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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Adeus ano velho, feliz ano novo!!!

O ano de 2015 está terminando. E apesar da correria habitual desta época, também é um momento propício para fazer uma reflexão pessoal a respeito dos últimos doze meses. O que vou escrever aqui provavelmente não interessa a muitas pessoas, mesmo assim vou compartilhar porque, talvez, um ou outro dos meus leitores possa se identificar.

O que dizer deste ano? Para mim 2015 foi especialmente desastroso. Posso dizer que já passei por épocas bem melhores ao longo da minha vida. O ano não começou ruim, na verdade eu tinha uma boa expectativa nos primeiros dias de janeiro: Tinha passado na faculdade e feito a matricula, tinha uma reserva financeira razoável, estava voltando de férias bem descansado e disposto para o trabalho, etc. Então, apesar da obscura vitória da Dilma em outubro de 2014 anunciar um ano de extremas dificuldades, achava que nenhuma crise me atingiria tão cedo. Só precisava de alguns elementos para as coisas andarem como eu estava planejando: A liberação do FIES até o final de janeiro e minha transferência para o turno do dia na empresa que eu trabalhava (servia também algum outro emprego, desde que o financiamento saísse logo). Pois bem, nenhuma destas duas coisas aconteceram. E foi aqui que algumas decisões erradas da minha parte arruinaram totalmente 2015 pra mim.

A “novela” do FIES se estendeu até o final do semestre, mas sempre havia a esperança do financiamento ser liberado a qualquer momento, desta forma eu não cancelei a matricula no início de fevereiro, como deveria ter feito. E para piorar, a crise atingiu a empresa que eu trabalhava, e em vez da transferência de turno solicitada, eles acabaram me demitindo no início de abril. Senti que ventos de dificuldades poderiam se abater em breve.... Procurei emprego em toda parte, primeiro no setor que havia acabado de sair, depois em outras áreas que eu já trabalhei e até em áreas onde nunca trabalhei. Mas o pior erro que cometi foi pedir um empréstimo financeiro com juros nas lojas Marisa. Em poucos meses o dinheiro da minha rescisão, do FGTS e do seguro-desemprego evaporaram e me vi num beco sem saída.

Outras áreas sofreram mudanças inesperadas também, por exemplo, na igreja que eu congregava a mais de quatro anos. Ao que parece, alguns atritos de natureza doutrinária que ocorreram em 2014 deixaram marcas profundas entre a liderança. Isso se confirmou no final de abril desde ano quando os líderes mais capacitados que tínhamos no ministério acabaram saindo da igreja (também eram os melhores músicos). Não vou entrar aqui no detalhe dos motivos pois são um tanto complexos. Ficou difícil para mim continuar participando do ministério de louvor, a igreja fica no outro lado da cidade. Até mesmo ir aos cultos se tornou complicado. 

No entanto, decidi continuar indo por um tempo, graças a gentileza de irmãos queridos que sempre me conseguiram uma carona na hora de voltar para casa. Mas, ao mesmo tempo, percebi em outras pessoas que minha presença ali já era dispensável e até incômoda. Nunca dei motivo algum para escândalos, nunca preguei ou ensinei heresias, sempre incentivei o estudo bíblico e a oração! Mesmo assim as confusões me encontraram, mesmo assim fui julgado com parcialidade... Acho que meu erro foi querer congregar em um lugar que valorize mais a Palavra de Deus do que uma “visão” ministerial que na maioria das vezes só serve para alimentar sonhos de grandeza neopentecostais. Eu quis ajudar, mas alguns acham que organização e ordem são sinônimos de “frieza” espiritual. Me afastei daquele local e como era de se esperar, ninguém veio me perguntar o que aconteceu, não fui procurado nem para dizer “tchau”. Obviamente fico triste com isso, mas nada que abale minha fé no Criador e na Igreja de Cristo.

Agora está tudo bem, estamos nos últimos momentos de 2015 e essas coisas são águas passadas... não guardo mágoa de ninguém (e isso é sério mesmo!), amo a todos em Cristo Jesus. Um ano novo está chegando, e em 2016, com a permissão de Deus, quero reconstruir o que os infortúnios destruíram esse ano. Não tenho tempo para ressentimentos e lamentações, só quero poder dizer como o salmista disse no Salmo 126:4 “restaura a minha sorte como as torrentes do Neguebe”. Que o Senhor possa nos dar paz, tranquilidade e saúde. E o que eu desejo a todos os que agora estão lendo esse pequeno blog, pois essas bênçãos valem muito mais do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar. Vamos em frente que a estrada será longa...


Um Feliz 2016!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Goatman, O homem-bode

Recentemente uma foto tem causado arrepios na internet; trata-se de uma figura demoníaca, metade bode e metade homem, que supostamente teria atacado um grupo de evangélicos que oravam no alto de um monte. O texto carece de fontes concretas, possui várias versões diferentes circulando na rede e obviamente é falso. Contudo, a lenda sobre essa estranha figura, semelhante aos mitológicos faunos e a Baphomet, é bem mais antiga e vem dos Estados Unidos.

O monstro é conhecido como Goatman e teria aparecido pela primeira vez em 1957 no condado de Prince George para um casal que namorava dentro de um carro estacionado na estrada. Ele tem pernas, cascos e chifres de bode, mas o andar é semelhante a um ser humano, pesa cerca de 130 quilos, 2 metros de altura e costuma carregar um machado de dupla face. O Goatman é muitas vezes relacionado ao deus Pã da mitologia grega e também ao “homem do gancho”, lenda bastante conhecida dentro dos Estados Unidos. Nos anos 70 e 80 foram registradas aparições também no Texas e em Louisiana. Antes mesmo desta história ter se espalhado pelo Brasil, novos relatos sobre o retorno da criatura já haviam surgido nas terras americanas, e segundo consta ela estaria novamente aterrorizando os moradores de Maryland.

As histórias sobre a origem desta criatura divergem bastante. Alguns falam que teria sido invocado em rituais satânicos (o bode é frequentemente associado ao satanismo), outros dizem que o monstro seria fruto de uma experiência mal sucedida realizada pelo departamento de agricultura de Beltsville, Maryland. Um doutor chamado Stephen Fletcher teria tentado cruzar o DNA de seu assistente William Lottford com o DNA de um bode, mas a experimento saiu errado e o rapaz se transformou na criatura.

Independentemente do número de histórias que circulam na internet, a foto que ilustra essa matéria é provavelmente falsa. Segundo o portal E-farsas, essa imagem foi criada em 2011 pelo ilustrador norte-americano Viergacht para participar de um concurso de fotomontagens promovido pelo site iO9. Viergacht afirma que usou algumas fotos que sua irmã tirou, mais imagens de um banco de dados e muito Photoshop para criar sua própria versão do homem-bode. O ilustrador não ganhou o concurso, nem o prémio de U$ 2000,00, mas se diz surpreso com a repercussão que sua imagem ganhou na internet, enganando pessoas até hoje.


Fontes: Portal Yahoo, MedoB e E-farsas.

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