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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Adeus ano velho, feliz ano novo!!!

O ano de 2015 está terminando. E apesar da correria habitual desta época, também é um momento propício para fazer uma reflexão pessoal a respeito dos últimos doze meses. O que vou escrever aqui provavelmente não interessa a muitas pessoas, mesmo assim vou compartilhar porque, talvez, um ou outro dos meus leitores possa se identificar.

O que dizer deste ano? Para mim 2015 foi especialmente desastroso. Posso dizer que já passei por épocas bem melhores ao longo da minha vida. O ano não começou ruim, na verdade eu tinha uma boa expectativa nos primeiros dias de janeiro: Tinha passado na faculdade e feito a matricula, tinha uma reserva financeira razoável, estava voltando de férias bem descansado e disposto para o trabalho, etc. Então, apesar da obscura vitória da Dilma em outubro de 2014 anunciar um ano de extremas dificuldades, achava que nenhuma crise me atingiria tão cedo. Só precisava de alguns elementos para as coisas andarem como eu estava planejando: A liberação do FIES até o final de janeiro e minha transferência para o turno do dia na empresa que eu trabalhava (servia também algum outro emprego, desde que o financiamento saísse logo). Pois bem, nenhuma destas duas coisas aconteceram. E foi aqui que algumas decisões erradas da minha parte arruinaram totalmente 2015 pra mim.

A “novela” do FIES se estendeu até o final do semestre, mas sempre havia a esperança do financiamento ser liberado a qualquer momento, desta forma eu não cancelei a matricula no início de fevereiro, como deveria ter feito. E para piorar, a crise atingiu a empresa que eu trabalhava, e em vez da transferência de turno solicitada, eles acabaram me demitindo no início de abril. Senti que ventos de dificuldades poderiam se abater em breve.... Procurei emprego em toda parte, primeiro no setor que havia acabado de sair, depois em outras áreas que eu já trabalhei e até em áreas onde nunca trabalhei. Mas o pior erro que cometi foi pedir um empréstimo financeiro com juros nas lojas Marisa. Em poucos meses o dinheiro da minha rescisão, do FGTS e do seguro-desemprego evaporaram e me vi num beco sem saída.

Outras áreas sofreram mudanças inesperadas também, por exemplo, na igreja que eu congregava a mais de quatro anos. Ao que parece, alguns atritos de natureza doutrinária que ocorreram em 2014 deixaram marcas profundas entre a liderança. Isso se confirmou no final de abril desde ano quando os líderes mais capacitados que tínhamos no ministério acabaram saindo da igreja (também eram os melhores músicos). Não vou entrar aqui no detalhe dos motivos pois são um tanto complexos. Ficou difícil para mim continuar participando do ministério de louvor, a igreja fica no outro lado da cidade. Até mesmo ir aos cultos se tornou complicado. 

No entanto, decidi continuar indo por um tempo, graças a gentileza de irmãos queridos que sempre me conseguiram uma carona na hora de voltar para casa. Mas, ao mesmo tempo, percebi em outras pessoas que minha presença ali já era dispensável e até incômoda. Nunca dei motivo algum para escândalos, nunca preguei ou ensinei heresias, sempre incentivei o estudo bíblico e a oração! Mesmo assim as confusões me encontraram, mesmo assim fui julgado com parcialidade... Acho que meu erro foi querer congregar em um lugar que valorize mais a Palavra de Deus do que uma “visão” ministerial que na maioria das vezes só serve para alimentar sonhos de grandeza neopentecostais. Eu quis ajudar, mas alguns acham que organização e ordem são sinônimos de “frieza” espiritual. Me afastei daquele local e como era de se esperar, ninguém veio me perguntar o que aconteceu, não fui procurado nem para dizer “tchau”. Obviamente fico triste com isso, mas nada que abale minha fé no Criador e na Igreja de Cristo.

Agora está tudo bem, estamos nos últimos momentos de 2015 e essas coisas são águas passadas... não guardo mágoa de ninguém (e isso é sério mesmo!), amo a todos em Cristo Jesus. Um ano novo está chegando, e em 2016, com a permissão de Deus, quero reconstruir o que os infortúnios destruíram esse ano. Não tenho tempo para ressentimentos e lamentações, só quero poder dizer como o salmista disse no Salmo 126:4 “restaura a minha sorte como as torrentes do Neguebe”. Que o Senhor possa nos dar paz, tranquilidade e saúde. E o que eu desejo a todos os que agora estão lendo esse pequeno blog, pois essas bênçãos valem muito mais do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar. Vamos em frente que a estrada será longa...


Um Feliz 2016!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Goatman, O homem-bode

Recentemente uma foto tem causado arrepios na internet; trata-se de uma figura demoníaca, metade bode e metade homem, que supostamente teria atacado um grupo de evangélicos que oravam no alto de um monte. O texto carece de fontes concretas, possui várias versões diferentes circulando na rede e obviamente é falso. Contudo, a lenda sobre essa estranha figura, semelhante aos mitológicos faunos e a Baphomet, é bem mais antiga e vem dos Estados Unidos.

O monstro é conhecido como Goatman e teria aparecido pela primeira vez em 1957 no condado de Prince George para um casal que namorava dentro de um carro estacionado na estrada. Ele tem pernas, cascos e chifres de bode, mas o andar é semelhante a um ser humano, pesa cerca de 130 quilos, 2 metros de altura e costuma carregar um machado de dupla face. O Goatman é muitas vezes relacionado ao deus Pã da mitologia grega e também ao “homem do gancho”, lenda bastante conhecida dentro dos Estados Unidos. Nos anos 70 e 80 foram registradas aparições também no Texas e em Louisiana. Antes mesmo desta história ter se espalhado pelo Brasil, novos relatos sobre o retorno da criatura já haviam surgido nas terras americanas, e segundo consta ela estaria novamente aterrorizando os moradores de Maryland.

As histórias sobre a origem desta criatura divergem bastante. Alguns falam que teria sido invocado em rituais satânicos (o bode é frequentemente associado ao satanismo), outros dizem que o monstro seria fruto de uma experiência mal sucedida realizada pelo departamento de agricultura de Beltsville, Maryland. Um doutor chamado Stephen Fletcher teria tentado cruzar o DNA de seu assistente William Lottford com o DNA de um bode, mas a experimento saiu errado e o rapaz se transformou na criatura.

Independentemente do número de histórias que circulam na internet, a foto que ilustra essa matéria é provavelmente falsa. Segundo o portal E-farsas, essa imagem foi criada em 2011 pelo ilustrador norte-americano Viergacht para participar de um concurso de fotomontagens promovido pelo site iO9. Viergacht afirma que usou algumas fotos que sua irmã tirou, mais imagens de um banco de dados e muito Photoshop para criar sua própria versão do homem-bode. O ilustrador não ganhou o concurso, nem o prémio de U$ 2000,00, mas se diz surpreso com a repercussão que sua imagem ganhou na internet, enganando pessoas até hoje.


Fontes: Portal Yahoo, MedoB e E-farsas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Plantando secularismo, colhendo o terror

Uma nova onda de terrorismo tem se espalhado pelo mundo. A humanidade tem vivido dias atribulados de medo e de incertezas. Embora todos saibam que esse fenômeno não é nenhuma novidade (pois o plano de dominação islâmica é muito antigo), as pessoas nunca se sentiram tão inseguras como agora. Temos a sensação desagradável de que as bases do chamado “mundo livre” estão começando a ruir diante de nossos olhos e não sabemos o que virá em seguida.

Mas, como as coisas chegaram a esse ponto? São muitos os fatores que estão levando o mundo à beira de uma nova guerra global. Porém, neste pequeno artigo quero me ater a um ponto específico: A destruição da moral judaico-cristã no ocidente. Por incrível que pareça, é comum algumas pessoas associarem esse assunto a um governo religioso. Isso é um erro grotesco! Não se trata de unir Igreja e Estado, muito menos de fazer com que todos os cidadãos vão para a igreja. Quem faz essa associação ou possui baixa capacidade cognitiva ou é mal-intencionado mesmo. O importante aqui é preservar os princípios básicos sob os quais toda a cultura ocidental foi levantada.

Não entendam mal por favor; realmente o governo precisa ser laico e democrático para garantir a liberdade de crença e de opinião para todos. Mas precisamos entender uma coisa: Não existe esse negócio de “sociedade laica”. Governo laico e sociedade laica são duas coisas bem diferentes e as mudanças que estão ocorrendo na Europa são prova disso. Faz anos que ouço falar sobre o esfriamento da fé cristã neste continente, as centenas de igrejas que são fechadas todos os anos refletem isso. Os europeus optaram pelo secularismo e o que vemos agora é o islã ocupando os espaços deixados pela falta do cristianismo.

Velhos conceitos como Deus, pátria, família, coragem, respeito e justiça estão sendo abandonados ou relativizados, afim favorecer um conceito distorcido de tolerância. De fato seria muito bom se as pessoas respeitassem as diferenças umas das outras; mas o problema é que a maioria dos países islâmicos não estão NADA dispostos a promover essa “tolerância” dentro de seus próprios territórios. Um grande derramamento de sangue de cristãos e de diversos outros povos que não professam a fé muçulmana tem acontecido nessas nações. Os países ocidentais poderiam evitar os massacres e perseguições se impusessem uma lei de reciprocidade aos governos do Oriente médio, mas não o fazem. E na contramão desta passividade política os seguidores de Allah têm se aproveitado para ganhar terreno no “mundo livre”. Estamos cientes que essa gente detesta nossa cultura, abomina nosso estilo de vida, abomina a liberdade que temos para crer ou não crer em alguma coisa; então não resta dúvida que tentarão impor a lei islâmica (sharia) a força quando tiverem um número adequado de colaboradores. Aliás, já podemos ver isso acontecendo diante de nossos olhos até mesmo em pequenas cidades dentro dos Estados Unidos. Entenda que a linha que separa radicais e moderados é muito tênue, pois quem já leu o Alcorão sabe que os radicais só estão cumprindo os mandamentos "sagrados" do livro deles. E a imprensa irresponsável insiste na história de uma “minoria radical” manchando a imagem da "religião da paz".

O que esperar do futuro? Será que ainda podemos salvar nossa liberdade? Sou pessimista quanto a isso, pois parece que o bom senso e a lógica do ocidente estão entorpecidos pelo multiculturalismo e pelo politicamente correto. Não esboçam mais reação, nem mesmo para reverter a baixa taxa de natalidade entre as famílias europeias. Se não nascerem mais crianças a própria cultura do velho mundo corre o risco de desaparecer e ser substituída pela cultura muçulmana, tanto pela imigração em massa, quanto pela alta fertilidade dos imigrantes. Coisa que o próprio Muamar Kadhafi, ex-presidente da Líbia já havia previsto. 

Não se engane, apesar de aliados estarem bombardeando regiões controladas pelos terroristas na Síria, não há no horizonte nenhuma medida concreta para vencer a guerra cultural contra o islã. A única força capaz de fazer frente contra essa ideologia de morte é o cristianismo, mas este tem sido cada vez mais recusado pelos ocidentais. Muitos ateus e humanistas se alegram com o sumiço do cristianismo na Europa, mas quero ver até onde poderão aguentar o pesado julgo do islã, pois num confronto entre uma sociedade ateia e uma sociedade religiosa adivinha quem ganha?

Todos colhem o que plantam... A Europa e a América plantaram esse secularismo patético e agora tragicamente estão colhendo o terror.



sábado, 21 de novembro de 2015

Resenha: Defendendo sua fé – uma introdução à apologética

Vivemos em uma época em que o ambiente acadêmico tem se tornado cada vez mais hostil para aqueles que professam a fé cristã. A influência ateu-humanista, especialmente nas universidades e nas escolas públicas, tem iludido milhares de alunos todos os anos, fazendo-os pensar que nossas crenças são ingênuas e incultas. Tragicamente muitos jovens cristãos, por não receberem um ensino apologético adequado em suas comunidades, acabam se intimidando com essa pressão e silenciam, ou pior... Terminam por apostatar da fé para dar crédito a mentiras. Diante desta realidade, o estudo da apologética se mostra extremamente importante, inclusive como arma evangelística, pois muitas pessoas são simpáticas ao cristianismo, mas acham que fé e razão são antagônicas.

O livro “Defendendo sua fé – uma introdução à apologética” do professor R.C Sproul é uma ferramenta preciosa para todos que desejarem adquirir bons argumentos para defender sua fé e não ser humilhado, nem desacreditado por pseudo-intelectuais. A linguagem usada no livro é bem clara, simples de entender e ao mesmo tempo profunda, abordando dois temas essenciais: A existência de Deus e a autoridade da Bíblia.

O Dr. Sproul apresenta os quatro princípios fundamentais da epistemologia, o estudo de como se obtém o conhecimento, e faz uma explanação detalhada de cada um deles, a saber: 1- A lei da não contradição; 2 – A lei da causalidade; 3 – A confiabilidade básica (embora não perfeita) na percepção dos sentidos e 4 – O uso analógico da linguagem.  Essas premissas são indispensáveis para o conhecimento científico sólido e, ao contrário do que muitos pensam, são sustentadas pela Bíblia. O autor mostra, logo de início, como os mais famosos pensadores ateus, em seus argumentos contra o teísmo, acabam negando um ou mais desses princípios. Porém, um bom apologista cristão jamais deve abrir mão desses quatro pontos ao realizar sua defesa da fé, caso contrário certamente fracassará em um embate intelectual. Assim, durante cinco capítulos são abordados temas importantes como relativismo existencial; contradição x paradoxo; causalidade e positivismo lógico, citando o trabalho de importantes filósofos como Immanuel Kant e Hume.

O capitulo nove trata da relação entre a teologia natural e a ciência mostrando a importância do trabalho de Tomás de Aquino sobre o tema. Para nível de esclarecimento, a “teologia natural” discute como obter informações sobre Deus por meio da natureza. Outro tópico importante neste capítulo fala da ascensão do averroísmo, ou seja, a ideia de que uma premissa pode ser verdadeira em filosofia e falsa em teologia ao mesmo tempo (ou vice-versa). Essa linha de pensamento se espalhou rapidamente pelas universidades europeias do século XIII e ainda persiste em nossos dias. Apesar de popular, o averroísmo quebra pelo menos um dos princípios fundamentais mostrados anteriormente, a lei da não-contradição, e, portanto, deve ser refutado.

Temos também um estudo sobre a existência de Deus baseada nas quatro possibilidades básicas para explicar a realidade que nos cerca. Se uma das possibilidades é verdadeira as outras devem ser falsas. A primeira explicação possível sobre a realidade diz que nossas experiências são uma ilusão; a segunda é que a realidade foi auto-criada; a terceira é que é auto-existente (sempre existiu) e a quarta sustenta que o universo é criado por “algo” auto-existente. Não preciso dizer que a primeira possibilidade é desmanchada facilmente pelo filósofo René Descartes, pai do racionalismo moderno. Na segunda, existe uma impossibilidade lógica, logo o autor gasta pouco tempo com ela e dedica um tempo maior de estudo às últimas duas opções. Mas, resumindo, mostra basicamente que “se algo existe, então Deus existe”. O autor também desmistifica de forma espetacular o niilismo de Nietzche e a psicologia ateísta de Sigmund Freud.

Na parte VI e última parte do livro, Sproul defende a autoridade da Bíblia como palavra de Deus, mostrando toda sua coerência e simetria. A Bíblia é basicamente um documento histórico confiável e os achados arqueológicos confirmam constantemente a confiabilidade histórica das escrituras. Ainda nesta questão, o autor faz uma apologia à integridade do ensino de Jesus e do testemunho do Espírito Santo.

Enfim, apesar de ser apenas uma obra de introdução à apologética, esse livro cumpre a proposta do autor e pode ajudar bastante aos cristãos que desejam defender sua fé de maneira convincente e lógica contra um mundo cada vez mais arrogante e tolo. Sabemos que novos sistemas de pensamento sempre irão surgir para nos confrontar, mas não precisamos temer; pois, se a Palavra de Deus for verdadeira – e é – Ela sempre irá prevalecer. Filosofias alternativas vem e vão, mas o cristianismo ortodoxo sempre permanece.

No mais, que possamos seguir o conselho do apóstolo Pedro:
"Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer um que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês."

(1 Pedro 3:15)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NASA avista algo saindo de um buraco negro.

Desde que foram descobertos, os buracos negros exercem fascinação sobre a humanidade e mexem com a nossa imaginação devido a sua natureza enigmática. Esses objetos celestes são dotados de uma gravidade tão poderosa que nada pode escapar de sua atração, nem mesmo a luz! Não se sabe onde vai parar toda essa matéria sugada pelos buracos negros quando desaparece no horizonte de eventos. Por isso ocasionalmente surgem teorias ligadas a “passagens” para outras dimensões e universos paralelos. E essa semana uma descoberta intrigou ainda mais os astrônomos...

A Agência Espacial Americana (NASA) avistou algo estranho saindo de um buraco negro supermassivo conhecido como Markarian 335. Um halo parece ter sido “lançado” no espaço, seguido por um pulso maciço de energia de raios-X. A observação foi realizada através do conjunto do telescópio espectroscópico nuclear (NUSTAR). Os cientistas ainda não sabem exatamente o que aconteceu e estão tentando descobrir o que seria este “algo”.

"Esta é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda", disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary. "Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros supermassivos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo." Fiona Harrison, pesquisadora do NUSTAR, observou que a natureza da fonte energética é misteriosa, mas acrescentou que a capacidade de registrar um evento como esse deve fornecer algumas pistas sobre o tamanho e estrutura do buraco-negro e novas informações sobre o papel dos buracos-negros no Universo.

Felizmente, para nós humanos, este buraco-negro está localizado a uma considerável distância de 324 milhões de anos-luz da terra. Então, não importa o quão estranho e devastador sejam estes fenômenos descobertos, eles não devem ter nenhum efeito sobre nosso cantinho da galáxia.


Fonte: Blastr

sábado, 17 de outubro de 2015

Vulnerabilidade diante das catástrofes

Tempestades, furacões, tornados, inundações, secas e terremotos atingem a humanidade todos os anos causando incontáveis prejuízos materiais e levando preciosas vidas humanas a morte. Ninguém que mora sobre a face da terra está livre dos desastres naturais. Essa semana pesadas chuvas caíram sobre o Rio Grande do Sul, deixando centenas de pessoas desabrigadas, tanto no interior quanto na região metropolitana. E na última quarta-feira, uma forte chuva de granizo se abateu sobre várias cidades, destruindo os telhados de muitas casas, inclusive da minha!

Foi uma noite terrível. Era cerca de 22:00 horas quando o céu foi tomado por relâmpagos que não paravam de cair nem por um minuto. Em seguida, pedras de gelo do tamanho de bolas de Ping-pong despencaram das nuvens abrindo buracos enormes nas telhas. Foi uma correria para salvar nossas coisas de valor da forte chuva que começou a cair dentro de casa e ainda precisamos varrer continuamente a água até as 3:00 horas da madrugada para evitar uma inundação maior. O pátio também ficou completamente alagado. Felizmente – exceto pelo telhado – os prejuízos foram mínimos pois conseguimos remover quase todos os objetos para outra parte da casa onde o teto é de concreto. Muitos, porém, perderam quase tudo. No outro dia foi grande o movimento de pessoas consertando o telhado e fazendo compras nas ferragens e madeireiras. Moro há 30 anos neste lugar e nunca tinha visto isso aqui.

Esse fato inédito me fez perceber o quanto nós, cidadãos comuns, estamos extremamente vulneráveis aos “castigos” da natureza e parte disso se deve a nossa própria cultura. É comum acharmos que nada vai acontecer conosco e por isso não temos o hábito de se precaver para enfrentar possíveis situações de risco. Quantos tem o costume de estocar alimentos e água em casa? Quantos tem reservas de combustível, pilhas e lanternas para o caso de um blackout prolongado? Quantos tem uma reserva financeira emergencial? Quem gasta tempo estudando rotas de fuga ou planejando meios de proteger a casa e a família de algum infortúnio? São poucos os que pensam nestas coisas. Mas são questões que deveriam ser consideradas seriamente, ainda mais por aqueles que não são ricos o bastante para simplesmente se mandar para outro lugar qualquer do país ou do mundo.

Até mesmo uma simples falta da água nos mostra o quanto estamos fragilizados e dependentes do Estado e dos órgãos públicos: A maioria das casas não tem reservatórios e ficam sem água potável em poucas horas. Os estoques dos mercados se esgotam rapidamente, então não se pode confiar neles. Para quem mora em apartamento é mais complicado, mas quem mora em uma casa pode investir em boas caixas d’agua ou em uma pequena cisterna para captar água da chuva. Isso pode suprir uma família por meses.


Outra coisa importante que deveríamos pensar é que esses desastres naturais podem causar violentos distúrbios urbanos (assaltos, saques, etc.) gerando um estado de sítio. O que seria de nós se tivéssemos que passar seis meses trancados em nossas casas? Não é caro, nem difícil fazer uma armazenagem adequada de grãos e outros alimentos não perecíveis, mas são poucos os que a fazem. Quem tem espaço, pode plantar pequenas árvores frutíferas, hortaliças ou vegetais, e não precisa ser um espaço muito grande. Ter uma ou mais armas também é importante para rechaçar uma eventual invasão. Não vai querer deixar sua mulher e seus filhos à mercê de bandidos, não é?

E se ficássemos sem energia elétrica? Tempestades como as que ocorreram essa semana aqui na minha região, podem deixar uma localidade sem luz por vários dias e isso já causa um prejuízo enorme. Mas algo ainda mais grave pode acontecer. Uma tempestade solar geomagnética causada por um buraco de massa coronal pode destruir satélites e inutilizar TODOS os equipamentos eletrônicos que usamos, levando a humanidade de volta ao estilo de vida do século XVIII. Isso já aconteceu em 1859, no início da era dos telégrafos e há relatos de postes que incendiaram ou soltaram faíscas com o brilho intenso vindo do céu. Na época as pessoas pouco sentiram os efeitos, mas agora a civilização é muito mais dependente da energia elétrica e dos meios de comunicação. E até podemos imaginar o caos em que o mundo mergulharia!

O que faríamos sem internet, telefone celular ou telefone fixo funcionando para uma comunicação imediata com as pessoas que amamos? Teremos combustível suficiente para buscar alguém em um ponto mais distante ou para enfrentar o frio e a escuridão das noites? Será que temos um plano para reunir a família em um local seguro? A maioria certamente nem pensa nisso.

O transtorno causado pela chuva de granizo foi pouco se comparado aos transtornos que podem ser causados pela tempestade solar ou por um terremoto. Por isso, acredito que vale a pena deixarmos de gastar nosso precioso dinheiro apenas em coisas fúteis. As coisas que mencionei como: um armazenamento de comida, uma reserva de água e combustível, a posse de uma arma, um plano de defesa e fuga da cidade e uma reserva de dinheiro podem ser vitais para a sua sobrevivência e a de sua família em um futuro incerto. E não é preciso ter muita grana. Um pequeno investimento, uma pequena ação a cada mês pode ser feita no sentido de obter um bom planejamento em caso de calamidade. Isso não é loucura, nem paranoia, é prudência. Melhor é ter tudo pronto e não precisar do que precisar e não ter nada.

Pense nisso!

Crédito da segunda foto: Leonardo Savaris

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Noruega: as estranhas luzes do vale Hessdalen


Na região central da Noruega, um pequeno vale com cerca de 15 Km de extensão esconde um mistério que já dura décadas. Entre os anos de 1981 e 1984, os moradores do vale Hessdalen relataram o aparecimento de estranhas luzes na região.
Esses pontos luminosos costumavam aparecer em três tipos diferentes: Luzes grandes e amarelas que permaneciam no céu por até 2 horas; Flashes brancos e azuis que se movimentavam rapidamente pelo ar e finalmente luzes que pareciam atrair outros pontos luminosos menores. Isso causou a chegada de muitos curiosos e especialistas vindos do mundo inteiro para observar as misteriosas luzes.

Os primeiros relatos destes aparecimentos na região datam da década de 1940. No entanto o auge do fenômeno ocorreu entre dezembro de 1981 até o final de 1984 quando mais de 20 luzes eram registradas em apenas uma semana! A partir de então a frequência foi diminuindo até chegar a média atual de 20 ocorrências por ano.

No verão de 1983 foi criado o “projeto Hessdalen” e uma grande investigação de campo foi realizada de 21 de janeiro a 26 de fevereiro de 1984; mas não chegaram a nenhuma conclusão sobre a causa do fenômeno. Mais tarde, em 1993, um grupo de estudantes da Ostfold University College resgatou o projeto Hessdalen e em 1998 inauguraram uma estação de medição automática [Automatic Measurement Station, AMS] responsável por monitorar o vale 24 horas por dia. Porém, nem toda a tecnologia envolvida nestes projetos, foi capaz de dar uma resposta plausível até agora.

Um grande número de teorias foi levantado para tentar explicar os misteriosos eventos. E a explicação mais comum atribui à combustão causada por nuvens de poeira do fundo do vale, que contém em abundância um produto químico conhecido como escândio, uma combinação química adequada poderia causar uma reação. Outros dão uma explicação bem mais simples e fantástica ao mesmo tempo: Extraterrestres. Essa é a causa de tantos ufólogos estarem entre os especialistas que investigam o vale. Apesar de tanta discussão sobre o assunto, a resposta final sobre as luzes estranhas permanece inconclusiva por tempo indeterminado...


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Bactéria descoberta por cientistas russos pode gerar 'elixir da juventude'

Agência Sputnik - Um grupo de cientistas russos descobriu uma antiga linhagem de bactérias no profundo solo siberiano que poderiam levar ao desenvolvimento de organismos capazes de destruir moléculas de petróleo, transformando-as em água e gerando o rejuvenescimento da saúde geral dos seres vivos, semelhante ao "elixir da vida".

Se for bem desenvolvido, a descoberta pode levar a um avanço na proteção ambiental, assim como as bactérias podem gerar a limpeza dos vazamentos de petróleo e vazamentos químicos perigosos, transformando-os em água. Quem afirma Viktor Cherniavskiy, médico e epidemiologista russo, em entrevista à agência Sputnik.

As bactérias remontam a mais de 18 mil anos, e foram encontradas no solo siberiano juntamente com os restos de um mamute em região russa de Yakutia. Segundo Cherniavsky, quando as antigas bactérias foram descobertas, o grupo de investigação científica de cerca de 10 cientistas de várias cidades da Sibéria descobriu que os microrganismos antigos tinham o potencial para mudar o mundo.
“Ninguém jamais descobriu as bactérias que nós descobrimos, por terem sido mantidas congeladas sob a terra durante milhares de anos", disse Cherniavskiy.

O especialista também advertiu que antes de mais trabalho possa ser feito, os cientistas precisam descobrir se as bactérias não contêm cepas, escondidas sob o solo, que poderiam perigosas para as pessoas. Felizmente, até agora, os cientistas não encontraram efeitos prejudiciais.

Há poucos dias, a mídia russa informou sobre os micro-organismos antigos que poderiam levar ao desenvolvimento de um "elixir da vida", uma substância que supostamente poderia dar às pessoas a juventude sem fim. Segundo relatos, os cientistas de Novosibirsk, Ekaterinburg e Yakutsk testaram uma substância probiótica, derivada das antigas bactérias, em ratos velhos de laboratório.

“Os resultados foram surpreendentes. Os ratos velhos mostraram sinais de rejuvenescimento com o experimento — a sua saúde em geral melhorou e eles recuperaram habilidades de reprodução, perdidas devido à idade avançada. Agora, se a mesma substância for dada a pessoas, isso poderia causar uma melhora significativa em sua saúde, levando, inclusive, à descoberta de um "elixir da vida", especula Cherniavskiy.

Infelizmente, é muito cedo para dizer quando isso poderia acontecer devido às leis que proíbem os testes em seres humanos. No entanto, o epidemiologista russo disse que durante séculos foram conhecidas populações locais no nordeste da Sibéria com saúde muito boa em idade muito avançada, apesar das condições ambientais muito adversas. Segundo o especialista, isto poderia ter sido causado porque essas populações consumiam comida local que continha partículas de bactérias antigas.

FONTE ORIGINAL: SputnikNews Brasil

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ex-assessor do governo britânico sugere: "ARMAZENEM COMIDA E ÁGUA EM CASA PARA O QUE SE APROXIMA"

Tomei conhecimento desta notícia essa semana, e ela está se espalhando rapidamente em diversos sites e blogs; talvez o alerta esteja relacionado com um iminente estouro da bolha imobiliária chinesa. Esse desastre pode ocorrer a qualquer momento, dentro de poucos meses ou alguns anos, levando o mundo a um caos econômico sem precedentes. A questão não é se vai acontecer, mas QUANDO vai acontecer!

Armazenar água e comida ou mesmo PRODUZIR o próprio alimento é uma ideia excelente já que em um regime de exceção não seria muito seguro sair às ruas. Na verdade, até mesmo o desabastecimento dos estabelecimentos comerciais e armazéns deve ser cogitado o que aumenta ainda mais a necessidade de estocar víveres para pelo menos uns quatro meses ou mais dependendo do tamanho da família.
Após a notícia, deixarei um tutorial que encontrei no Youtube ensinando como armazenar grãos em garrafas “pet”, vale a pena assistir, pode ser útil.

Segue a notícia...

Damian Mcbride, um ex-assessor do primeiro ministro britânico Gordon Brown, aconselha que as pessoas armazenem comida enlatada e água engarrafada, já que, segundo ele, as bolsas do mundo todo estão ao ponto de cair. Damian McBride, insinua que a queda das bolsas de valores poderia dar lugar a ondas de distúrbios civis ou outras situações nas quais não seria razoável sair de casa.

"Dica N° 1 para o desastre que se aproxima: guardem dinheiro em espécie em um lugar seguro; não estejam seguros de que os bancos e caixas eletrônicos esterão abertos, ou que os cartões de crédito funcionarão."

"Dica N°. 2: Você tem água engarrafada, produtos enlatados e outros artigos essenciais suficientes para viver um mês trancado em casa? Se não tiver, compre-os agora".

"Dica N°. 3: Combine um ponto de reunião com seus entes queridos em caso dos meios de transporte e as comunicações serem cortadas; um local onde possa cuidar de todos".

Mcbride já aconselhou seu antigo chefe, Gordon Brown, o qual nacionalizou todo o sistema bancário durante a crise de 2008.

Segundo Mcbride: "o que se aproxima é 20 vezes pior que a crise de 2008", fazendo referência a um iminente crash econômico global. As advertências catastróficas de McBride no Twitter, foram amplamente ridicularizadas por muitos usuários. McBride foi assessor especial de Gordon Brown e chefe de comunicações do Tesouro durante um curto período do governo trabalhista.

Via Libertar.in

FONTES ORIGINAIS:

TUTORIAL: COMO ARMAZENAR GRÃOS EM GARRAFAS PET


quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estrasburgo: A praga da dança de 1518

Em julho de 1518, um curioso fenômeno conhecido como dançomania tomou conta de centenas de pessoas na cidade de Estrasburgo (França). Tudo começou quando, aparentemente sem motivos, uma mulher chamada Frau Toffea saiu de casa e começou a dançar freneticamente pelas ruas da cidade. Ela permaneceu dançando sem parar por cinco ou seis dias até cair morta por exaustão; mas a essa altura outras trinta e quatro pessoas já haviam se juntado a ela naquela bizarra dança, e cada vez mais pessoas foram sendo contagiadas. Depois de um mês, o número de dançarinos pelas ruas de Estrasburgo (um importante centro comercial da época), já eram mais de quatrocentas pessoas.

Uma quantidade considerável de documentos históricos, crônicas locais, sermões, observações médicas e notas do conselho municipal, não apenas comprovam este fato, mas afirmam que essas pessoas estavam mesmo interpretando passos de dança e não apenas se contorcendo aleatoriamente.

Como o número de infectados chegou a centenas, as autoridades e nobres começaram a ficar preocupadas. Após as causas sobrenaturais (que eram levadas muito a sério) terem sido descartadas, médicos e especialistas também foram consultados, mas não deram nenhuma resposta satisfatória: Afirmaram que o problema era natural e a causa seria “sangue quente”, a medicina da época acreditava que o aquecimento do sangue no cérebro poderia levar a loucura.

A solução encontrada foi desastrosa: Deixar que as vítimas dançassem e dançassem sem parar até o desejo pela dança se esgotar por conta própria e o afligido recuperar os movimentos do corpo. Para isso a prefeitura abriu dois salões na cidade, colocou um palco de madeira no local do evento e, acreditem, contratou músicos e dançarinos profissionais para acompanharem os doentes em seu frenesi. Obviamente a estratégia falhou e após quase dois meses a maioria das pessoas contagiadas acabou morrendo em consequência de derrames, ataques cardíacos e exaustão devido ao calor. Outros desmaiaram nas ruas ou se arrastaram esgotados até suas casas. Depois deste desastre, muitos associaram o problema a uma suposta praga enviada por um religioso conhecido como São Vito. Apesar das muitas teorias, até hoje não se sabe ao certo o motivo para tanta gente ter literalmente dançado até a morte.


Dançomania: Outros casos e teorias

O fenômeno ocorrido em Estrasburgo ficou conhecido como “a praga da dança de 1518” e apesar de bastante incomum, não foi o único registrado na história. Pelo menos sete casos de dançomania aconteceram na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Um dos casos mais antigos aconteceu em Aquisgrano, Alemanha, em 24 de junho de 1374, quando dezenas de pessoas saíram às ruas dançando freneticamente, gritando e tendo alucinações; mesmo depois de caírem exaustas no chão, continuavam a se contorcer e ocasionalmente espumavam pela boca.

Partindo do princípio de que estes incidentes são reais e muito bem documentados, a grande questão que intriga historiadores e médicos é só uma:
O que desencadeia as dançomanias?

Várias são as teorias, uma das mais divulgadas é a de que o surto coletivo teria causa na ingestão de uma espécie de fungo (Ergot fungi) que cresce nos talos úmidos de alguns cereais como o centeio. No entanto, essa teoria, criada por Eugene Barackman, é contestável pois a intoxicação pelo fungo poderia causar alucinações e convulsões, mas não os movimentos coordenados de uma dança. A peste negra, que devastou o continente na idade média, também foi descartada porque as datas não fecham. O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética, mas há evidências de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos).

Outra tese bastante aceita é a de que foi uma histeria coletiva desencadeada por diversos fatores. Tempos de fome extrema, pragas e a opressão dos mais poderosos, teriam causado um stress emocional muito grande em parte da população mais pobre, afetada pelas mazelas sociais. O historiador John Waller, autor do livro “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”, que trata do assunto, afirma que ocorreram momentos de grande penúria em 1492, 1502 e 1511; invernos rigorosos, verões abrasadores, granizo e tempestades de neve acabaram com as plantações e a fome se alastrou. Além disso, os donos de terra aumentavam os impostos e decretavam diversas proibições à população - como pescar e caçar em suas propriedades, o que poderia apaziguar um pouco a fome.

A pressão física e mental tornou as pessoas mais condicionadas; quando elas viram pessoas "amaldiçoadas" por São Vito, acreditaram que elas também estavam amaldiçoadas e se uniram de forma inconscientemente, conta Waller. Nesse caso, o stress psicológico só se manifestou através da dança porque a sociedade da época acreditava em muitas ideias místicas e as crenças supersticiosas de que São Vito poderia lhes enviar esta praga tornou isso realmente possível. É uma ideia bem elaborada e bem interessante. Contudo, prefiro ficar com a hipótese de que eles ingeriram algum tipo de droga sem conhecer, já que o mofo mencionado anteriormente tem tartarato de ergotamina que é um componente do LSD (droga conhecida por causar efeitos psicodélicos).

Também pode ser que o historiador John Waller tenha razão... Quando fazia essa pesquisa, achei que os casos de dançomania tem certa semelhança com as atividades praticadas pelos profetas extáticos do antigo Israel, estes lançavam mão do recurso da música para entrar em um êxtase coletivo que costumava ser contagioso e também podia durar vários dias. Nunca saberemos o que de fato aconteceu naquele verão de 1518 em Estrasburgo, mas não tenho a menor dúvida de que esse tipo de coisa pode ainda acontecer em nossos dias, se é que já não acontece!


Para saber mais:


terça-feira, 18 de agosto de 2015

O clamor de uma nação inteira

No último domingo, 16 de agosto, uma parcela significativa da população brasileira novamente voltou às ruas para demonstrar todo seu descontentamento com o atual governo. Foi a terceira mega manifestação que ocorreu no ano. 
Estes protestos fazem parte de uma luta dura e desesperada do povo brasileiro, diante de uma situação que se tornou caótica. Os doze anos de intensa corrupção, malandragem e incompetência do governo petista, finalmente culminaram em uma crise econômica e política sem precedentes na história recente do país. 

Quando escrevi meu comentário (quase profético) sobre o resultado final das eleições do ano passado, já imaginava que o Brasil em breve colheria os frutos amargos da escolha nas urnas. Se bem que não dá para dizer que o resultado foi uma escolha do povo; afinal, como acreditar em transparência quando não é possível fazer recontagem de votos, quando temos a empresa venezuelana Startmatic na organização das urnas eletrônicas e um ex-advogado do PT presidindo o TSE? Tudo aponta para uma imensa fraude!

Apesar de já esperar choro e ranger de dentes, confesso que fiquei surpreso com a rapidez com que essa crise evoluiu. Nossa presidente se superou. Mentiu, mentiu e mentiu como o demônio, tomando ela mesma todas as medidas impopulares com que acusava seus adversários políticos: Cortes na educação, aumento de impostos, aumento nas contas de luz, aumento da gasolina, “regulação” de direitos trabalhistas, cortes nos programas sociais.... Isso sem falar nas numerosas denúncias de corrupção investigadas pela operação lava-jato, provando que o mar de sujeira da administração atual - e da anterior - parece não ter fim!

O resultado de tudo isso foi a reação do povo que finalmente disse “chega! ”. Temos atualmente um governo ilegítimo (apesar de juridicamente parecer legítimo). Dilma perdeu a pouca governabilidade que tinha e até mesmo antigos partidos aliados começaram a desertar. Seu governo tem apenas 7% de aprovação, enquanto isso o desemprego dispara. Porém, em vez de tomar uma nobre atitude renunciando em favor do povo brasileiro, a presidente prefere empinar o nariz arrogantemente, prolongando o sofrimento de todos.


E não é para menos, ela ainda tem aliados poderosos. Infelizmente os inimigos dos brasileiros são muitos: O governo, O senado (na pessoa de Renan Calheiros), os movimentos sociais, vários sindicatos, as empresas subsidiadas pelo governo e finalmente... uma poderosa MÍDIA CHAPA BRANCA entre outros. Sim, temos a triste realidade de ver a classe jornalística minimizando temas graves, maquiando fatos importantes e relativizando tudo para defender um governo perverso. E ainda tem a militância de ambientes virtuais petista (MAV), que é paga pelo governo para espalhar desinformação e calúnias na internet. E, acredite, até mesmo a imprensa internacional está contra os brasileiros. Estamos praticamente sozinhos.


As manifestações devem continuar!

Mas não podemos desistir. Essas forças que hoje dominam a nação, tentarão afundar esse vigoroso movimento cívico em uma espiral de silêncio. Tentarão esfriar o ânimo do povo acusando-os de golpistas e elitistas. Continuarão usando o velho princípio da propaganda nazista que diz: “uma mentira contada muitas vezes torna-se verdade”. Não caia nessa! 
As manifestações não são inúteis, o desenrolar dos fatos no cenário político desde o mês de março são provas disso. Até os tradicionais bundões do PSDB já estão começando a se posicionar a favor do impeachment, cassação ou renúncia da líder do executivo. Todos os opositores do povo brasileiro precisam ser pressionados, inclusive a imprensa e os outros partidos políticos.

Estive nas ruas de Porto Alegre no domingo e pude presenciar um sentimento patriótico que não vemos há muito tempo, nem mesmo nas copas do mundo. Também pude notar que há vários grupos unidos pelo mesmo propósito; são intervencionistas, liberais, separatistas e até monarquistas, todos pedindo o fim do governo socialista e populista do PT. O que virá depois? Essa análise não pretendo fazer agora, o mais importante no momento é virar essa página negra, ou melhor... essa página vermelha da história do país. Uma coisa de cada vez.

Parece que outra mobilização está sendo organizada para o dia 07 de setembro. Se for confirmada, mais uma vez pretendo estar lá... nas ruas. Não é tempo de ficarmos em casa, pois sabemos do imenso perigo que essa ideologia maldita representa para o Brasil. Basta ver o estrago que o marxismo cultural causou nas sociedades de Cuba, Venezuela, Argentina, Laos, Coréia do Norte e China. Estamos falando de mortes, perda de direitos e liberdades, recessão econômica e pobreza, totalitarismo e toda sorte de outras desgraças. Obviamente desejamos esse monstro longe das nossas famílias. 
Deus salve essa pátria!




sexta-feira, 31 de julho de 2015

Caça esportiva: Reflexo da estupidez humana


No início do mês de julho, o famoso leão Cecil, um símbolo africano e morador do parque nacional de Hwange no Zimbábue, foi morto por um dentista americano que teria pago a quantia de 60 mil dólares (cerca de R$ 200.000) pelo “direito” de fazer o safári e abater o felino. Esse fato veio a público essa semana e gerou grande comoção no Zimbábue e em outras partes do mundo. 
Diversas organizações de defesa dos animais lamentaram o ocorrido, não apenas porque o leão era uma estrela do parque e atraia muitos turistas, mas também pela forma como foi morto: Uma flechada deixou-o agonizando por 40 horas até que foi encontrado pelos caçadores e abatido com um tiro. Em seguida, Cecil foi decapitado e teve a pele arrancada, sua carcaça foi deixada para apodrecer na savana.
Mas, como era de se esperar, não faltou gente se manifestando a favor da covarde e estúpida atividade denominada como “caça esportiva”, e os argumentos são os mais ridículos possíveis. Alguns defensores do atirador ricaço afirmam que o ser humano vale muito mais do que qualquer animal e acham que a mídia está fazendo muito barulho em cima do caso. Como se uma coisa anulasse a outra.

É óbvio que o valor de um ser humano é incalculável e exatamente por isso, não podemos fechar os olhos para o massacre de milhares de cristãos no oriente médio e na África por causa de sua fé, nem esquecer os milhões de bebês mortos em clínicas de aborto ao redor do mundo (sugiro que deem uma lida sobre o tal "Planned Parenthood"). Não podemos ficar indiferentes às populações pobres que morrem de FOME na Ásia e na África. Mas isso não quer dizer que dá para ignorar a perversidade com que foi morto o coitado do Cecil. Aliás, quem defende o bem-estar humano deveria é estar indignado com o valor absurdo que o americano pagou pelo “prazer” de abater o leão. Essa quantia ajudaria a melhorar a vida de muitas comunidades pobres no próprio Zimbábue, não é? Há também aqueles que lançam mão de um argumento pseudo-religioso: “O homem é a coroa da criação divina e Deus nos deu a terra para que a dominássemos...” Esse pessoal tem um sério problema com hermenêutica, pois a palavra “domine” não significa matar e poluir irresponsavelmente. Um erro grave de interpretação.

Olha, quem costuma acompanhar minhas postagens aqui no blog ou nas redes sociais, sabe que eu sou um convicto defensor do direito ao porte de armas para os cidadãos de bem. Armas são importantes ferramentas de defesa, tanto para agressores humanos como para conter um ataque de um animal selvagem. São também essenciais para quem depende da caça para sobreviver, pois há pessoas que vivem longe dos grandes centros urbanos, em regiões tão inóspitas e geladas que o abate de um alce ou mesmo um urso para servir de alimento é questão de vida ou morte. Quem já assistiu séries como ‘Homens da montanha’ sabe bem do que estou falando. Porém NADA justifica a prática da caça esportiva; nada que não seja apenas sadismo (matar criaturas livres por puro prazer) e vaidade. Por incrível que pareça, tem homens que fazem isso numa tentativa patética de afirmar sua masculinidade. 

Agora o infeliz dentista se diz arrependido. Em suas lamurias diz que achava estar fazendo um procedimento “legal” e entrou em pânico quando viu a coleira com o localizador no leão. Aprendam uma coisa amigos leitores: nem tudo o que é “legal” é necessariamente moral. E definitivamente esse tipo de passatempo é extremamente imoral. Especialmente em nosso tempo, onde o ser humano tem devastado florestas, sujado os oceanos, envenenado mananciais e tudo isso em nome do dinheiro.

Seria muito legal se um dia a humanidade evoluísse a tal ponto que questões como essa não fossem nem mais discutidas. Mas, infelizmente parece que, a despeito do avanço tecnológico, caminhamos em direção ao caos e não a iluminação do entendimento. Então, continuarei defendendo o que é certo. Vou continuar contra o desarmamento civil; vou continuar chorando e protestando contra massacres de cristãos; permanecerei contrário a prática do aborto e nessa lista entra também o meu repúdio à caça esportiva. Há muitas causas boas para defendermos e mesmo que algumas sejam mais importantes e urgentes que outras, repito: Uma luta não anula a outra!
Por enquanto é isso pessoal, um abraço a todos.
                                                                                                                                             
                                                                                                                                    O Koiote


domingo, 26 de julho de 2015

Suposta criatura humanoide é flagrada no México

Um vídeo gravado no início deste mês em uma fazenda no interior do México, está sendo motivo de intenso debate nas redes sociais e em programas de TV do México e dos EUA. O proprietário, que não quis se identificar, afirmou ter ouvindo um barulho no lado de fora da casa e saiu para verificar com a câmera do celular ligada. O homem estava filmando a piscina quando escutou novo barulho vindo do telhado e, ao apontar a câmera para cima, vê um ser humanoide caminhando nas telhas. Ele era bem alto, tinha uma cabeça minúscula e a cor da pele era rosa. A estranha figura parou por um instante, ao que parece percebeu a presença do observador, em seguida se esgueirou para o outro lado do telhado, sumindo do alcance da câmera. O vídeo original tem cerca de 2 minutos.

O incidente teria ocorrido nos arredores da cidade de Nuevo Laredo, leste do México. Internautas tem discutido sobre a veracidade da filmagem já que, atualmente, existem vários programas de manipulação de imagens. Apesar da má qualidade do vídeo (Curiosamente, todos os vídeos de supostos aliens têm qualidade ruim), especialistas se disseram intrigados com essa aparição, pois o mesmo não tem indícios de fraude. 
As informações são do telejornal mexicano “La Manãna”.

Fonte: Portal Yahoo

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