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domingo, 10 de agosto de 2014

Estranhos buracos surgem na Sibéria e intrigam cientistas

Um fenômeno misterioso tem chamado a atenção de cientistas e pesquisadores de várias partes do mundo. Em um curto período de cerca um mês, três estranhos buracos já surgiram na Sibéria, região leste da Rússia e até agora não há nenhuma explicação oficial para a causa das crateras. O jornal regional Siberian Times exibiu um vídeo de curta duração com imagens do buraco feitas de um helicóptero. A formação está em um local ermo, cheia de detritos e sinais de combustão, também parece haver uma enorme caverna na parte interior do buraco.

A primeira formação foi encontrada em julho, na península de Yamal, com cerca de 50 metros de diâmetros, 60 m de profundidade. Esse campo, descoberto em 1972, é um conhecido local de exploração de gás natural da companhia de energia russa Gazprom. Apesar de ter sido encontrado a pouco tempo, alguns acreditam que o primeiro buraco está lá há vários meses. Cientistas foram deslocados até a região para investigar o caso e coletar para de pesquisa.

Recentemente mais dois novos buracos foram encontrados, menores do que o primeiro mas com estrutura semelhante. Um está próximo da aldeia de Antipayuta, distrito de Taz e tem 15 metros de diâmetro, também na península de Yamal mas a centenas de quilômetros da primeira cratera. O outro está perto da aldeia de Nosok, região de Krasnoyarsk; Este tem 4 metros diâmetro e quase 100 metros de profundidade! Detalhe: Ele tem o formato exato de um cone.

Como era de se imaginar, a internet está cheia de teorias para explicar a formação dos buracos e vão desde atividades extraterrestres até vermes gigantes do inferno saindo de suas tocas (?!). Outros investigadores  apontam para a queda de algum meteorito ou testes subterrâneos com armas nucleares. Apesar de pouco prováveis, essas hipóteses são menos exóticas. Mas certamente não é um sumidouro, a quantidade de terra ao redor das crateras sugere algum tipo de explosão.

A principal teoria no momento envolve um fenômeno conhecido como "fuga de gás". O gelo derrete e com isso os bolsões de gás do campo acabam escapando de forma violenta, não necessariamente com fogo ou explosão. Análises do interior da cratera também indicam metano liberado com o derretimento do permafrost (solo permanentemente congelado do Ártico). O geofísico Vladimir Romanovsky da Universidade de Fairbanks, Alasca, em entrevista para o Portal Livescience disse estar espantado por que de alguma forma, em vez de o material colapsar para dentro, estes buracos empurraram material para fora.

Assista vídeo com o primeiro buraco:


Apesar das inúmeras teorias o mistério permanece...



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