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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

O profundo significado do natal

Vivemos em uma época agitada, vivemos num tempo em que nosso egoísmo e superficialidade engolfou muitas tradições boas do passado e esse fato lamentavelmente atingiu o natal também. Parece que esquecemos da sublime razão desta festa dentro da cristandade: 
Jesus Cristo... O Verbo Divino que existe desde a eternidade, se fez carne e habitou entre os homens trazendo salvação e graça. O Filho do Criador do universo desceu à Terra, nascendo em uma humilde estrebaria de Belém! O simples meditar desta história já deveria encher o nosso coração de alegria, paz e reverência. Como é possível que hoje em dia as pessoas tenham esvaziado o natal do seu significado mais importante?

Singela e solene ao mesmo tempo. É assim que eu acredito que deveria ser a celebração do natal. Nada de festas em baladas, bares ou botequins, nada de músicas profanas, bebedeiras e confusões. É um momento especial, para estar junto da família, dos parentes, e dos amigos mais chegados, de preferência em uma casa cheia de crianças. Porque são elas, as crianças, com sua empolgação e espontaneidade, que emprestam todo um ar de “magia” à festa. Nem os adultos deveriam perder essa empolgação, pois é momento de praticar a caridade e a cordialidade cristã de maneira AINDA MAIS acentuada nesta época do ano! Mas... quando esquecemos do aniversariante, a tendência é que o natal não passe de um evento comum, útil apenas para aquecer as vendas do comércio.

Esse ano senti na própria pele minha empolgação pelas antigas tradições natalinas diminuírem. Isso me levou a “colocar o pé no freio”, meditar no assunto e escrever esse texto. Me perguntei: Por que? Será que foi porque eu cresci? Cheguei a conclusão que não. Lembro que tempos atrás os adultos também eram diferentes, pelo menos nesta época do ano. O amor pelo próximo e a lembrança de Jesus Cristo eram mais evidentes. Hoje, no entanto, vemos que até mesmo o que é belo, o que é nobre, e o que é respeitável tem sido rejeitado por uma sociedade cada vez mais corrupta. Porém, tudo isso corrobora com a afirmação bíblica de que nos últimos tempos o amor de muitos esfriaria. É a Palavra de Deus provando, mais uma vez, sua exatidão.

Eu sei, eu sei... Alguns vão argumentar que essa festa está cheia de elementos pagãos, que Jesus não nasceu nesta data e “blá blá blá”. Todo ano aparece uma legião de pseudo-teólogos e pesquisadores de Internet, alardeando essas informações aos quatro ventos, como se tivessem descoberto o ‘ovo de Colombo’. Cá entre nós.... Que gente chata! Como se esses elementos fossem diminuir a força que os cristãos deram ao natal. Esse pessoal não consegue entender que os antigos mitos pagãos é que foram cristianizados e não o contrário. A verdade e a realidade de Cristo prevalecem sobre as lendas.

Me despeço dizendo.... Comemorem o natal, mas de maneira correta! Se alegrem pelo fato de que, há mais de 2000 anos, o Filho de Deus veio até nós, pobres pecadores, cheio de graça e cheio de verdade para trazer salvação e luz a um mundo mergulhado em trevas. Qualquer outra motivação para celebrar o natal, que não seja essa, é vazia e desprovida de sentido. Vou deixar abaixo, um trecho bíblico sobre o nascimento de Jesus e uma linda coletânea de músicas natalinas, essas músicas costumam acalmar nossa alma agitada e trazer momentos de paz e boas lembranças.

Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados.
Mas o anjo lhes disse: "Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador que é Cristo, o Senhor.
Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura".
De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo:
"Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor".

(Lucas 2:8-14)


FELIZ NATAL A TODOS!

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"Coisa" não identificada cai do céu em província da China

No último dia 12 de dezembro, algo não identificado caiu do céu, na vila de Zhangjiapan, Província de Shaanxi, China. Uma cratera com cerca de 1 metro de comprimento por 50 cm de largura formou-se no local da queda, mas nada foi encontrado no buraco que ainda estava queimando quando os moradores da aldeia chegaram.

A polícia local afirma ter encontrado outros objetos que podem estar relacionados com o incidente em três locais diferentes no sudeste de Fugu County. Um destes objeto se trata de um grande anel de metal com uma espécie de serial gravado em sua superfície. Esse anel teria caído em alta velocidade em cima do telhado de uma casa; ninguém ficou ferido. Os objetos foram enviados para especialistas a fim de serem feitos testes. 

Em entrevista a um repórter da HSW.cn, um aldeão chamado Zhang afirmou ter ouvido um som profundo no céu por volta das 13:00hs da sexta-feira. Ele olhou para cima e viu um objeto caindo rapidamente em direção à montanha. "Fez um ruído alto quando ele bateu no chão. Em seguida, começou a queimar. A grama seca nas proximidades foi rapidamente incendiada ".

O incidente atraiu milhares de comentários de internautas chineses que chegaram a cogitar ser parte de um UFO. No entanto, é provável que sejam partes de um foguete. Um deles perguntou: "São partes da nave espacial Shenzhou 11?".
O caso está sendo investigado pela polícia. 



domingo, 18 de dezembro de 2016

Técnicas usadas para manipular a população

Não precisa ser nenhuma criatura superdotada de inteligência para saber que não se deve acreditar em tudo o que a mídia diz. Basta um pouco de lucidez para percebermos que tentam nos manipular o tempo todo! Por isso, não me surpreendi muito quando encontrei uma lista, supostamente desenvolvida pelo filósofo esquerdista americano Avram Noam Chomsky, apontando 10 estratégias usadas pela mídia para tentar manipular a população, especialmente aqueles menos instruídos.

Apesar de Noam Chomsky ser um esquerdopata, algumas técnicas (não todas) descritas por ele são, de fato, verdadeiras, sendo inclusive usadas pelos próprios partidos e regimes de esquerda na América Latina para obter apoio popular. Confira...
  
Problema – reação – solução
Também conhecida como “regra de três”, essa técnica consiste em criar um problema emocionalmente forte, que cause impacto sobre a população, depois esperar a reação das pessoas e por fim colocar em prática um plano que beneficie o sistema a ser implantado. Um exemplo disso é um ataque terrorista. Dependendo de sua intensidade, o povo abre mão de muitas coisas em troca de segurança, inclusive de alguns direitos civis. Após o atentado de 11 de setembro de 2001, o governo dos EUA aprovou uma lei denominada ‘Ato Patriótico’, no qual agências públicas ganharam o poder de invadir legalmente a privacidade dos cidadãos.

Infantilidade
Boa parte das publicidades utilizam argumentos, personagens, entonação e até mesmo personagens infantis, como se fossemos crianças ou deficientes mentais. O tom de infantilidade aumenta proporcionalmente à intenção de se enganar o telespectador. A resposta ou reação dele tende a ser também um senso crítico equivalente ao de uma criança.

Distração
Certamente essa é uma das principais técnicas de controle social. Basicamente, esse método consiste em desviar o público de sérios problemas sociais, políticos e econômicos. Somos bombardeados pela TV com informações insignificantes, tornando mais difícil o público ganhar interesse em assuntos essenciais, com temas científicos, sociais, econômicos, psicológicos, e por aí vai. Manter as pessoas ocupadas com questões sem importância é uma boa técnica de manipulação. 
OBS: Muito semelhante com a estratégia do “pão e circo” (comida e diversão) usada pelos imperadores romanos para manter o povo calmo.

Fazer com que as pessoas se sintam culpadas
Essa técnica de manipulação consiste em fazer com que a pessoa acredite que somente ela é culpada de algum problema coletivo. Um exemplo clássico é o tal do “aquecimento global”. Recentemente alguns destes “ambientalistas” chegaram ao ridículo de dizer que o nosso churrasco de domingo contribui significativamente para o aumento da temperatura terrestre. No entanto, vozes dissidentes afirmam exatamente o contrário: O planeta está esfriando e não esquentando!

Mantendo o público na ignorância
Essa obviamente é a técnica mais utilizada como forma de manipulação e a mais eficiente, sobretudo em países com baixo nível de educação, como o Brasil. É utilizada juntamente com a técnica da distração. Não é à toa que se investe tão pouco em educação para as classes sociais mais baixas, afinal de contas, um povo ignorante é mais fácil de controlar. Na televisão, poucos são os conteúdos de qualidade apresentados e a situação está cada vez pior. Outro exemplo é a música, que teve uma decadência assustadora em termos de qualidade (conteúdo) desde o início do século XXI, principalmente aqui no Brasil. Está aí o “funk carioca” que não nos deixa mentir.

Estimular o público a permanecer na ignorância
Essa é praticamente uma consequência da anterior. Consiste em fazer com que as pessoas acreditem que ser estúpido, vulgar e inculto é moda. Exemplo disso é a música e estilo divulgados pela televisão. E mais... Fico perplexo com a enorme quantidade de pessoas que escolhem, deliberadamente, serem idiotas simplesmente para serem aceitos em nichos sociais igualmente idiotas. Em outras palavras, trocam a realidade por uma suposta felicidade advinda da aceitação.

Mensagens subliminares
Uma técnica de manipulação antiga na área de publicidade e propaganda. É usada para causar um “curto-circuito” no senso crítico do indivíduo, aproveitando sua fragilidade emocional.

Por enquanto é isso pessoal... A realidade é triste, e enquanto futebol e novela forem os assuntos mais comentados entre a massa as coisas não vão mudar. É necessário estudar, pesquisar e debater. Não há caminho fácil para o conhecimento. Estou de olho e quero que outros também fiquem alertas!


Créditos da imagem: Pinterest/marionettes

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Asgardia, o projeto da nação espacial

Desde outubro, começaram a circular na internet rumores de uma nova iniciativa científica: o projeto de uma nação espacial. Não, eu não quis dizer “estação espacial”, trata-se de uma NAÇÃO mesmo. Este novo país se chama Asgardia, uma alusão a Asgard, morada dos deuses da mitologia nórdica. Segundo os idealizadores do projeto, Asgardia será uma nação democrática com o propósito de “buscar a paz” no espaço e “servir a humanidade”, terá sua própria bandeira, hino, governo, entre outras coisas. Existe inclusive um site lançado para recolher inscrições de pessoas interessadas em se tornar cidadão asgardiano. A intenção é de que 150 milhões de pessoas possam morar e trabalhar na “Estação-país” que ficará localizado na orbita baixa da terra ou um pouco além. Um dos líderes e fundadores da ação é o empresário e cientista russo Igor Ashurbeyli. Recentemente Ashurbeyli deu a seguinte declaração ao site Space.com:
"Asgardia será um reflexo da Terra no espaço, mas sem fronteiras, limites e restrições religiosas. Nós preferimos dialogar com pessoas e empresas, não Estados".

Outro proeminente líder do projeto é Ram Jakhu, diretor do Instituto de Lei Aérea e Espacial da Universidade McGill (Montreal, no Canadá). Jakhu afirmou que... Com cidadãos, um governo e uma nave desabitada para chamar de território, a futura nação já terá três de quatro elementos da ONU para ser considerada uma nação. Faltaria apenas o reconhecimento dos outros países membros da organização. “O reconhecimento dos países não será problema”, acredita Jakhu. O projeto também conta com a participação de Joseph Pelton, diretor emérito do Instituto de Pesquisa Espacial e Comunicação Avançada da Universidade George, Washington. Este cientista também acrescenta a possibilidade até de defesa da Terra contra asteroides usando canhões a laser.

A intenção dos fundadores é lançar o primeiro satélite artificial em nome da iniciativa entre 2017 e 2018, com recursos de um país emergente, sem tradição na corrida espacial. Apesar de ambicioso, o projeto tem grandes desafios pela frente, especialmente os obstáculos referentes a lei espacial internacional. Se o projeto de uma nação espacial realmente sair do papel, muitos pontos do Tratado do Espaço Exterior (Outer Space Treaty, em inglês), teriam que ser repensados ou reformulados. Por exemplo: Esse documento, datado dos anos 1960, afirma que a responsabilidade pelos objetos enviados ao espaço é do país que os enviou, mas Asgardia seria responsável por seu próprio lançamento. Apesar disso, Ashurbeyli afirma que a primeira “nação espacial” vai pavimentar o caminho para a vida humana fora da Terra. “Estamos lançando as fundações para fazer com que isso seja possível em um futuro distante”, diz ele.

Teorias da conspiração

No entanto, a simbologia usada no site de Asgardia  chamou atenção de alguns teóricos da conspiração. Um usuário do Youtube chamado Dahboo777, postou um vídeo em seu canal chamando a atenção sobre alguns elementos que fazem parte do emblema de Asgardia, no qual se distingue claramente o “olho de hórus”, que representaria, segundo o homem, um vínculo do projeto com antigas sociedades secretas (como os Iluminatti). O símbolo cabalístico da “árvore da vida” também estaria escondido no emblema.

Falando francamente...

Sinceramente, apesar de não duvidar da capacidade tecnológica e da determinação humana, tenho minhas dúvidas se este suposto projeto é realmente sério. Poderia muito bem ser uma pesquisa para saber quantas pessoas almejam algo parecido e até que ponto se empenhariam por esse tipo de empreitada (ou quantos idiotas existem no mundo para acreditar nisso). 

No entanto, o projeto pode ser real, e pode envolver não apenas um grupo de cientistas altamente capacitados, mas também uma rica elite mundial havida por dominar o mundo. Veja bem, a ideia de usar canhões de laser para destruir asteroides que ameaçam a Terra parece boa, mas esses lasers podem muito bem serem usados contra nós aqui em baixo! 

Não me passou despercebido, o “olho de hórus” no emblema asgardiano, nem o fato desta futura nação ser ateia (É isso o que Ashurbeyli quis dizer com “livre de restrições religiosas”). Também não me passou despercebida a referência a morada dos deuses da mitologia nórdica... Será que os fundadores deste projeto estão tentando se colocar na posição de “deuses”, substituindo as religiões atuais por uma religião mundial? A princípio, essa proposta até parece legal e cheia de boas intenções, mas basta um olhar mais atento para percebermos que é a velha história da torre de Babel se repetindo: Um grupo de homens soberbos, tentando atingir a “morada dos deuses” para serem invulneráveis. Não sei até onde vai essa história, mas se os idealizadores estiverem certos, novidades surgirão em 2017 ou 2018. É aguardar para ver.

Mais uma coisa... Na verdade, acho a ideia de uma cidade nas imediações da Terra fantástica, mas não fiz inscrição para ser cidadão de Asgardia. Minha intenção é morar em outra cidade celestial que está chegando... Ela se chama Nova Jerusalém!

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Livro: Sangue na areia (resenha)

Confesso que, apesar de gostar muito de escatologia, relutei alguns meses antes de pegar esse livro para ler por pura desconfiança do autor... Benny Hinn. O tele-evangelista israelense, radicado nos Estados Unidos, famoso pela divulgação de algumas práticas um tanto “exóticas” no meio evangélico. Mas, finalmente meu interesse pelo tema venceu o preconceito e iniciei a leitura de “Sangue na areia”. Posso dizer que me surpreendi positivamente! Não tem nenhuma heresia, nem erro teológico grave nessa obra e isso é tranquilizante. 

Mesmo não sendo um estudo complexo sobre o fim dos tempos, a linguagem simplificada e objetiva da obra ajuda bastante na compreensão do leitor menos familiarizado com assuntos ligados ao Oriente Médio e profecias bíblicas. Na verdade, o livro aborda muito mais as questões históricas que explicam as raízes do conflito árabe-israelense do que interpretações de profecias futuras (apesar de estas aparecerem também).

Benny Hinn nasceu na cidade de Jafa, em Israel, poucos anos após a criação do moderno Estado judeu (fundado em 1948); posteriormente essa localidade foi engolida pela expansão urbana de Tel-aviv e mudou o nome para Yafo. Hinn não é judeu, mas por ter nascido nesta região conhece bem os complexos problemas que geram tensão entre árabes e judeus e que despontaram em várias guerras no século XX. Inclusive, foi depois da ‘guerra dos seis dias’ em 1967, que seu pai decidiu migrar para o Canadá com toda a família. 

O livro mostra que os árabes afirmam serem descendentes de Abraão, através de seu filho Ismael. Com o tempo, os descendentes de Ismael se dividiram em numerosas tribos e povoaram a região da Arábia e parte do que hoje é o leste da Jordânia, muitos deles se tornaram prósperos mercadores e construíram cidades importantes. A narrativa esclarece que essas tribos árabes eram politeístas, ou seja, adoravam diversos deuses diferentes, porém, tudo mudou com o advento do islamismo por volta do ano 610 d.c. A religião, iniciada por Maomé, conseguiu unir as tribos do deserto e rapidamente se expandiu pelo oriente conquistando diversos países.

Nos capítulos seguintes, são descritos os conflitos mais modernos entre os dois povos, desde o crescimento do movimento sionista que culminou com a criação do Estado de Israel até a criação da OLP (Organização para a libertação da palestina), passando pelo acordo de Camp David e pela guerra do Yom Kippur. Esses relatos históricos ocupam mais da metade do livro e aqui encontro um ponto negativo... Benny Hinn parece ser meio pretensioso quando descreve a relação dele com líderes mundiais e autoridades do Oriente Médio, como o falecido rei Hussein da Jordânia e o primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu. No entanto, não é nada que comprometa a obra.

Um dos trechos mais interessantes, na minha opinião, é o comentário sobre a parábola da figueira (Mateus 24:32), árvore que até hoje é um dos símbolos da nação de Israel. Segundo a interpretação dispensacionalista mais comum, a expressão “não passará esta geração sem que tudo isso aconteça”, mostra, sem revelar dias e horas, exatamente a época da volta de Cristo. Tendo em mente que uma geração bíblica dura cerca de 100 anos, é preciso identificar quando os brotos da figueira (Israel) começaram a crescer. Seria uma referência ao ano da restauração do Estado israelense em 1948? Não podemos afirmar, mas se essa interpretação estiver correta, podemos esperar muitas coisas interessantes acontecendo no planeta Terra nos próximos 30 anos. Coisas como... O arrebatamento da Igreja, a invasão de Israel pelos lados do norte, a derrota dos inimigos de Israel, a ascensão do anticristo, a reconstrução do novo templo, etc. Porém, se esta interpretação estiver errada será abandonada até 2048.

Por fim, gostei muito da forma como o livro termina, com um apelo evangelístico ao leitor, convidando para o arrependimento todos aqueles que nunca tomaram uma decisão de seguir a Jesus Cristo. Termino dizendo que essa é uma boa leitura para leigos em escatologia bíblica, pois conhecer a história dessa região ajuda muito para uma boa interpretação dos textos proféticos.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

A vitória de Trump e a fúria dos globalistas

Ontem o republicano Donald Trump venceu as eleições americanas ao conquistar pelo menos 290 votos no colégio eleitoral; bem mais do que os 270 votos que seriam necessários. O resultado ficou conhecido às 5h32m (horário de Brasília) desta quarta-feira e deixou praticamente toda a imprensa internacional perplexa. E não é para menos... Durante longos meses essa mesma mídia realizou um ataque maciço ao republicano, tão pesado que se estima que 95% das notícias sobre Trump foram de cunho negativo; era como se uma lente de aumento fosse colocada em qualquer pequeno deslize que o candidato cometesse. 

Todos os dias “especialistas” eram entrevistados nos canais de notícias sempre projetando a possível vitória de Hillary Clinton e desprestigiando Trump, usando os mais absurdos argumentos. O mesmo aconteceu com os institutos de pesquisa, que davam como certa a vitória da democrata. No entanto, toda essa mobilização e todos os discursos utópicos e esquerdistas de Hillary acabaram por cair diante de uma realidade: Obama ferrou com o país e era preciso consertar os erros. Então, apesar da tentativa, desta vez o povo americano não foi ludibriado e o resultado final deixou a imprensa, inclusive a brasileira, desolada se perguntando “o que aconteceu”?

Não sei se Donald Trump será um bom presidente e não sei ao certo qual será a sua política externa na área econômica, mas a questão aqui não é essa. As perguntas que faço são outras: Por que a mídia o atacou com tanta fúria? Será que foi mesmo pelas declarações polêmicas? E por que a maioria dos jornalistas fazem vistas grossas para as declarações belicistas e antirreligiosas de Hillary? Ou quase nada falam dos e-mails que ela trocava usando um servidor privado, enquanto ainda era secretária de Estado? O mundo é um lugar complicado, mas as respostas para essas perguntas são relativamente simples.

A verdade é que Trump, mesmo não sendo o melhor candidato conservador, representa valores que são simplesmente abomináveis para os defensores da Nova Ordem Mundial, como o patriotismo por exemplo. Não apenas isso, ele também defende o porte de armas para o cidadão comum e é uma figura antagônica à praga do politicamente correto que se espalhou pelo mundo. No campo econômico, o republicano inclusive já sinalizou que vai rever acordos comerciais que favorecem o globalismo, mas que são desvantajosos para os EUA. Ou seja, tudo indica que os planos para a formação de um governo único mundial serão, pelo menos temporariamente, freados, pois a influência dessa nação ainda é muito forte no cenário geopolítico. Também posso estar errado, isso vai depender da força e da habilidade do novo presidente americano em quebrar o stablishment esquerdista global que é poderosíssimo. E vale lembrar que essa gente nunca desiste! Por enquanto, tudo o que sabemos é que desta vez não deu para a fundação George Soros e para os Bilderbergs e companhia. Algumas coisas estão para mudar no mundo.

Desde já peço desculpas se algum leitor não está acostumado a termos como ‘Nova Ordem Mundial”, “globalismo”, “Bilderberg”, etc... Ou que não entende a relação dessas forças com a eleição americana. Assim que possível postarei outro texto explicando esses conceitos que são fundamentais para entendermos melhor a complexa realidade geopolítica contemporânea. Tem muito mais coisas em jogo do que a simples política interna americana.
Fiquem com Deus.
Foto: huffingtonpost




quinta-feira, 27 de outubro de 2016

O mundo está perto de uma terceira guerra mundial?

Esse é um assunto que tem sido estranhamente negligenciado pela imprensa tradicional, especialmente a brasileira, mas é alvo de ampla repercussão e debate nas mídias alternativas. Estamos realmente perto de outro conflito global ou tudo não passa de um jogo de cena entre as grandes potências?

Tudo indica que o perigo é mesmo real, infelizmente. As tensões entre EUA e Rússia tem aumentado e o principal ponto de atrito é a questão da Síria. De um lado temos os russos tentando salvar o regime atual do presidente Bashar Al Assad visando, é claro, seus próprios interesses na região; do outro lado temos os americanos financiando e armando rebeldes sírios que tentam derrubar Al Assad. Em meio a isso surge o Estado Islâmico, um grupo terrorista que não é amigo de ninguém e que tomou vastas áreas da Síria e do Iraque, matando milhares de pessoas e aterrorizando o mundo com atentados por toda a parte. Agora, com o pretexto de combater o Estado Islâmico, Rússia e Estados Unidos marcam presença militar na região. 

A situação pode piorar dependo de quem vencer as eleições americanas. Donald Trump, o megaempresário dono de vários empreendimentos, tem interesse em manter a paz com a Rússia, em parte devido aos seus próprios interesses comerciais no país. A outra candidata, a democrata Hillary Clinton, é anti-russia, e já encantou muitos americanos com seu falso discurso de tolerância e união entre os povos. Porém, a verdade é que Hillary é uma mulher antirreligiosa e belicosa. Não será bom para a paz mundial, nem para a cultura ocidental se ela vencer.

De qualquer forma, o aumento das hostilidades já está em curso... Na semana passada, uma flotilha de guerra liderada pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov partiu em direção ao mar Mediterrâneo, com o provável intuito de chegar a costa da Síria (No momento, a frota já passou o estreito de Gibraltar e entrou no Mediterrâneo). Maciços bombardeios realizados pela aviação russa estão ocorrendo na cidade de Aleppo na intenção de libertar a cidade das mãos do E.I; Moscou está enviando mísseis nucleares para perto das fronteiras europeias, e até mesmo as TV’s da Rússia já tratam a guerra com o ocidente como uma possibilidade real.

Diante de todos esses fatos que estão se desenrolando no cenário mundial, a chance de um conflito bélico em larga escala não pode ser descartada. Mas talvez a terceira guerra mundial não aconteça, pelo menos não agora, pois a Europa é compradora de grande parte da produção de gás natural da Rússia. Não teria muito sentido os russos bombardearem seus principais clientes.

Mesmo assim há algo estranho acontecendo no mundo. Não é um simples conflito entre dois países. São os membros da OTAN, encabeçados pelos Estados Unidos e representando o globalismo ocidental contra a Rússia e seus principais aliados Irã e China representando o Eurasianismo. Dois sistemas mundanos e malignos que tentam obter a hegemonia global, não há para quem “torcer”. 

Não custa nada nós, meros espectadores, nos prepararmos para o pior. É tempo de sair das dívidas, estocar provisões para o caso de um colapso econômico e ter um plano de evacuação para você e sua família... Continuaremos acompanhando os acontecimentos atentamente. E confiando em Deus!

sábado, 22 de outubro de 2016

Navios de guerra russos atravessam Canal da Mancha em direção ao mar Mediterrâneo

A flotilha de navios de guerra russos encabeçada pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov atravessou o Canal da mancha nesta sexta-feira (21) em direção ao mar Mediterrâneo. A pequena frota, composta por oito navios, foi acompanhada de perto por caças britânicos do tipo Tornado, segundo informações do jornal TheTimes.

Os aviões da Royal Air Force (Força aérea britânica) sobrevoaram a baixa altitude o grupo naval, pertencente à Frota do Norte russa, com a intenção de mostrar sua presença na área. Os pilotos britânicos também tiraram várias fotografias e gravaram um vídeo para "examinar o que há nos navios", segundo informaram fontes do Ministério da Defesa do Reino Unido à edição The Times.

O governo russo alega que o objetivo da campanha em águas mediterrâneas e a repressão às ações de pirataria e terrorismo que ameaçam a segurança da navegação da Federação Russa na região. Porém, esse ato está sendo visto com muita apreensão pelo Ocidente. A OTAN acredita que o Kremlim está na verdade deslocando a Frota Norte para a Síria, afim de ajudar o presidente Bashar Al Assad contra as forças rebeldes que tentam tomar o poder. Desta forma a Rússia mantém sua influência na região. Os Estados Unidos, no entanto, querem a queda do regime atual.
As hostilidades entre os dois países têm aumentado tanto que muitos já falam até em uma terceira guerra mundial.

PS: Segundo o canal CasandoOVerbo, a frota russa estará passando entre sábado e segunda-feira (dias 22 a 24) pelo litoral de Portugal, ou seja, ainda não cruzou o estreito de Gibraltar.


Fontes: SputnikNews
             The Times

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Livro: Contra a Idolatria do Estado (resenha)

Sabemos que, infelizmente, as trevas da ignorância política envolvem grande parte da sociedade brasileira. É duro admitir, mas a verdade é que esse analfabetismo político atinge também os cristãos e as vezes de maneira até mais devastadora; graças a omissão de alguns líderes. Apesar dos ensinamentos bíblicos sobre política serem bastante claros, as confusões e as ideias errôneas ainda imperam. Um melhor esclarecimento sobre o assunto se faz necessário. E é nesse contexto um tanto sombrio que surgiu o livro “Contra a idolatria do Estado”, do teólogo Franklin Ferreira.

Lançado pela editora Vida Nova no início desse ano, essa obra funciona como uma luz bem-vinda em um cenário tão caótico; o livro é endossado inclusive por nomes conhecidos no conservadorismo brasileiro como o filósofo Luiz Felipe Pondé, O pastor e escritor Geremias Couto e a jornalista Rachel Sheherazade entre outros. O livro trata do papel do cristão na política, mas pode ser útil a qualquer um que queira entender melhor a relação entre o Estado e o cidadão e quais são as funções e os limites de cada um. 

O primeiro capítulo traz o contexto histórico do livro de Ester, esclarecendo ao leitor fatos importantes sobre o reinado do famoso rei Xerxes (Sim, o mesmo do filme “300”), marido de rainha Ester e a posição que a rainha tomou, juntamente com seu primo Mardoqueu para salvar o povo judeu do completo extermínio. O livro de Ester é conhecido por não mencionar o nome de Deus nem uma vez. A lição observada por Franklin Ferreira é que o cristão precisa estar preparado para defender suas ideias sem fazer referência direta a sua fé, dentro de um jogo conceitual usando termos da filosofia e do comportamento humano. Isso é útil, já que invariavelmente os inimigos do cristianismo usam a alegação de que “o estado é laico” para atacar nossos valores.

Em seguida, o livro trata da relação do apostolo Paulo com as autoridades governamentais do Império romano, mostrada em Romanos 13. Essa passagem bíblica vem sendo mal interpretada há séculos, sendo usada por muitos cristãos para justificar a omissão diante de governos corruptos, com o argumento de que estariam “se levantando contra autoridade constituída por Deus”. Porém, o autor mostra, através de uma clara explanação, que o papel do Estado não é igualar as pessoas (uma impossibilidade histórica), e sim proteger e recompensar os bons e punir os maus. É no exercício desta função que o Estado e reconhecido como ministro de Deus. Ainda neste mesmo capítulo é feita uma importante distinção entre Igreja e governo/Estado. Sabemos que a mensagem do Evangelho tem implicações em todas as esferas de atuação humana, inclusive na política. No entanto, Igreja e Estado possuem papéis diferentes, estabelecidos por Deus. Como já vimos: A autoridade secular recompensa e pune, a Igreja anuncia a redenção. Um fato interessante: Na época que o apóstolo Paulo escreveu a carta aos romanos, a Igreja era considerada subversiva, não por conta da adoração a Jesus Cristo; mas porque se recusava a prestar a mesma adoração ao Estado na pessoa do imperador divinizado.

A segunda seção do livro, intitulada “questões conceituais” é de extrema importância, porque trata abertamente sobre modelos políticos e esclarece um pouco mais sobre o espectro ideológico dos partidos brasileiros. Muitos não sabem, mas atualmente não existe nenhum partido que represente uma direita orgânica no Brasil (com exceção do Partido Novo, recém-criado). São considerados partidos de extrema esquerda e de esquerda: PCB; PCdoB; PSOL; PSTU e PT. Os partidos de centro-esquerda são: PDT; PPS; PSB; PSDB; PTB; PV e SDD. No centro estão: PMDB; PP e PSD. Os únicos representantes do centro-direita são o DEM e o PSC. (Há controvérsias quanto a este último).

Ferreira explica que a mentalidade esquerdista é binária, ou seja, só consegue enxergar direita e esquerda. Desta forma, um esquerdista tem dificuldades de localizar o libertarianismo, sua variante o anarcocapitalismo ou os regimes militares autoritários dentro do debate ideológico. Aliás, um dos principais objetivos da esquerda é obliterar totalmente a própria direita do espectro político, através da tomada de espaços em diversos setores da sociedade e marginalizando qualquer movimento genuinamente conservador, rotulando-os de “fascista”, “elitista”, “opressor”, etc.  Desta forma o debate político fica restrito a extrema-esquerda, esquerda e ao centro-esquerda. É isso que tem acontecido no Brasil com a polarização PT e PSDB nos últimos anos. O filósofo Olavo de Carvalho chama essa tática de “estratégia das tesouras”, termo popularizado em vários de seus artigos.

Aqui faço uma observação que considero essencial. A tomada de setores da sociedade como a imprensa, as igrejas, as escolas, as universidades, o judiciário, e a própria interferência na cultura por parte da esquerda, faz parte da chamada guerra cultural. O objetivo final é a destruição dos valores conservadores judaico-cristãos arraigados na sociedade, o que levará, sem sombra de dúvidas, a um governo totalitário de cunho ateísta. Por essa razão é tão importante que o verdadeiro cristão não se deixe enganar por promessas populistas. É preciso excluir TODOS os partidos de esquerda de ideias trotskistas/leninistas de nossa lista de opção de votos!

Seguindo a análise... esse mesmo capitulo desmistifica a ideia, muito difundida no Brasil, de que o nazismo foi um regime de direita. As características totalitárias do nacional-socialismo alemão se encaixam claramente dentro do conceito político de socialismo. Vale lembrar o que a história nos mostra: Hitler e Stalin chegaram a acordar um pacto de não-agressão e quase se aliaram antes do início da guerra, mas as aspirações de Hitler levaram os dois regimes totalitários para lados opostos do conflito. Os líderes do partido nacional-socialista-alemão viam-se como os legítimos socialistas, desprezando a aristocracia, o livre-mercado, o capitalismo e a democracia liberal. Chegaram a abolir a liberdade de imprensa, praticando censura e apregoando uma teoria política com suposta fundamentação científica. Como um movimento assim pode ser classificado como “direita”?

Na seção seguinte, o livro aborda o episódio que ficou historicamente conhecido como “Disputa pela igreja” (1933-1937), no qual o nazismo tentou assumir o controle da igreja protestante alemã através de uma reinterpretação da fé cristã, chamada de “cristianismo positivo”. De forma resumida, mas com uma grande riqueza de detalhes, o autor relata o esforço de homens valorosos como Karl Barth e Dietrich Bonhoeffer entre outros para proteger a igreja evangélica alemã das intenções de Adolf Hitler. Uma resistência política e teológica ao mesmo tempo, e que resultou no exílio de Barth e na morte de Bonhoeffer, enforcado por ordem direta de Hitler em 09 de abril de 1945.

O capitulo 6 trata da relação entre Igreja e Estado na perspectiva reformada, não sem antes comparar essa perspectiva com outros dois modelos existentes: A noção dos “dois reinos” e o dispensacionalismo pré-milenista. O primeiro de tradição luterana, o segundo muito popular e amplamente difundido nas igrejas pentecostais e carismáticas no início do século XX até hoje. É em cima deste último modelo que Ferreira faz uma crítica mais enfática, ao avaliar que os adeptos do dispensacionalismo classificam o mundo como “caso perdido”. Uma conclusão injusta e equivocada do autor a meu ver. Embora admita que a má interpretação deste modelo, de fato, levou muitas denominações a se alienarem do universo secular, especialmente da política. Mas, entendo que a tônica na evangelização do mundo não quer dizer necessariamente que o dispensacionalista deva ter uma visão pessimista do futuro.

A quarta parte do livro, intitulada ‘Aplicações Práticas’, começa expondo o trágico cenário brasileiro na área da segurança pública; mostrando como a violência tem aumentado vertiginosamente nos últimos anos. O autor desmascara os argumentos esquerdistas usados para defender os bandidos, normalmente tirando destes a responsabilidade pessoal e colocando a culpa na própria sociedade. Segundo Franklin Ferreira, é importante reverter a ideologização do debate se quisermos obter sucesso no combate a violência, em parte fomentada pelo próprio discurso esquerdista. Também destaca o papel que a Igreja deve desempenhar nesta questão e sugere como guia o conceito de “soberania das esferas”, desenvolvido por Abraham Kuyper. As últimas seções do livro trazem uma agenda (dicas valiosas) para o voto consciente e a declaração teológica de Barmen.

Conclusão.
Este livro pode ser uma ferramenta valiosa, não apenas para os cristãos, mas para qualquer cidadão de bem que queira entender um pouco mais sobre política e como se posicionar de forma consciente. Afinal, todo o cuidado é pouco para não sermos enganados pelo complexo sistema partidário brasileiro. A obra traz muitas notas de rodapé e uma vasta bibliografia que deixará o leitor a vontade para continuar os estudos sobre o tema. Recomendo... Boa leitura!

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Rio aparece com coloração vermelho-sangue na Sibéria

Foto: Reprodução/Internet/Site da Veja-abril
Essa semana alguns internautas russos compartilharam nas redes sociais fotos de um rio no interior da Sibéria que adquiriu a coloração vermelho-sangue. O ministério do meio ambiente e recursos naturais da Rússia declarou na última quarta-feira que abrirá uma investigação para tentar desvendar o mistério, mas acredita que o problema pode ter sido causado por uma ruptura nas tubulações de uma metalúrgica no norte da região.

A Norilsk Nickel, maior produtora de nickel e paládio do mundo, no entanto, negou qualquer vazamento nas instalações de sua usina. "Nossa filial na região (...) não confirmou um vazamento ou derramamento acidental de dejetos industriais que possa ter impactado no estado do rio Doldykan", informou. Mesmo assim a empresa adianta que, por precaução, já mandou desacelerar a produção e garante que está fazendo testes ambientais. A gigante mineradora divulgou fotos com as quais quis provar que “a cor do rio hoje não difere de suas condições normais” (oi?!).

Porém, as postagens na internet sustentam que o rio está com essa coloração desde junho. E de acordo com os habitantes, esta não é a primeira vez que o rio Doldykan fica vermelho. A prefeitura de Norilsk, município com mais de 170.000 habitantes localizado próximo ao círculo polar ártico, informou à imprensa local que o fornecimento de água da cidade não vem atualmente desse rio.

Fontes:

sábado, 3 de setembro de 2016

O mundo invertido de Stranger Things

A série ‘Stranger Things’, lançada pela Netflix em julho, rapidamente arrebanhou uma multidão de fãs ao redor do mundo e especialmente no Brasil. Até eu que não sou entusiasta de ficar assistindo seriados achei esse muito bom. Talvez pelas inúmeras referências ao saudoso estilo de vida dos anos 80, talvez por abordar temas empolgantes como amizade, ficção científica e cultura nerd, o fato é que Stranger Things prende a atenção do espectador do primeiro ao último episódio.

Não é exatamente sobre a série em si que eu quero falar. Já existe uma grande quantidade de vídeos no Youtube sobre o tema, a maioria enaltecendo a atuação impecável dos atores e os elementos “oitentistas”. Seria chover no molhado falar sobre tudo isso de novo. Mas quero comentar um pouco sobre o lugar fictício no qual o pequeno Will foi parar... O tal mundo invertido, habitat do monstro sem rosto.

A teoria dos mundos paralelos é bem conhecida tanto entre cientistas como entre os fãs de ficção científica. A dimensão paralela retratada na série é um lugar sombrio, estranho e habitado por criaturas medonhas, porém visualmente parecido com o nosso mundo no que tange as edificações humanas e florestas. Como se os dois mundos se sobrepusessem. Achei essa ideia muito interessante, pois se assemelha, em partes, ao que nós cristãos costumamos chamar de “mundo espiritual”, uma região invisível aos olhos humanos (exceto para alguns que possuem o dom de visualiza-la) onde anjos e demônios transitam livremente ou com autorização divina. Há aqueles que defendem a tese de que almas humanas também podem transitar nessa região; a chamada “projeção astral” praticada em círculos ocultistas. Curiosamente, o uso de espionagem psíquica (também chamada de visão remota) foi uma experiência real usada contra os russos durante a guerra fria... Como acontece na história com a menina Eleven. 

Particularmente, não creio que os autores e produtores do seriado tentaram fazer alguma referência ao mundo espiritual (que por vezes é chamado de ‘Segundo céu’ ou ‘regiões celestes’). Essa é apenas a impressão que EU tive ao assistir, já que as casas e os locais existentes no mundo invertido são muito semelhantes ao nosso mundo, com a exceção do “clima” tenebroso e das criaturas que lá habitam.

Recentemente, uma nova teoria criada por um estudante de publicidade chamado Abner Pereira (Gravataí - RS), sugere que o mundo invertido é na verdade a cidade de Hawkins NO FUTURO. Segundo essa teoria, o estranho lugar onde Will ficou preso tem um aspecto apocalíptico, cheio de carros abandonados, postes caídos, casas destruídas e esqueletos humanos que parecem estar há muito tempo abandonados por lá, como se esse cenário fosse resultado de alguma catástrofe natural ou provocada pelo ser humano. No entanto, isso ainda não explica a origem do monstro sem rosto. É... Pode ser! 

Esperemos a próxima temporada. Se for tão boa quanto a primeira vai valer a pena assistir.

Quem quiser ler mais sobre essa teoria pode encontrá-la AQUI. 

Fotos: Reprodução.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Era Glacial se aproxima para 2030!


Desde o começo dos anos 90 a mídia e grande parte da comunidade científica internacional, tem martelado em nossas cabeças a ideia de um suposto aquecimento global, causado pelo efeito estufa. Porém, as previsões anunciadas pela professora Valentina Zharkova, no Encontro nacional de Astronomia, realizado em Llandudno, País de Gales, aponta para mudanças climáticas exatamente na direção oposta. Ou seja, o planeta pode estar muito mais perto de um novo período glacial do que se imagina. Mais exatamente para 2030.

Segundo Zharkova, os resultados do estudo foram baseados em modelos computadorizados de manchas solares que tem uma precisão de 97% de acertos nos mapeamentos anteriores (entre 1976 e 2008). Sabe-se que o movimento do fluído solar se move em ciclos de 11 anos e se o método usado nestas medições estiver correto, temos motivos para nos preocupar... e muito!

Por volta de 2022, um par de ondas irá se mover até o fim dos hemisférios norte e sul de nossa estrela, o que reduziria drasticamente a atividade solar. Esse processo, chamado de Ciclo 25, é progressivo e culminará com o Ciclo 26 que cobre a década de 2030 a 2040. Neste período as duas ondas estarão exatamente fora de fase, com uma onda geradora de atividade anulando a outra e levando a uma redução significativa da atividade solar o que ocasionara invernos muito mais rigorosos. O hemisfério norte será mais afetado do que o hemisfério sul.

Mínimo de Maunder
Uma “pequena era do gelo” já foi registrada entre 1645 e 1715. Neste período o sol produziu poucas manchas solares, o que ocasionou invernos extremamente gelados na Europa e na América do Norte, tão severos que o rio Tâmisa em Londres congelou por cerca de sete semanas! O evento durou 70 anos e é conhecido pelos climatologistas como “mínimo de Maunder”. Se algum europeu daquela época ainda estivesse vivo hoje para contar como foi, tenho certeza que ele não teria boas recordações daqueles invernos atípicos!

E o que esperar se essas previsões estiverem certas?
Apesar de estarmos a apenas 15 anos das mudanças climáticas previstas por Zarkhova, acredito que tal advento pegaria a grande maioria das pessoas de desapercebida e mataria muita gente de frio ou de fome. Espero de coração que esse seja um alarme falso, que a terra continue “quentinha”, mas não custa nada se preparar desde já. Não para o “fim do mundo”, mas para sobreviver a um período de maior hostilidade da própria natureza.

É possível fazer uma poupança ou algum outro investimento lucrativo para garantir uma reserva financeira. Também é possível estocar comida não perecível, já que as colheitas podem ser severamente afetadas pelo frio (Uma rápida pesquisa na internet mostra várias técnicas e macetes para conserva de alimentos). Não seria má ideia ter lenha e outros combustíveis em abundância, nem seria má ideia reparar telhados, frestas e outras estruturas. E claro, muitas roupas e cobertores com certeza vão ajudar bastante! Vale lembrar... O tempo é curto!

Segue abaixo um link para saber mais sobre o tema:

Vídeo do canal 'Fatos desconhecidos' sobre o tema...


quinta-feira, 14 de julho de 2016

Baba Vanga, A suposta mensageira do espaço-tempo

Vangelia Pandeva Dimitrova é o nome de batismo de uma vidente e curandeira búlgara, conhecida nos meios esotéricos pelo nome de Baba Vanga. Nascida em 31 de janeiro de 1911 na Estrúmica (região que à época pertencia ao Império turco Otomano), Baba Vanga viveu a maior parte de sua vida nas montanhas Kozhuh, Bulgária, e morreu em 1996 com a idade de 85 anos. Era considerada por seus seguidores russos como uma espécie de mensageira do espaço-tempo.

Conhecida como “Nostradamus dos Balcãs”, Baba levava uma vida normal até os 12 anos, quando misteriosamente perdeu a visão durante uma tempestade. Cega, ela supostamente teria previsto uma série de fatos que ocorreram ou estão ocorrendo agora, em nossa época. Um desses vaticínios, por exemplo, falava da saída do Reino Unido da União Europeia (O tal Brexit), fato que se tornou realidade no mês passado. Outra “previsão” muito conhecida, teria sido dita em 1989 e se referia ao ataque às torres gêmeas em Nova York. Ela diz: “Horror! Horror! Irmãos americanos (referindo-se as torres gêmeas) cairão depois de serem atacados por pássaros de aço (aviões) ”.

A lista de previsões atribuídas a Baba Vanga é bem longa e incluem:
O naufrágio do submarino Kursk em 2000;
O terrível tsunami na Ásia em 2004;
A eleição de Barack Obama e o aquecimento global.

Mas a afirmação mais interessante (e preocupante) fala a respeito de uma invasão islâmica no continente europeu e consequentemente um possível “fim da Europa”. Ela afirma que a Europa se tornaria uma “terra vazia, arrasada e quase sem vida”. Seus seguidores acreditam que os problemas dentro da União Europeia somados aos atuais conflitos no Oriente Médio poderão causar o que Baba chamava de “grande guerra muçulmana”. Infelizmente, a verdade é que o cenário geopolítico atual aponta um quadro nada favorável para o velho continente. E não é preciso ser nenhum vidente para prever a queda da civilização ocidental se as coisas continuarem assim.

Alguns sites de mistérios mostram uma série de outras previsões atribuídas a Vanga que se estendem até 5079, ano que aconteceria “o fim do mundo como nós conhecemos”. Confira...


2023: A órbita da Terra é ligeiramente alterada.
2025: A Europa ainda é pouco povoada.
2028: Desenvolvimento de uma nova fonte de energia. (Provavelmente uma reação termonuclear controlada). A Fome lentamente deixa de ser um problema. Nave é pilotada para Vênus.
2033: O gelo polar está derretendo. Grande elevação do nível do mar
2043: Economia do mundo é próspera. Na Europa, os Muçulmanos dominam.
2076: O Comunismo domina.
2125: Na Hungria, sinais do espaço são recebidos.
2130: Colônias no fundo do mar.
2183: Colônia em Marte torna-se uma nação nuclear e pede independência da Terra.
2201: Reações termonucleares do Sol abrandaram. Temperaturas baixam
2221: Na busca de vida alienígena, os seres humanos se envolvem com algo muito horrível.
2256: Nave traz a Terra uma doença terrível.
2291: Mudança no Sol, que volta a brilhar plenamente.
2299: Na França, um movimento de guerrilheiros surge contra o Islamismo.
2302: Importantes leis e segredos do universo são revelados.
2341: Algo terrível aproxima-se da Terra vindo do espaço.
2354: Acidente em um Sol artificial criado pelo homem leva a seca.
3010: Cometa acerta a Lua. Em volta da Terra surge um anel de pedras e poeira.
3797: A essa altura, tudo que vive na Terra morre, mas os seres humanos são capazes     de iniciar uma nova vida em um novo sistema solar.
3803: O novo planeta é preenchido aos poucos. Há pouco contato entre as pessoas. O clima diferente do planeta altera o organismo das pessoas – elas sofrem mutações.
3878: Igreja ensina às novas pessoas as ciências esquecidas
4302: Novas cidades crescem no mundo. A nova igreja desenvolve tecnologia e ciência.
4304: Encontrado um caminho de vencer qualquer doença.
4599: Humanidade alcança a imortalidade.
4674: Desenvolvimento da civilização chega ao seu topo. O número de pessoas vivendo  em diferentes planetas passa de 340 bilhões. Começam a parecer alienígenas.
5078: A decisão de ultrapassar o limite do universo. Mais de 40% da população é contra.

5079: Fim do mundo como nós o conhecemos.

Como era de se esperar, essa série de previsões também é criticada por muitos na internet. O site E-farsas, por exemplo, admite que Baba Vanga existiu, era cega desde os 12 anos e prestava “aconselhamentos espirituais” para as pessoas de sua comunidade, mas nega que a história das supostas previsões seja verdade. Para o Portal, tudo não passa de mito, já que a lenda é bem antiga na internet e voltou a circular graças a páginas populares como a Fatos desconhecidos (em março de 2015) e a Mistérios da humanidade (em janeiro de 2015).

Até mesmo um site de notícias búlgaro chamado “24Chasa” resolveu investigar mais a fundo essas histórias após perceber a crescente fama póstuma na web. Uma das entrevistadas, Boyka Marinova, foi amiga da “vidente” e afirmou que Baba Vanga ajudou muitas pessoas durante a vida, mas jamais fez previsão alguma sobre o fim do mundo. Vanga morreu em 11 de agosto de 1996. Seu funeral atraiu grandes multidões.

Pessoalmente também não acredito nesses vaticínios, até porque alguns deles são absurdos e outros mais antigos nem sequer se realizaram.  Porém, é preciso ficar de olho na crescente islamização da Europa e outros eventos que acontecem no mundo atualmente. A saída do Reino Unido da União Europeia pode não ter sido um golpe para a Nova Ordem Mundial, mas esse movimento nefasto continua a se espalhar e não vai descansar até obter o controle total.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Porque Deus não impede o mal?

Duas reflexões rápidas e ao mesmo tempo profundas, a respeito do velho questionamento dos incrédulos: Se Deus é bom então porque ele permite o mal? 
E o que isso tem a ver com o livre-arbítrio?
Créditos: Ao canal "Deus em debate" do Youtube.

O primeiro de Ravi Zacharias...



O segundo de Willian Lane Craig...




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