Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

segunda-feira, 22 de junho de 2015

A lógica perversa dos pacifistas

Antes de mais nada preciso dizer que eu amo a paz; sempre torço para que as coisas se resolvam na base da diplomacia e do diálogo. Aliás, esse deve ser o desejo de qualquer pessoa normal. Quem, em sã consciência, prefere optar pelo caminho da violência e da guerra? Porém, é preciso que as pessoas entendam que existe uma diferença radical entre pacificadores e pacifistas.

Os pacificadores promovem a paz, vigiam e lutam pela manutenção da ordem e sempre tentam solucionar as coisas de maneira pacífica e ordeira. Pacificadores jamais devem ser confundidos com pessoas covardes, pois eles amam a justiça e não hesitam em defender o pobre, o oprimido, a viúva, o órfão e todos os injustiçados das mãos dos opressores. Eles não suportam a injustiça. O próprio Cristo disse que os pacificadores são pessoas bem-aventuradas (muito felizes) pois serão chamados filhos de Deus.

Pacifistas, supostamente, também odeiam a violência. Porém, se recusam a confrontar o opressor fazendo com que essa mesma violência que eles dizem abominar aumente ainda mais. Infelizmente essa gente está na moda. Vivemos em uma época triste, onde valores nobres como a coragem, a honra e a varonilidade são desvalorizados, ao passo que a covardia e o egoísmo são, muitas vezes, exaltados. E podemos ver o reflexo dessa mudança histórica de paradigmas quando vemos movimentos protestando contra a redução da maioridade penal e contra o porte legal de armas para o cidadão de bem. Entendo que o debate é necessário em um país democrático, mas o problema não é tão complexo como a maioria dos sociólogos, ativistas e políticos sugerem. A lógica é bem simples: Se você não pune e não oferece risco para os bandidos eles certamente avaliarão que o crime compensa; a violência vai aumentar e teremos uma sociedade com medo devido a sensação de impunidade.


O pacifismo militante na política é tão desgraçado que, além de não lutar contra a injustiça, deseja proibir que os outros o façam! Seus adeptos costumam proferir pomposos discursos vitimistas em defesa dos menores (e maiores) de idade assassinos e estupradores, ignorando o clamor popular por mais segurança. Também não querem, por exemplo, que o cidadão tenha porte de armas, mesmo sabendo que a ocorrência de crimes é bem menor em lugares onde o porte é liberado. As alegações a favor da proibição partem sempre da premissa de que as pessoas estão despreparadas para o uso de armas de fogo, ignorando propositalmente a existência de cursos de capacitação e exames psicológicos para isso. Desta forma, todos os que obedecem a lei estarão desarmados e nas mãos daqueles que não obedecem; os transgressores poderão assaltar e invadir casas e estabelecimentos com toda a segurança e com a certeza que não receberão qualquer tipo de retaliação. Para esses pseudo-intelectuais reagir é se tornar semelhante ao criminoso. É ou não é uma lógica perversa?!

Muitos são pacifistas por ignorância (ou se preferir, burrice), outros o são por interesses escusos. A quem interessa a impunidade? A quem interessa ver o povo indefeso e sem armas? Caro leitor, existe uma malícia muito grande por trás do lobby desarmamentista. A história mostra que os piores ditadores e genocidas do mundo sempre desarmaram suas respectivas populações antes de cometerem atrocidades. É bom aprendermos com esse fato, para não chorarmos lágrimas de sangue mais tarde.


Concluindo: Seja um pacificador, mas não caia na falácia moderninha dos pacifistas. Parta sempre da ideia que o ser humano é mau e, portanto, as armas podem ser necessárias para manter a ordem e evitar a barbárie (mas não confie muito no governo para essa tarefa de te proteger). Não vote em políticos que querem tirar o direito fundamental da autodefesa, nem nos que pregam abertamente a proteção aos criminosos; despreze instituições e ONG’s que desejam o mesmo. Pode parecer um paradoxo, mas somente combatendo e rejeitando a ideologia pacifista é que poderemos diminuir toda essa violência que tomou conta do país e tornar o Brasil um pouco mais seguro.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

O antissemitismo asqueroso na UFSM



Semana passada começou a circular nas redes sociais um memorando emitido pelo pró-reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Prof. Dr. José Fernando Schlosser, solicitando o “envio urgente de informações sobre a presença ou a perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses” no programa de pós-graduação da universidade. O documento afirma ainda que essa demanda é uma solicitação da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Diretório Central de Estudantes (DCE), e de um certo Comitê Santa Mariense de Solidariedade ao Povo Palestino; porém não divulga qual o motivo deste estranho pedido. No final do texto há uma inscrição onde se lê “Freedom For Palestine... Boycott Israel”. Apesar de colada posteriormente, como afirma o próprio Pró-reitor, a mensagem não altera em nada o sentido do conteúdo divulgado no memorando.

Dita a notícia, vou me ater a comentar a gravidade do fato em si. O ofício pode não explicar o porquê destas organizações pedirem informações sobre a presença de israelenses na universidade, mas não é preciso ser muito inteligente para entender que o objetivo é boicotar e intimidar judeus e outras pessoas ligadas a Israel. Acredite, isso não tem muito a ver com solidariedade ao povo palestino (não vemos essa pretensa “bondade” sendo oferecida a outros povos pelo mundo... alguém deixa de comprar produtos chineses por solidariedade aos tibetanos?), o ódio a Israel também tem fortíssimas razões ideológicas. O viés esquerdista das universidades federais e de seus respectivos DCE’s é bem conhecido; reflexo não apenas do nosso atual governo, mas de anos de infiltração e doutrinação marxista que começou ainda na década de 60. Agora, consolidado o poder, vemos o lado mais tenebroso dessa influência dando frutos.

Israel é um pequeno país, cercado por todos os lados de inimigos maiores e mais poderosos. Não obstante as muitas guerras que teve de enfrentar, Israel é uma nação com alto grau de desenvolvimento, é a única democracia do Oriente Médio e possui tecnologia avançada em muitas áreas. As descobertas e projetos de seus cientistas são de grande valor para a humanidade e nossas entidades acadêmicas só tem a ganhar fazendo parcerias com as empresas israelenses. Porque então a esquerda brasileira (e mundial) odeia tanto Israel? A resposta é bem simples, esse pequeno Estado representa tudo o que os marxistas mais odeiam: Liberdade econômica, liberdade religiosa, liberdade de expressão, democracia, desenvolvimento econômico através da iniciativa privada, etc... Preferem apoiar o Hamas, um grupo terrorista que degola e fuzila gente de seu próprio povo em praça pública. Então, quem são mesmo os obscurantistas?

Só que com isso não se brinca, esse tipo de ação irresponsável fomenta ódio e desprezo contra um povo que, a menos de 75 anos atrás, quase foi aniquilado pelo repugnante regime nazista. No mês passado estive em uma palestra sobre o holocausto na universidade em que estudo e, na ocasião, três velhinhos judeus, sobreviventes dos campos de concentração, relataram mais uma vez os horrores da perseguição. Nenhuma pessoa decente vai querer ver aquele genocídio acontecendo novamente, mas, em um mundo maluco como este que vivemos, todo cuidado é pouco, é preciso vigiar. Não adianta estas organizações evocarem a causa palestina como maneira de se justificarem. O conflito árabe-israelense é milenar e bastante complexo de se entender. Gente ocidental, que não tem paciência nem disposição para estudar o problema, não deveria se engajar de forma leviana em nenhuma militância.

Como costumo demorar para escrever, é possível que outros capítulos do caso já tenham se desenrolado. Mas sei que, até o momento, nenhuma das siglas citadas no memorando reconheceu que errou, apenas tentam justificar o ato com argumentos patéticos e incoerentes. Sei também que o MEC, em nota, reprovou a atitude da UFSM e afirmou que a lei de acesso a informação não pode ser utilizada para violar direitos fundamentais do cidadão, nem deve empregada como instrumento para facultar a discriminação de qualquer tipo. Levando em conta o histórico recente do MEC, esse posicionamento já é alguma coisa boa.

Vou continuar acompanhando o desenrolar dessa história pelo blog do jornalista Políbio Braga, e pela página PLETZ. Mas, espero que as entidades judaicas brasileiras não descansem até que os envolvidos sejam punidos. Não importa se esse foi um caso de xenofobia, de racismo, de antissemitismo ou simples preconceito religioso, a atitude foi discriminatória e precisa ser respondida.

Template - Dicas para Blogs