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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Ana Paula Valadão e o comercial das lojas C&A

Hoje quero comentar sobre a polêmica envolvendo a cantora Ana Paula Valadão na última sexta-feira (20) e que causou forte reação nas redes sociais. Ana publicou um longo texto em sua página no Facebook criticando o novo comercial da rede de lojas C&A. Segundo ela, a campanha publicitária da C&A com o tema “liberte-se”, faz exaltação a ideologia de gênero ao incentivar homens a usarem roupas femininas e mulheres a usarem roupas masculinas. A cantora sugere então um boicote a loja.


Repercussão nacional

Ao abrir o Twitter na sexta-feira à noite, fiquei curioso ao ver o nome da APV nos Trading Topic’s (lista de assuntos mais comentados do site) e logo me informei do que se tratava.
Bom... é verdade que já me opus diversas vezes às declarações teológicas equivocadas da Ana Paula (como no famoso caso das botas de píton), mas desta vez não é o caso; não são questões de teologia que me chamaram a atenção neste episódio. Também não foi a possibilidade da cantora ter sido mal interpretada, nem mesmo a possibilidade de ela ter dado importância demais a essa propaganda idiota. O que me chamou mesmo a atenção foi a reação violenta das pessoas ao simples direito de opinião tão garantido no que chamamos democracia.

Consideremos algumas coisas. Ao expressar esse pensamento em seu próprio perfil APV estava se dirigindo a um público específico, no caso seus amigos e seguidores que no geral professam a fé evangélica protestante. Então, é no mínimo de estranhar a repercussão causada no meio secular. A postagem foi dirigida majoritariamente aos evangélicos! O tal “vomitaço” foi promovido por internautas em sua página oficial no Facebook; então me pergunto o que essa gente faz seguindo uma pessoa cujas ideias não concordam. Não seria mais fácil deixar de seguir ou, se o problema foi apenas com essa postagem, simplesmente ignorar? Mas não... O número de ofensas a ela e a outros líderes evangélicos foi enorme. Na verdade, já poderíamos esperar esse repúdio vindo de um mundo que odeia a Deus e a sua Palavra.

Contudo, o que me deixou mais estupefato foi a quantidade de supostos cristãos se juntando ao populacho virtual mundano em uma campanha de ódio para execrar a cantora. Não sei o que acontece com esse povo. Provavelmente ignoram os perigos da revolução cultural, talvez ignoram o esforço da militância LGBT para enfiar a ideologia de gênero goela a baixo da sociedade, ou ainda desconheçam o lento processo de desmasculinização da figura tradicional do homem e como isso têm criado uma geração de egoístas na sociedade.

Não querendo generalizar, mas a maioria dos evangélicos que a criticaram neste episódio são uns covardes. Querem ser mais amigos do mundo do que amigos de Deus e esquecem que a amizade do mundo é inimiga de Deus. Falam que Ana Paula Valadão deveria respeitar as minorias, mas não respeitam a liberdade de expressão dela. Vale lembrar que no Brasil temos o direito constitucional garantido a opinião (artigo 5º), os contrapontos são permitidos, mas deveriam ser respeitosos e sem ad hominem. Muitos destes críticos também falam em nome de um suposto amor, mas não falam que o maior amor que podemos ter pelas pessoas é alertá-las da eterna condenação destinada aos que não se arrependem de seus pecados. Ninguém é obrigado a aceitar a mensagem do evangelho, mas nossa obrigação como cristãos é reprovar as obras das trevas.

Concluindo... O fato de ter causado tanta indignação e ranger de dentes dos ímpios – mesmo aqueles que se escondem dentro da igreja – mostra que, desta vez, Ana Paula Valadão ACERTOU em seu comentário; doa a quem doer! E termino destacando o mesmo versículo que ela postou em resposta a essa onda de ataques.

“Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos. ”

(2 Timóteo 4:3-4)


E em apoio a ela ainda acrescento o versículo seguinte:
“Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério. ”

(2 Timóteo 4:5)


Até a próxima pessoal.


Ah.... Eu nunca comprei nas lojas C&A e vou continuar não comprando!

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Existe doutrinação ideológica nas universidades?

Esta questão sobre a existência de doutrinação ideológica dentro das universidades é antiga e já vem sendo denunciada pelos poucos grupos conservadores existentes no Brasil há um bom tempo. Mesmo uma análise superficial da realidade na educação brasileira mostra, não apenas uma mera tendência, mas um establishment muito bem estruturado, capaz de pressionar social e psicologicamente cada aluno para aderir às fileiras da militância esquerdista. Dificilmente um jovem de personalidade fraca, mal informado ou carente de identidade é capaz de resistir ao assédio desta “onda vermelha” e tragicamente acaba se prostrando ante a uma ideologia assassina, responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas somente no século XX.

Mas, sejamos justos, apesar do jovem universitário, forte, disposto e cheio de ideais ser o idiota útil perfeito da elite intelectual comunista, precisamos entender que o processo de lavagem cerebral não começa nos campus das universidades e sim muito antes, lá no início do ensino fundamental. Mesmo quem foi alfabetizado antes da era PT, como eu, deve lembrar daqueles professorezinhos estranhos fazendo polidos discursos em favor das “maravilhas do socialismo” (sic) e contra o capitalismo opressor. E pior, tentando provar seus argumentos esdrúxulos usando os livros do MEC!
Felizmente o desenvolvimento de minhas capacidades cognitivas não se limitaram ao uso de livros didáticos aparelhados ideologicamente, pois peguei gosto pela leitura ainda na adolescência. E mesmo assim, acreditem, só fui começar a entender toda a vigarice da esquerda dentro do sistema de educação bem tarde, por volta de 2010. Antes tarde do que nunca né.


Com a chegada do PT ao poder, e até mesmo um pouco antes, o processo de degradação de educação entrou em uma fase muito mais destrutiva do que a mera doutrinação marxista. A coisa partiu para a direta imbecilização dos jovens, certamente devido ao uso constante do chamado socioconstrutivismo nas escolas. Esse medonho método, que teve Paulo Freire como principal entusiasta no Brasil, defende a ideia de que o aprendizado se dá por observação do meio. Ou seja, o indivíduo entra em contato com o que já foi descoberto e organiza o conhecimento com o professor e a turma. Nessa realidade, o papel do professor é unicamente atuar como mediador entre o aluno e os conhecimentos que este já possui do mundo. Essa é a chamada interação sujeito-objeto.

Não vou entrar em detalhes sobre o socioconstrutivismo neste artigo (que já deveria ter postado na semana passada), mas é óbvio que esse sistema sofre de sérias deficiências epistemológicas. E o desastre que essa ideia causou na educação salta-nos a vista! Recentemente uma pesquisa revelou que quase metade dos universitários brasileiros são analfabetos funcionais, ou seja, são incapazes de entender o que leem e tem dificuldades até mesmo para raciocinar logicamente. Não é por acaso que o Brasil ocupa sempre os piores lugares nos indicadores de educação internacionais. Também não é por acaso que atualmente presenciamos o surgimento de uma geração de jovens burros, violentos, egoístas e impulsivos, pois o ensino de princípios éticos foi substituído pelo relativismo moral. E triste afirmar isso, mas em um país onde os próprios professores ensinam que “não existe certo ou errado” não devemos nos surpreender com o aumento da violência e da corrupção.

O que estou escrevendo aqui não se trata apenas de opinião ou mero achismo. Eu mesmo posso observar com meus próprios olhos essa negativa mudança de paradigmas na educação quando entro em contato com estudantes. Sejam eles de nível fundamental ou universitário, nota-se que o espírito crítico dos alunos está sendo seriamente afetado.

E o que fazer diante de um quadro tão desalentador como este? 
Sinceramente não sei... A destruição da cultura, da alta cultura e de tudo o que é belo parece ter entrado em níveis irreversíveis. Mas eu teimo em achar que nada está perdido. Se eu próprio posso correr atrás do tempo perdido, lendo muitos livros de diversos assuntos e exercitando meu intelecto, acredito que muitos outros podem fazer o mesmo! Também torço para que alguém com influência e poder político possa mudar os rumos da educação neste país. Mas até lá o negócio é remar contra a maré.

Não tenho nenhum estudo muito profundo sobre métodos de educação, as constatações que faço neste texto são empíricas. Então, para quem se interessar mais pelo tema, sugiro que assistam o excelente vídeo abaixo







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