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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Passo Diatlov, O incidente com os montanhistas russos



O chamado incidente ‘Passo Diatlov’ aconteceu na noite de 02 de fevereiro de 1959; Uma escabrosa tragédia na costa leste da montanha Kholat Syakhl, na Rússia, que deixa até hoje muitas pessoas de cabelo em pé.
Tudo começou quando um grupo composto por nove experientes montanhistas resolveram alcançar uma montanha chamada Otorten ao norte dos montes Urais. O grupo liderado por Igor Diatlov começou bem, apesar das  severas temperaturas de até -30cº negativos!
Durante o complicado avanço do grupo, uma mudança climática repentina os obrigou a seguir por uma rota alternativa rumando para uma montanha até então inexplorada chamada Kholat Syakhl onde acamparam. Apesar do clima rigoroso, o grupo estava alegre e muito confiante. Brincavam, tiravam fotos e registravam em seus diários suas proezas naquelas regiões inóspitas e geladas; Todos jantaram e foram descansar para continuar a jornada do dia seguinte.

Mas a noite algo sinistro aconteceu. No meio da madrugada, todos os expedicionários deixaram o acampamento ao mesmo tempo, correndo apavorados. O pânico causado por alguma coisa desconhecida foi tanto que eles chegaram a rasgar as barracas pelo lado de dentro para facilitar a fuga. Tudo ficou para trás inclusive os equipamentos de escalada e as grossas roupas feitas para suportar o frio; Tamanho foi o desespero que nem mesmo as botas colocaram, correndo descalços na neve foram acometidos por uma hipotermia que supostamente teria causado a morte de todos os integrantes da expedição.
A volta estava prevista para o dia 12 de fevereiro, mas a data passou e como atrasos neste tipo de expedição eram comuns nada foi feito. Depois que familiares dos viajantes exigiram uma operação de resgate, uma equipe de buscas formada por voluntários foi enviada em 20 de fevereiro. Em seguida o exército e a polícia também entraram nas operações com aviões e helicópteros.

Em 26 de fevereiro, as equipes encontraram o acampamento abandonado na misteriosa Kholat Syakhl. As barracas estavam destruídas, no entanto um conjunto de pegadas levou o resgate até a margem de um bosque próximo. Ali na beira do bosque gelado, debaixo de um grande pinheiro acharam os restos de uma fogueira e os dois primeiros corpos, descalços e usando somente a roupa debaixo. Em seguida outros três corpos foram encontrados entre o acampamento e a floresta. Os outros quatro só foram encontrados após mais dois meses de buscas, em 04 de maio, debaixo de vários metros de neve.

Obviamente um inquérito foi aberto para investigar o que aconteceu naquela noite. A primeira coisa que se descobriu através dos exames nos corpos é que não foi só a hipotermia que dizimou o grupo; vários deles tinham ferimentos fatais espalhados pelo corpo, dois deles apresentaram fraturas cranianas e dois tiveram extensas fraturas no tórax, causada por uma força extremamente alta. Estranhamente os corpos não traziam ferimentos externos, como se tivessem sido esmagados por alguma coisa com alto nível de pressão. Um deles, no entanto, tinha um ferimento que deixou os legistas intrigados: estava sem a língua. A análise feita nas roupas detectou elevado nível de radiação nas mesmas.
A princípio especulou-se que um povo indígena chamado MANSI teria atacado o grupo por invadir seu território, mas essa hipótese foi logo descartada, pois a natureza das mortes descartou tal conjectura; Aliás, nem sequer sinais de um combate corpo-a-corpo foram encontrados nos pobres montanhistas. Então, por “ausência de parte culposa” o inquérito foi encerrado em maio do mesmo ano (1959).

Em 1990, Lev Ivanov, o chefe da investigação do caso, disse em uma entrevista que, entre fevereiro e março de 1959 diversas testemunhas, inclusive meteorologistas e militares, haviam relatado o avistamento de “esferas voadoras brilhantes” pairando sobre as montanhas. Moradores locais também viram as luzes brilhantes em certa noite, bem como sons estranhos e gritos, além de permanecerem sem energia elétrica durante toda a noite. O veredicto final concluiu simplesmente que o grupo foi morto por uma "força incontrolável desconhecida". Há quem afirme que os pobres montanhistas foram vítimas de experiências extraterrestres. Os documentos do caso vieram a público ainda na década de 90, mesmo assim com diversas páginas faltando. Esse caso alimenta a imaginação até mesmo das pessoas mais céticas. Especialmente depois que os soviéticos proibiram o acesso ao local onde tudo aconteceu.

3 comentários:

Rainha do Sul disse...

realmente é uma história pra lá de escabrosa!!! Obrigado por postar, suas matérias são muito interessantes

Anônimo disse...

será q ñ foram os militares! O.o

Cassiani disse...

Yeti extraterrestre?

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