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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O misterioso caso das máscaras de chumbo


Um dos casos policiais (e ufológicos) mais impressionantes já ocorrido no Brasil aconteceu em meados de agosto de 1966, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro e ficou conhecido mundialmente como “o caso das máscaras de chumbo”.
No sábado de 20 de agosto de 1966, um jovem chamado Jorge de Costa Alves, estava procurando sua pipa com outros meninos quando localizou dois corpos no alto do morro do Vintém, bairro Santa Rosa em Niterói (RJ) e imediatamente acionou a polícia. Os dois estavam deitados de costas no chão, um ao lado do outro, em uma cama de folhas de pintoba (um tipo de palmeira da região); estavam vestidos com ternos limpos e usavam capas de chuva; perto, havia um estranho marco de cimento, uma garrafa de água magnesiana, um pacote de papel com duas toalhas, uma folha de papel alumínio que parece ter sido usada como copo, um par de óculos escuros com uma aliança em uma das hastes, um pequeno lenço com as letras “M.A.S”, um papel contendo algumas equações de eletrônica, duas máscaras de chumbo para proteção dos olhos e um bilhete com  a escrita:

16:30h. estar no local determinado
18:30h. ingerir cápsula após efeito aguardar sinal máscara

O médico legista Astor Pereira de Melo, que fez a autópsia dos corpos, não conseguiu identificar a causa da morte já que não foram encontrados sinais de violência física, nem de envenenamento, bem como ausência de contaminação por materiais radioativos (pra que as mascadas de chumbo?). Todos os exames toxicológicos realizados deram negativos. Mas através dos documentos que portavam pode-se identificar que as vítimas eram Miguel José Viana (34), e Manoel Pereira da Cruz (32), ambos moradores na cidade de Campos dos Goitacazes, interior do Rio de Janeiro; técnicos em eletrônica e sócios. Exames grafotécnicos apontaram que o enigmático bilhete foi escrito por Miguel José Viana.

O mais perturbador foram os acontecimentos da noite de 17 de agosto, noite da provável morte dos dois homens. Várias testemunhas teriam ligado para a polícia para informar o surgimento de objetos voadores não identificados no alto do morro do Vintém; Este objeto era de forma arredondada/ovalada, de cor laranja com intensos raios azuis saindo em halos do seu interior. Mais do que isso, a polícia conseguiu identificar o que eles fizeram desde que saíram de sua cidade até o momento de serem encontrados mortos no alto do morro vejam...

* Em algum momento ainda no mês de agosto de 1966 fabricaram as máscaras de chumbo que seriam usadas na fatal experiência. Restos do material usado ainda estavam na oficina que os dois mantinham.
* Em 16 de agosto, noite de terça-feira, Manoel Pereira informa sua mulher que iria a São Paulo juntamente com seu sócio para comprar um carro usado e componentes eletrônicos para o estoque da oficina. Pegou um pacote com uma quantia em dinheiro equivalente hoje a R$ 2.500,00 e saiu.
* Em 17 de agosto, quarta-feira às 9:00hs da manhã tomam o ônibus na rodoviária, não para São Paulo mas para Niterói. Por algum motivo desconhecido os dois mentiram para suas famílias.

As 14:30hs do mesmo dia eles chegam a rodoviária de Niterói. Passaram em uma loja de componentes eletrônicos onde eram fregueses no centro de Niterói; Em seguida entraram em outra loja e compraram capas de chuva e, apesar da forte chuva que caia, saíram rapidamente sem vestir as capas; Na sequência entraram em um bar na avenida Marquês do Paraná e compraram uma garrafa de água magnesiana. O atendente do bar relatou mais tarde que Miguel parecia nervoso e consultava as horas no relógio a todo momento.
Foram em direção ao morro... o vigia Raulino de Matos, viu quando Miguel e Manoel chegaram em um jipe dirigido por uma terceira personagem: um homem loiro acompanhado de mais duas pessoas que nunca foram identificadas. Apenas os dois desceram do jipe e subiram o morro a pé.

Na manhã de 18/08/1966, quinta-feira, um menino chamado Paulo Cordeiro Azevedo dos Santos, que estava caçando passarinhos, viu os corpos e avisou o guarda Antônio Guerra. Estranhamente o sujeito não deu importância ao alerta e por causa disso a polícia ainda demorou dois dias para chegar aos corpos. Mais tarde o guarda foi ouvido pelo delegado Venâncio Bittencourt, que cuidou do caso; Dizia-se na época que Antônio Guerra teria subido ao morro e revistado os cadáveres para se apropriar de dinheiro e objetos de valor encontrados.
Dois dias depois, no sábado, por volta das 18:00 horas, outro menino, Jorge da Costa Alves, estava procurando uma pipa com a ajuda de outros garotos quando sentiram o mau cheiro e localizaram a dupla. Avisaram a polícia (2ª DP de Niteroi) e no dia seguinte, domingo pela manhã, finalmente a polícia subiu o morro dos Vinténs juntamente com os bombeiros, jornalistas e curiosos para resgatar os corpos.

As evidências no cenário reforçaram a hipótese de haver uma terceira personagem; Alguém que poderia ter cortado as folhas de Pintoba ou levado o dinheiro por exemplo. Mas, nada disso explicava a presença daquelas curiosas máscaras de chumbo no local. Talvez essa terceira pessoa tivesse organizado e dirigido o experimento mas não participado.


A polícia chegou a prender o espírita Élcio Correia Gomes, amigo dos dois técnicos em eletrônica. O mesmo teria introduzido os dois em estranhas experiências de objetivo ignorado. Tempos atrás, Élcio, Miguel e Manoel teriam causado uma enorme explosão na praia de Atafona, Rio de Janeiro. A explosão criou um clarão e um tremor tão grande que alguns pensaram que havia acontecido um terremoto. Mas, no final, a polícia não encontrou nenhuma prova contra Élcio Correia Gomes e acabou por soltá-lo dias depois.

Assim que a notícia da morte dos dois saiu nos jornais, algumas pessoas resolveram ligar para a polícia para relatar fenômenos com OVNI’s que teriam acontecido justamente na noite do dia 17, data em que provavelmente os dois sócios foram mortos. Uma senhora chamada Gracinda Barbosa Coutinho de Sousa disse ter avistado um objeto de forma ovalada, de cor alaranjada, com um anel de fogo de onde saíam raios azuis de várias direções. Porém, outros técnicos em eletrônica acreditam que a hipótese mais provável é que eles tenham sido atingidos por um raio pois nesse dia chovia muito na região.

O Padre Oscar Gonzalez Quevedo (sim, o famoso padre Quevedo), especialista em estudos de fenômenos parapsicológicos, deu uma entrevista para o jornal O Globo na época e informou que máscaras de chumbo eram usadas para testes potencialmente letais dentro do ocultismo. Segundo algumas correntes ocultistas, os novos mundos emanam irradiações luminosas fortíssimas, capazes de fulminar o experimentador. Por isso a necessidade das máscaras. Essas experiências são conhecidas como psigama e hiperestesia.

No primeiro caso o experimentador procura liberar a alma para conseguir captações espirituais, e na segunda, os nervos hiperexcitados são o instrumento pelo qual o homem procura sentir aspectos sutis da realidade que o cerca. Em ambas experiências o Padre Quevedo frisa que para conseguir êxito em qualquer uma dessas experiências, são indispensáveis muitos exercícios e perfeito estado físico (Só um alerta: jamais procure fazer esse tipo de coisa, sua experiência certamente será perigosa ou desagradável).

O caso das “Máscaras de Chumbo”, como ficou conhecido, já foi divulgado até no programa “Linha Direta” da Rede Globo e permanece até hoje sem solução. O que teria acontecido? Alguma trágica tentativa de contato com os mundos superiores (ou inferiores)? Alguma experiência parapsicológica e ocultista? Teriam os dois sido enganados para serem roubado e mortos? Foi mesmo um raio?
Este é mais um mistério que provavelmente nunca será solucionado.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Chaves; uma pequena homenagem a um mestre do humor

Semana passada o querido humorista Roberto Gomes Bolaños, criador do Chaves, do Chapolin e de diversos outros personagens que fizeram história na TV mundial, faleceu aos 85 anos vítima de complicações respiratórias. Seu funeral foi acompanhado de uma grande multidão que lotou o estádio Asteca no México para participar da cerimônia e dar um último adeus ao “Chespirito” como era chamado em seu país. O número de pessoas presentes já nos dá uma ideia de como ele era querido.
Da minha parte, é impossível não associar a minha infância às longas horas assistindo os seriados Chaves e Chapolin pelo SBT, gostava de ambos e dava muita risada das histórias e das piadas que, incrivelmente, ainda arrancam sorriso dos fãs antigos e das novas gerações mesmo estando a trinta anos no ar!

Estou um pouco atrasado com a notícia é verdade (e desde já peço desculpas aos meus leitores por ter sido tão relapso para escrever nos últimos meses), mas acho que a homenagem ainda é válida.
Então, quero primeiramente transcrever um poema que eu gostei muito, e que foi feito pelo artista Fabio Brazza (Todo crédito a ele). Um pouco mais abaixo compartilho a minha música preferida de todas as que já tocaram nos seriados. Obrigado Chavinho do oito, você alegrou muito a nossa infância!

E agora quem poderá nos defender? 
Se o nosso herói de infância acaba de falecer.

Aquele menino pobre que vivia num barril,
daquele programa repetitivo e infantil
Que conseguiu encantar gerações e gerações, 
com as mesmas piadas e bordões.

Quase que sem querer querendo e sem falar palavrões!
Somente um gênio para conseguiu um feito tão extraordinário,
Para ser líder de audiência em qualquer horário.
Por mais de trinta anos e com o mesmo cenário!

Pois é, alguns achavam que você não passava de uma minúcia,
Mas acho que eles não contavam com sua astúcia.

O que ensinou para o mundo foi uma verdadeira lição de humildade,
capaz de alegrar pessoas de qualquer idade.

Isso, isso, isso, o Chaves é o triunfo da ingenuidade
contra a indecência que domina nossas televisões em busca de audiência.

Ninguém tem paciência comigo, 
mas com você Chaves nos sobra paciência
Pois sua “burrice” é tão genial que chega a zombar da nossa inteligência.

E mesmo assistindo pela centésima vez e já sabendo a piada
Seja Chaves ou Chapolin eu ainda assim dava risada!

É Chavito...
tu és o fracasso que deu certo na contramão desta sociedade gananciosa
E o seu humor puro é o segredo que faz nossa risada mais gostosa.

Você aí que ainda é jovem ainda e que amanhã velho será,
Sabe que assim como a juventude, nosso herói nunca morrerá.
Pois estará guardado para sempre a sete Chaves no coração e na lembrança
De todos aqueles que crescem, mas não esquecem de ser criança!




A canção mais legal de todo o seriado! (na minha opinião né...)




HOMENAGEM DO SBT A ROBERTO GOMES BOLAÑOS...

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