Antes de mais nada
preciso dizer que eu amo a paz; sempre torço para que as coisas se resolvam na
base da diplomacia e do diálogo. Aliás, esse deve ser o desejo de qualquer
pessoa normal. Quem, em sã consciência, prefere optar pelo caminho da violência
e da guerra? Porém, é preciso que as pessoas entendam que existe uma diferença
radical entre pacificadores e pacifistas.
Os pacificadores promovem
a paz, vigiam e lutam pela manutenção da ordem e sempre tentam solucionar as
coisas de maneira pacífica e ordeira. Pacificadores jamais devem ser confundidos
com pessoas covardes, pois eles amam a justiça e não hesitam em defender o
pobre, o oprimido, a viúva, o órfão e todos os injustiçados das mãos dos
opressores. Eles não suportam a injustiça. O próprio Cristo disse que os
pacificadores são pessoas bem-aventuradas (muito felizes) pois serão chamados
filhos de Deus.
Pacifistas, supostamente,
também odeiam a violência. Porém, se recusam a confrontar o opressor fazendo
com que essa mesma violência que eles dizem abominar aumente ainda mais. Infelizmente
essa gente está na moda. Vivemos em uma época triste, onde valores nobres como
a coragem, a honra e a varonilidade são desvalorizados, ao passo que a covardia
e o egoísmo são, muitas vezes, exaltados. E podemos ver o reflexo dessa mudança
histórica de paradigmas quando vemos movimentos protestando contra a redução da
maioridade penal e contra o porte legal de armas para o cidadão de bem. Entendo
que o debate é necessário em um país democrático, mas o problema não é tão
complexo como a maioria dos sociólogos, ativistas e políticos sugerem. A lógica
é bem simples: Se você não pune e não oferece risco para os bandidos eles
certamente avaliarão que o crime compensa; a violência vai aumentar e teremos
uma sociedade com medo devido a sensação de impunidade.
O pacifismo militante na
política é tão desgraçado que, além de não lutar contra a injustiça, deseja
proibir que os outros o façam! Seus adeptos costumam proferir pomposos
discursos vitimistas em defesa dos menores (e maiores) de idade assassinos e
estupradores, ignorando o clamor popular por mais segurança. Também não querem,
por exemplo, que o cidadão tenha porte de armas, mesmo sabendo que a ocorrência
de crimes é bem menor em lugares onde o porte é liberado. As alegações a favor
da proibição partem sempre da premissa de que as pessoas estão despreparadas
para o uso de armas de fogo, ignorando propositalmente a existência de cursos
de capacitação e exames psicológicos para isso. Desta forma, todos os que
obedecem a lei estarão desarmados e nas mãos daqueles que não obedecem; os
transgressores poderão assaltar e invadir casas e estabelecimentos com toda a
segurança e com a certeza que não receberão qualquer tipo de retaliação. Para
esses pseudo-intelectuais reagir é se tornar semelhante ao criminoso. É ou não
é uma lógica perversa?!
Muitos são pacifistas por
ignorância (ou se preferir, burrice), outros o são por interesses escusos. A quem
interessa a impunidade? A quem interessa ver o povo indefeso e sem armas? Caro
leitor, existe uma malícia muito grande por trás do lobby desarmamentista. A
história mostra que os piores ditadores e genocidas do mundo sempre desarmaram
suas respectivas populações antes de cometerem atrocidades. É bom aprendermos
com esse fato, para não chorarmos lágrimas de sangue mais tarde.
Concluindo: Seja um
pacificador, mas não caia na falácia moderninha dos pacifistas. Parta sempre da
ideia que o ser humano é mau e, portanto, as armas podem ser necessárias para
manter a ordem e evitar a barbárie (mas não confie muito no governo para essa
tarefa de te proteger). Não vote em políticos que querem tirar o direito
fundamental da autodefesa, nem nos que pregam abertamente a proteção aos criminosos;
despreze instituições e ONG’s que desejam o mesmo. Pode parecer um paradoxo,
mas somente combatendo e rejeitando a ideologia pacifista é que poderemos diminuir
toda essa violência que tomou conta do país e tornar o Brasil um pouco mais
seguro.
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