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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Menino chora ao ser induzido a ofertar seu único par de tênis em um culto

Essa aconteceu aqui mesmo na região metropolitana de Porto Alegre, eu já nem sei mais o que dizer, não quero duvidar dos sinais e das maravilhas que Deus faz. Mas é preciso ter muito, muito cuidado para não cairmos na conversa de picaretas que fazem de tudo para enganar o povo e tirar proveito da boa fé das pessoas.
Acredito que Deus não faz milagres por exibicionismo (como Satanás que pediu para Jesus pular do pináculo do templo...) eles sempre tem um fim proveitoso. Curas e outras maravilhas podem acontecer e acontecem! Mas colocar “pó de ouro” na cabeça das pessoas e não mudar o coração tem a mesma utilidade de um médium que dobra colheres. Ou seja, senhuma!
A matéria abaixo foi extraída do site GOSPEL MAIS, e justamente por ser um portal de notícias acho que o autor do texto deveria ter sido mais imparcial ao divulgar o fato; Ele pegou meio pesado com o tal Joel Engel. Mesmo assim reprovo a atitude deste pastor de transformar um culto a Deus em um espetáculo polêmico.

Leia a matéria na íntegra:
Em Canoas (RS), em um bairro pobre, a mãe vestiu o filho com a melhor roupa dele e o calçou com seu único par de tênis para participar de um culto, que naquela noite seria conduzido por um pastor famoso, o Joel Engel (no vídeo abaixo), de Porto Alegre.

Durante o culto, envolvido pela oratória do pastor, o menino foi induzido a dar o seu tênis como oferta a Deus, e o pastor Engel e a sua turma aceitaram.
“Olha”, disse o pastor, “[ele ficou] de pé no chão, de pé no chão”.

E em agradecimento – disse Engel – Deus fez um milagre: colocou um pozinho de ouro na cabeça do menino e de outras crianças.
Provavelmente alguém de mãos espertas tinha colocado purpurina na cabeça das crianças, mas o pastor Lucas disse: “Milagres, sinais, prodígios. O menino ofertou seu tênis e Deus lhe deu ouro”.

Momentos antes, Engel, em sua pregação, tinha evocado a passagem bíblica segundo a qual os escravos saíram do Egito com as “mãos cheias” de ouro.
Ao final do culto, sem entender o que estava acontecendo, o menino chorou ao ser ungindo.

Joel Pompilio dos Santos Engel, 56, tem o seu próprio ministério. De acordo com seu currículo, ele é, entre outras coisas, doutor em divindades e capelão da Associação Internacional dos Homens de Negócios do Evangelho Pleno.
As imagens do culto de Canoas foram filmadas e tornadas públicas no Youtube por pessoas da turma do próprio Engel, porque o pastor sabe que nenhuma autoridade se moverá para impedi-lo de explorar os pobres, mesmo quando deixa uma criança descalça.

Veja o vídeo:




Link original da notícia.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Futebol: o ópio do povo!


Ah o futebol... Indiscutível paixão nacional. Não apenas nacional; europeus e latino-americanos também são doidos por este esporte que ganhou intensa fama mundial. É um jogo saudável e barato de se praticar, em qualquer campo de várzea e até no meio da rua é fácil de encontrar uma meninada batendo uma bolinha. Mas existe um grande problema em tudo isso... Essa paixão trouxe alienação!
A indústria futebolística cresceu e enriqueceu baseada na alienação e no fanatismo do povo! À medida que o futebol foi se tornando mais e mais popular, surgiram as chamadas torcidas organizadas e com elas, grande parte das confusões e tumultos que muitas vezes transformam a saída dos estádios num inferno até para quem não foi no jogo.
Para algumas pessoas o time é quase uma religião sem a qual a vida deles não teria sentido. Uma tremenda estupidez visto que não ganham nem um centavo do clube. Outros conhecem de cor a escalação do Real Madrid e do Barcelona, sabem quem vai ser contratado ou quem vai embora, mas não sabem nada sobre os problemas de sua própria cidade ou qualquer outra coisa útil. É deprimente saber que tem homens que preferem passar o domingo inteiro assistindo jogos na TV ou no estádio em vez de dar atenção para a esposa e os filhos; a justificativa é sempre a mesma: querer “descansar” de uma dura semana de trabalho. Como se ter uma família já não fosse uma das maiores bênçãos que o homem pode desfrutar. Isso tudo sem falar das somas milionárias que são pagas a clubes e jogadores. Valores que chegam a ser imorais quando pensamos na quantidade de pessoas passando fome e outras privações pelo mundo afora. Alguns até reclamam, sem se dar conta que estes rios de dinheiro vêm de poderosas empresas que exploram justamente o fanatismo das pessoas que idolatram o futebol. A única solução para frear tudo isso seria um boicote em massa aos jogos, infelizmente isso é algo tão difícil de acontecer como o derretimento das calotas polares.

Apesar de todas estas minhas objeções, não tenho nada contra assistir um futebolzinho de vez em quanto, eu mesmo olho e sou gremista desde pequeno! O que não podemos permitir é que esse tipo de diversão seja mais importante que outras áreas essenciais da nossa vida. Lembrem-se, tudo o que os poderosos querem é dar o famoso “pão e circo” para o povão não prestar atenção em suas safadezas.
Seja inteligente, abra o olho e saia da alienação!

Koiote.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O GOLEM


A primeira vez que li a respeito do tal ‘GOLEM’ foi em um manual de escoteiros, há muitos anos atrás.
Ao que parece não é algo muito conhecido, nem mesmo aqueles que se interessam por assuntos místicos não sabem muito a respeito.
O Golem é uma criatura feita de barro (ou outro material inanimado), trazida a vida através de uma série de processos mágicos. Essa ‘entidade’ está associada as mais obscuras tradições místicas do judaísmo, especialmente a Kabalá. No hebraico moderno a palavra golem significa ‘tolo’ ou ‘estúpido’, também é uma derivação da palavra gelem, que significa ‘matéria-prima’.
Durante a idade média, vários contos sobre golens surgiram. Segundo alguns contos, escrever a palavra EMET na testa ou em uma placa de argila embaixo da língua era uma das formas de tornar o golem em um ser animado. Ao apagar a primeira letra da palavra EMET (da direita para a esquerda, lembrando que é assim que se escreve em hebraico) formando a palavra MET (“morto”) o golem era desfeito.

A mais famosa narrativa com um golem envolve o rabino Judah Levi, de Praga, durante o século XVI. Diz-se que ele teria criado um golem para defender o gueto de Josefov em Praga contra ataques anti-semitas. A primeira publicação da história do golem apareceu em 1847 em uma coleção de contos judaicos intitulada Galerie der Sippurim, publicada por Wolf Pascheles, de Praga.
Cerca de 60 anos mais tarde, um conto de ficção foi publicado por Yudl Rosenberg (1909). De acordo com a lenda, o golem teria sido feito com a argila do rio Moldava que banha Praga. Seguindo rituais específicos, o rabino construiu o golem e fez com que ele ganhasse vida recitando um encanto especial em hebreu e escrevendo na sua testa a palavra Emet, que em hebraico significa "verdade". O golem deveria obedecer ao rabino, ajudando e protegendo o gueto judaico.
Durante o dia, o rabino escondia o golem no sótão da Antiga-Nova Sinagoga. Porém, o golem cresceu e se tornou violento e começou a matar pessoas espalhando o medo. Foi então prometido ao rabino Judá Loew ben Betzalel que a violência contra os judeus pararia se o golem fosse destruído. O rabino concordou e destruiu o golem apagando a primeira letra da palavra Emet que formaria a palavra Met que significa "morto" em hebraico.

É possível que estas histórias tenham servido de inspiração para outros seres criados artificialmente como o homúnculos (Alquimia) e o conto de Frankenstein, obra de Mary Shelley.

Fontes e fotos: Wikipédia.


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