Agora entendo porque o livro ‘O contrabandista de Deus’ se tornou um clássico da literatura cristã mundial. A história contada pelo irmão André e seus amigos John e Elisabeth Sherril é tão envolvente que não consegui parar de ler até chegar ao fim! O autor começa narrando fatos de sua infância e mostrando como era viver em uma pequena cidade holandesa nos anos 30. A situação ficou bem complicada quando os alemães derrotaram a Holanda na 2ª Guerra Mundial e a cidadezinha foi controlada por uma força-tarefa nazista. Apesar da carestia, o pequeno André arrumava tempo para incomodar os alemães usando bombinhas...
Passada a guerra, o jovem Anne van der Bijl (verdadeiro nome do irmão André) ainda não sabia o que fazer da vida. Pressionado por seu pai a escolher uma profissão decidiu seguir carreira militar e foi se aventurar em campanhas militares nas Índias Orientais. Apesar de nascer em uma família protestante, nunca se interessou pela igreja e viveu uma vida promíscua e ímpia até ser gravemente ferido no campo de batalha, pelo menos para ele a guerra havia terminado. No navio hospital, de volta para casa, confessou sentir um enorme vazio dentro de si e foi então que ele reparou na velha Bíblia que ganhara de sua mãe anos antes. Pouco a pouco foi aumentando o seu conhecimento sobre Deus e entregou sua vida a Jesus Cristo. O desejo de servir na obra de Deus era tão grande que resolveu estudar sobre missões na Inglaterra, e aprendeu a confiar na providência divina até mesmo nos menores detalhes.
Pouco tempo depois de concluir o curso, André foi convidado pelos próprios comunistas a participar de um congresso de jovens na Polônia e foi nesta ocasião que teve contato com a dura realidade da Igreja perseguida nos países por trás da “cortina de ferro”. Nunca mais parou! Durante anos Deus o levou a percorrer nações como Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, entre outras, contrabandeando Bíblias, folhetos e literatura cristã em seu valente fusquinha azul. Chegou a entregar material cristão até em Moscou, capital da Rússia e centro do poder soviético durante a guerra fria. Quando criança o irmão André gostava de se imaginar como um espião infiltrado atrás das linhas inimigas, correndo diversos perigos para cumprir sua missão. Jamais imaginava ele que seria de fato um agente secreto de Deus vivendo aventuras em montanhas, estradas, enfrentando o frio, a chuva e o perigo de a qualquer momento ser capturado por alguma força policial vermelha.
Seu duro trabalho servindo a Igreja perseguida foi recompensado... Ainda jovem casou com uma moça linda chamada Corrie, teve filhos e, com o tempo, outras pessoas corajosas se juntaram a missão que mais tarde recebeu o nome de ‘Missão Portas Abertas’, uma organização que se declara um ministério de resistência. Resistência a falta de fé, ao pecado e a perseguição. Após a queda do muro de Berlim e a abertura da “cortina de ferro”, as igrejas obtiveram maior liberdade de culto e o irmão André se voltou para um novo desafio: A igreja do Oriente Médio.
Atualmente ele está com 88 anos e completou 61 anos de serviço à Igreja perseguida. A primeira edição de ‘O contrabandista de Deus’ foi lançada em 1967 e ficou conhecida até mesmo entre os agentes da temida KGB. Anos mais tarde um ex-general soviético afirmou que seu livro era leitura obrigatória entre os agentes da KGB, mesmo assim nunca conseguiram apanhá-lo; fato que o missionário holandês atribui especialmente a ação miraculosa do próprio Deus, que muitas vezes “cegou” os funcionários das alfandegas para que não vissem o carro carregado de Bíblias.
Passada a guerra, o jovem Anne van der Bijl (verdadeiro nome do irmão André) ainda não sabia o que fazer da vida. Pressionado por seu pai a escolher uma profissão decidiu seguir carreira militar e foi se aventurar em campanhas militares nas Índias Orientais. Apesar de nascer em uma família protestante, nunca se interessou pela igreja e viveu uma vida promíscua e ímpia até ser gravemente ferido no campo de batalha, pelo menos para ele a guerra havia terminado. No navio hospital, de volta para casa, confessou sentir um enorme vazio dentro de si e foi então que ele reparou na velha Bíblia que ganhara de sua mãe anos antes. Pouco a pouco foi aumentando o seu conhecimento sobre Deus e entregou sua vida a Jesus Cristo. O desejo de servir na obra de Deus era tão grande que resolveu estudar sobre missões na Inglaterra, e aprendeu a confiar na providência divina até mesmo nos menores detalhes.
Pouco tempo depois de concluir o curso, André foi convidado pelos próprios comunistas a participar de um congresso de jovens na Polônia e foi nesta ocasião que teve contato com a dura realidade da Igreja perseguida nos países por trás da “cortina de ferro”. Nunca mais parou! Durante anos Deus o levou a percorrer nações como Iugoslávia, Tchecoslováquia, Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, entre outras, contrabandeando Bíblias, folhetos e literatura cristã em seu valente fusquinha azul. Chegou a entregar material cristão até em Moscou, capital da Rússia e centro do poder soviético durante a guerra fria. Quando criança o irmão André gostava de se imaginar como um espião infiltrado atrás das linhas inimigas, correndo diversos perigos para cumprir sua missão. Jamais imaginava ele que seria de fato um agente secreto de Deus vivendo aventuras em montanhas, estradas, enfrentando o frio, a chuva e o perigo de a qualquer momento ser capturado por alguma força policial vermelha.
Seu duro trabalho servindo a Igreja perseguida foi recompensado... Ainda jovem casou com uma moça linda chamada Corrie, teve filhos e, com o tempo, outras pessoas corajosas se juntaram a missão que mais tarde recebeu o nome de ‘Missão Portas Abertas’, uma organização que se declara um ministério de resistência. Resistência a falta de fé, ao pecado e a perseguição. Após a queda do muro de Berlim e a abertura da “cortina de ferro”, as igrejas obtiveram maior liberdade de culto e o irmão André se voltou para um novo desafio: A igreja do Oriente Médio.
Atualmente ele está com 88 anos e completou 61 anos de serviço à Igreja perseguida. A primeira edição de ‘O contrabandista de Deus’ foi lançada em 1967 e ficou conhecida até mesmo entre os agentes da temida KGB. Anos mais tarde um ex-general soviético afirmou que seu livro era leitura obrigatória entre os agentes da KGB, mesmo assim nunca conseguiram apanhá-lo; fato que o missionário holandês atribui especialmente a ação miraculosa do próprio Deus, que muitas vezes “cegou” os funcionários das alfandegas para que não vissem o carro carregado de Bíblias.
Bem, não quero detalhar demais esse livro porque desejo que mais pessoas se animem a lê-lo. É muito mais que uma biografia, trata-se de um testemunho impressionante, e asseguro que vale a pena, pois vai edificar muito a vida do leitor!
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