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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Entrevista na Rádio Metropolitana de Canoas


Semana passada estive presente no “Comando da tarde”, programa que meu amigo Lucas Santana apresenta todas as segundas, quartas e sextas-feiras pela Rádio Metropolitana. 
A entrevista, no entanto, foi ao ar, ao vivo, em um programa especial na quinta-feira à tarde. No bate-papo, entrecortado por músicas do Legião Urbana, abordamos diversos assuntos; mas como não poderia deixar de ser, o primeiro tema tratado foi a situação atual do Brasil e a crise política e econômica que se instalou no país. Expliquei ao entrevistador que esse quatro já era previsível antes mesmo das eleições de 2014 se o atual governo ganhasse, e foi exatamente o que aconteceu.

Falamos ainda sobre a questão da violência e aqui apontei algumas possíveis soluções para o problema, caso houvesse vontade política para isso. Entre as medidas que poderiam ser tomadas estão a redução da maioridade penal, a privatização dos presídios (para aliviar o bolso do contribuinte brasileiro) e uma reforma no código penal que incluísse penas mais severas para os criminosos, mesmo a pena de morte deveria ser debatida, pois somente eliminando a sensação de impunidade que impera no Brasil poderemos COMEÇAR a resolver esse grave problema.

Quando perguntado sobre a administração do governador Sartori no Rio Grande do Sul, fui sincero ao dizer que ele não tem sido um bom governador, mas deixei claro que o problema da dívida pública estadual não é dele e nem mesmo de Tarso Genro, governador anterior que gastou bem mais do que deveria e foi um péssimo administrador. A raiz do problema está no injusto sistema de arrecadação de impostos onde a maioria do dinheiro recolhido vai para a União que, por sua vez, não faz um repasse proporcional aos estados. Defendi um sistema mais “federalizado”, como nos Estados Unidos, onde os governos estaduais têm maior autonomia e o poder é mais descentralizado. A incompetência administrativa de Brasília e o desperdício de dinheiro público estão mais do que provados.

Na última parte da entrevista, Lucas me questionou sobre a importância da religião na sociedade. Afirmei a importância da liberdade religiosa e expliquei que o Estado deve ser laico, mas não existe “sociedade laica”, pois o sentimento religioso está atrelado a própria cultura. Falei sobre a importância da preservação da cultura judaico-cristã no ocidente para não sofrermos com os mesmos problemas que os europeus estão enfrentando. Os líderes do “velho mundo” optaram pela secularização do continente, eliminando a cultura cristã da sociedade e o resultado catastrófico tem sido a islamização a passos largos da Europa.

Assim que conseguir o áudio da entrevista posto aqui.


A Rádio Metropolitana de Canoas pode ser ouvida pelo link :
A TV Metropolitana pelo link http://www.tvmetropolitana.tk/

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Cientistas descobrem um enorme oceano no interior da terra


Um diamante marrom e sem valor comercial encontrado no estado do Mato Grosso, Brasil, pode ter confirmado a antiga teoria de que o interior do planeta abriga um VASTO OCEANO, pelo menos três vezes maior do que todos os oceanos da superfície. Esse oceano estaria localizado a cerca de 650 quilômetros de profundidade, no manto terrestre, isto é, a espessa camada no interior da terra, responsável pela maior parte da massa do planeta. Essa afirmação foi feita por um grupo de pesquisadores da Universidade de Alberta, no Canadá, liderados por Graham Pearson, geoquímico e principal autor do estudo.

A análise do diamante revelou um pequeno pedaço de um mineral de olivina conhecido como ringwoodite. Esse mineral se forma apenas sob pressão extrema, como a que existe a 600 quilômetros no manto da terra (camada de rocha quente entre a crosta e o núcleo do planeta). A real composição do manto ainda é um mistério para os cientistas, pois ele está situado a profundidades tão absurdas que nenhuma perfuratriz construída pelo homem conseguiu alcançá-lo ainda; mas supõe-se que seja semelhante aos meteoritos chamados condritos, feitos principalmente de olivina. As “pistas” sobre as rochas quentes que existem no manto chegam até a superfície através dos vulcões. Foi graças a estas atividades vulcânicas que o tal diamante foi expelido das entranhas da terra e chegou até a crosta.

Nas últimas décadas, os pesquisadores têm recriado configurações do manto em laboratório, atingindo olivina com lasers para simular o interior da Terra. Esses estudos laboratoriais sugerem que a olivina se transforma em uma variedade de outras formas correspondentes a profundidade a que se encontra. Por exemplo, entre 520 e 660 quilômetros de profundidade, a olivina se torna ringwoodite. Mas, até agora, ninguém tinha evidência direta de que era isso mesmo que ocorria.

Ainda segundo Pearson, as placas tectônicas reciclam a crosta terrestre, empurrando e puxando crosta oceânica em zonas de subducção, onde elas afundam no manto. Esta crosta embebida pelo oceano transporta água para dentro do manto, que pode acabar presa lá. “Acreditamos que uma parcela significativa da água na zona de transição do manto vem da colocação destas placas”, disse Pearson. “A zona de transição parece ser um cemitério de crostas engolidas”. No entanto, os cientistas alertam que é possível que nem todo o manto seja extraordinariamente rico em água, e que nem toda a camada da zona de transição seja tão molhada como indicado pelo ringwoodite. Ainda assim isso se traduz em um volume muito grande de água, muito maior do que todos oceanos da superfície.

Essa descoberta é tão importante que muda inclusive as atuais teorias sobre a formação dos oceanos na terra. Até agora se acreditava que a água provinha, exclusivamente, da colisão de cometas. Com esta descoberta, os cientistas terão de se questionar sobre a hipótese de a água sempre ter estado aqui, escondida nas profundezas do manto terrestre, e ocasionalmente expelida a partir das camadas de magma. Isto explicaria o porquê da região oceânica da Terra se manter relativamente estável e constante, durante milhões de anos, recorrendo a esta enorme reserva.

É curioso saber que dispomos de poderosos telescópios para observar as estrelas e planetas distantes, mas, ainda ignoramos muita coisa a respeito do que existe no interior do nosso próprio mundo.

Se ainda fosse vivo, o escritor Júlio Verne ficaria boquiaberto com essa descoberta! 

Para saber mais sobre o assunto:




Obs: Fotos meramente ilustrativas.

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