
"Asgardia será um reflexo da Terra no espaço, mas sem fronteiras, limites e restrições religiosas. Nós preferimos dialogar com pessoas e empresas, não Estados".
Outro proeminente líder do projeto é Ram Jakhu, diretor do Instituto de Lei Aérea e Espacial da Universidade McGill (Montreal, no Canadá). Jakhu afirmou que... Com cidadãos, um governo e uma nave desabitada para chamar de território, a futura nação já terá três de quatro elementos da ONU para ser considerada uma nação. Faltaria apenas o reconhecimento dos outros países membros da organização. “O reconhecimento dos países não será problema”, acredita Jakhu. O projeto também conta com a participação de Joseph Pelton, diretor emérito do Instituto de Pesquisa Espacial e Comunicação Avançada da Universidade George, Washington. Este cientista também acrescenta a possibilidade até de defesa da Terra contra asteroides usando canhões a laser.
A intenção dos fundadores é lançar o primeiro satélite artificial em nome da iniciativa entre 2017 e 2018, com recursos de um país emergente, sem tradição na corrida espacial. Apesar de ambicioso, o projeto tem grandes desafios pela frente, especialmente os obstáculos referentes a lei espacial internacional. Se o projeto de uma nação espacial realmente sair do papel, muitos pontos do Tratado do Espaço Exterior (Outer Space Treaty, em inglês), teriam que ser repensados ou reformulados. Por exemplo: Esse documento, datado dos anos 1960, afirma que a responsabilidade pelos objetos enviados ao espaço é do país que os enviou, mas Asgardia seria responsável por seu próprio lançamento. Apesar disso, Ashurbeyli afirma que a primeira “nação espacial” vai pavimentar o caminho para a vida humana fora da Terra. “Estamos lançando as fundações para fazer com que isso seja possível em um futuro distante”, diz ele.
Teorias da conspiração
No entanto, a simbologia usada no site de Asgardia chamou atenção de alguns teóricos da conspiração. Um usuário do Youtube chamado Dahboo777, postou um vídeo em seu canal chamando a atenção sobre alguns elementos que fazem parte do emblema de Asgardia, no qual se distingue claramente o “olho de hórus”, que representaria, segundo o homem, um vínculo do projeto com antigas sociedades secretas (como os Iluminatti). O símbolo cabalístico da “árvore da vida” também estaria escondido no emblema.
Falando francamente...
Sinceramente, apesar de não duvidar da capacidade tecnológica e da determinação humana, tenho minhas dúvidas se este suposto projeto é realmente sério. Poderia muito bem ser uma pesquisa para saber quantas pessoas almejam algo parecido e até que ponto se empenhariam por esse tipo de empreitada (ou quantos idiotas existem no mundo para acreditar nisso).
No entanto, o projeto pode ser real, e pode envolver não apenas um grupo de cientistas altamente capacitados, mas também uma rica elite mundial havida por dominar o mundo. Veja bem, a ideia de usar canhões de laser para destruir asteroides que ameaçam a Terra parece boa, mas esses lasers podem muito bem serem usados contra nós aqui em baixo!
Não me passou despercebido, o “olho de hórus” no emblema asgardiano, nem o fato desta futura nação ser ateia (É isso o que Ashurbeyli quis dizer com “livre de restrições religiosas”). Também não me passou despercebida a referência a morada dos deuses da mitologia nórdica... Será que os fundadores deste projeto estão tentando se colocar na posição de “deuses”, substituindo as religiões atuais por uma religião mundial? A princípio, essa proposta até parece legal e cheia de boas intenções, mas basta um olhar mais atento para percebermos que é a velha história da torre de Babel se repetindo: Um grupo de homens soberbos, tentando atingir a “morada dos deuses” para serem invulneráveis. Não sei até onde vai essa história, mas se os idealizadores estiverem certos, novidades surgirão em 2017 ou 2018. É aguardar para ver.
Mais uma coisa... Na verdade, acho a ideia de uma cidade nas imediações da Terra fantástica, mas não fiz inscrição para ser cidadão de Asgardia. Minha intenção é morar em outra cidade celestial que está chegando... Ela se chama Nova Jerusalém!
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