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sábado, 25 de dezembro de 2010

2011 está chegando aí...

Mais um ano está chegando ao fim, o que dizer além dos tradicionais desejos de próspero ano novo? O que esperar do próximo ano, ou melhor, o que esperar do futuro? Não faço essa pergunta de forma individual, pergunto o que esperar do futuro da humanidade para os próximos anos.
Apesar do futuro sempre ser uma incógnita, os prognósticos que temos não são nem um pouco animadores. As nações continuam destruindo o planeta de forma indiscriminada e alarmante, como se tivéssemos outro para morar quando acabarmos com os recursos deste!
O planeta está aquecendo
(ou esfriando... sei lá!), os governantes mundiais organizam as tais “cúpulas do clima” que tem ampla cobertura da mídia e quase nenhum resultado concreto.

Enquanto isso o tempo corre e mais ecossistemas são destruídos, mais animais entram na lista dos ameaçados de extinção, os oceanos estão cada vez mais sujos de lixo e petróleo afetando a vida marinha; e a população mundial está aumentando ao passo que os recursos naturais vão ficando mais escassos. Vocês sabem quantas pessoas tem problemas com falta de água potável no mundo??
Que chato não é? Estamos num período de alegria e renovação das esperanças e eu aqui com essa visão pessimista do futuro. Mas é realista!

Desde criança eu sempre gostei desta época de natal, ela parecia envolvida em uma atmosfera meio mágica. Presentes, clima de confraternização entre parentes e amigos, mesa farta...
No entanto, quando você passa a ter uma visão mais global, é impossível não sentir certa inquietação ao saber que não é todo mundo que compartilha deste mesmo clima! Na verdade é uma parcela muito pequena da população mundial que tem esse privilégio. Não tem haver com mundo oriental e mundo ocidental, nem com capitalismo e socialismo; Tem haver com que tem grana e quem não tem!
Então se você, que está acessando a internet agora para ler esse artigo, pertence às classes médias da sociedade, seja ela alta ou baixa, saiba que você é um felizardo, é mais rico do que grande parte da população mundial, agradeça a Deus por isso. Se não acredita em Deus agradeça da mesma forma! Mesmo achando que sua situação é mero acaso das circunstâncias da vida. Uma forma de demonstrar sua gratidão? Ajude ao próximo!
É verdade que não vamos mudar o sistema, nem mesmo se fossemos milionários. Mas, para ao menos um pessoa, podemos fazer a diferença! E saiba que não é só quem recebe ajuda que sairá mais feliz, a caridade também faz bem para quem a pratica, e não precisa ninguém ficar sabendo das nossas obras, como o próprio Bill Gates disse: “- experimente, vocês vão gostar!” Não é porque o futuro do mundo está sombrio que vamos contribuir para que ele fique pior.
E como não poderia deixar de dizer, desejo um feliz natal e um próspero ano novo... A TODOS!


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O movimento dos crentes sem-igreja

Um curioso e recente fenômeno social e religioso tem crescido silenciosamente no Brasil. Trata-se do “movimento dos crentes sem igreja”. Um movimento descentralizado, sem lideres, mas que tem aumentado consideravelmente; são pessoas que aceitaram a Jesus como seu salvador pessoal, oram, lêem a Bíblia e até evangelizam, mas não pertencem a nenhuma denominação evangélica organizada. Algo até então inusitado pra mim. Se fosse em outros tempos em que eu era, digamos, mais ‘beato’ teria simplesmente afirmado que isso é coisa do demônio e fim de papo; Afinal: “- Onde já se viu praticar essa rebeldia e se dizer cristão?”.
Porém hoje eu penso diferente, devemos aprender a refletir e entender melhor a fé.
Então, acredito que a primeira coisa a ser analisada é o motivo pelo qual esse movimento tem crescido tanto (e de forma tão evidente que rendeu até uma reportagem de capa de revista Época de agosto de 2010). O que será que tem levado tantas pessoas a abandonarem o modo tradicional de congregar? Será que são as formas litúrgicas que estão ultrapassadas?


Não, não creio nisto. Acho que as causas são bem mais profundas do que pensamos.
E tem haver com a forma como a ig
reja tem agido com as ovelhas de Cristo. Se perguntarmos para algumas dessas pessoas o porquê delas não estarem mais congregando veremos que, boa parte das respostas serão bem semelhantes e normalmente estão relacionadas à forma abusiva como os líderes eclesiásticos têm tratado seus membros, muitas vezes usando de manipulação, domínio, coação e terrorismo psicológico para manter o povo em suas mãos. Em tais lugares é praticamente impossível fazer qualquer tipo de questionamento, mesmo quando a implantação das normas exigidas pela denominação não tem apoio bíblico, se o fizer, estará correndo o risco de ser acusado de “se levantar contra o ungido” e poderá sofrer retaliações, perseguições e, em alguns casos mais extremos até a excomunhão.
Estes líderes parecem não saber a diferença entre chefiar uma empresa e pastorear um rebanho, não querem entender que foram chamados para servir e não para mandar nas pessoas. E este equívoco tem magoado muita gente que já se sentiu humilhada e manipulada pela igreja. Há também os membros que se entristeceram porque enquanto passavam tribulações e tentações, nunca receberam uma visita pastoral para ajudá-los. Essa é uma falta que eu particularmente considero grave, são muitas as ovelhas que estão seriamente feridas devido ao descaso dos bispos e pastores.
E onde fica o amor de Deus nisto tudo?!


O movimento dos crentes sem-igreja foi criado por cristãos sinceros que odeiam a teologia da prosperidade, não suportam o sectarismo dos evangélicos, não se conformam com a forma distorcida como as igrejas tratam a questão dos dízimos e ofertas e se irritam com os absurdos teológicos ensinados por diversas lideranças da igreja brasileira. Então esse movimento não deixa de ser na verdade, uma reação a crescente apostasia de nossos dias, mas é claro que ele não é perfeito, e está longe de ser! Há alguns problemas nesta nova forma de ser igreja.
Por exemplo, como é praticada a koynonia, isto é, a comunhão saudável entre os irmãos da fé? Afinal, a Bíblia é clara quando diz que não devemos deixar de congregarmos (Hb 10:25), de nos reunirmos como família para juntos adorarmos a Deus, exortar, admoestar, encorajar e consolar uns aos outros. Logo, ao nos separarmos do ‘corpo’, nossa sensação de liberdade pode em pouco tempo ser substituída por um desagradável sentimento de solidão e tristeza. O ser humano é um ser feito para viver em sociedade, e a congregação dos santos é o circulo social do cristão; Deixar de viver em comunhão com os irmãos seria correr um risco muito grande de esfriamento espiritual.
Com certeza o verdadeiro discípulo jamais buscará entre os ímpios e nos bares da vida um lugar para aliviar a angústia e o isolamento.


Outra coisa que precisa ser levada em consideração é a questão dos templos físicos. Alguns adeptos do movimento são tão radicais que dispensam totalmente o uso dos templos convencionais argumentando que a igreja primitiva se reunia ao ar livre e nas casas. Está certo, mas isso não quer dizer que Deus rejeitou a idéia da construção de templos, Ele mesmo ordenou a construção do tabernáculo no deserto, um local de adoração para o povo se reunir e para que Ele manifestasse sua presença. Acredito então que, deste que não sacralizemos os templos, eles são uma forma prática de reunir um número mais de pessoas em um mesmo lugar, não é uma associação com o paganismo como dizem alguns. Até porque, a igreja não é o templo, NÓS somos a igreja!

Então qual é o problema com as denominações contemporâneas? Na verdade são vários! Mas o que mais têm afetado o Brasil é a pregação da teologia da prosperidade, que tem enganado milhões de pessoas e o bairrismo denominacional, ou seja, aquela história que alguns babacas têm de achar que só a ‘Assembléia de Deus’ pode salvar, ou que só o ‘Brasil para Cristo’ tem a doutrina correta, em fim, é uma lamentável falta de visão global. Mas apesar das mazelas que a igreja adquiriu ao longo dos anos, não devemos desanimar! Jesus mesmo disse que o trigo e o joio iriam continuar crescendo juntos até o dia da colheita. É a palavra do Senhor e a nossa consciência que devem nortear nossa caminhada, independente do estatuto de qualquer organização religiosa. Jesus Cristo é o Senhor da igreja. Deus abençoe a todos!

Mais sobre o assunto:
http://www.youtube.com/watch?v=VagcEcuBbmc

http://www.youtube.com/watch?v=TWaoRgN7Wbs&feature=related

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reflexão de Martinho Lutero (1483-1546)

A fé não somente faz com que a alma se torne livre, cheia de graça e bem-aventurada, mas também une a alma com Cristo, como uma noiva com seu noivo. Desse casamento resulta, como diz Paulo, que Cristo e a alma forme um só corpo tornando bens comuns a ambos a felicidade e o infortúnio e tudo o mais; que, o que Cristo tem, pertence à alma crente, e o que a alma tem, pertencerá a Cristo. Desse modo, Cristo possui todos os bens e toda a bem-aventurança que pertencerão à alma. Assim, a alma traz consigo todos os vícios e pecados que pertencerão a Cristo. Instaura-se agora uma troca feliz e uma controvérsia. Uma vez que Cristo é Deus e um homem que jamais pecou, e sua justiça é invencível, eterna e onipotente, ao apropriar-se do pecado da alma crente por meio da aliança do casamento, isto é, a fé, ele age como se ele mesmo o tivesse cometido; por conseguinte, os pecados são tragados por ele e nele submergem. Já que a sua justiça invencível é mais forte que todos os pecados; portanto, a alma fica livre e liberta de todos os seus pecados, simplesmente mediante o seu dote, isto é, em virtude da fé, e munida de justiça eterna de Cristo, seu noivo. Não seria este, então, um lar feliz já que Cristo, o noivo rico, nobre e justo, case-se com uma pobre prostituta, desprezada e má, desembaraçando-a assim de todo o mal e adornando-a com todos os bens? Desse modo, não é mais possível que a alma seja condenada por seus pecados, pois estes também residem em Cristo e foram tragados por ele. Assim, ela possui em seu noivo uma justiça tão rica que será capaz de resistir uma vez mais contra todos os pecados, mesmo que eles estivessem nela. Sobre isso, diz Paulo em I Cor 15.57: "Graças a Deus, que por intermédio de Jesus Cristo nos dá a vitória no qual a morte foi tragada junto com o pecado"

Texto de 1520 "Da liberdade do cristão", p. 37-38. Editora Unesp.
(e ripado do blog Púlpito Cristão rsrsrs) - Deus abençoe a todos!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Teologia da prosperidade, um cancer no meio da cristandade!

Donnie Swaggart, usado pelo Espírito Santo denuncia os cafetões desta falsa teologia que tem enganado milhões de pessoas, no Brasil e em toda a America!
Sim, não é só este homem de Deus que está indignado, não é só ele que chora por ver o que estes falsos profetas estão fazendo com o evangelho de Jesus! Com certeza Deus também está indignado e o Espírito Santo também chora! Que Deus tenha misericórdia das igrejas cristãs ocidentais. O Senhor já nos deu sua palavra, não se deixe enganar!

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