Um instrumento do
Observatório de Dinâmica Solar da NASA registrou nas primeiras horas do dia 1º
de janeiro um fenômeno chamado de “buraco coronal” na superfície do sol, apesar
de relativamente comum, o “buraco” chamou a atenção pelas dimensões. A
gigantesca mancha escura era tão grande que cobria boa parte do polo sul da
nossa estrela.
As primeiras imagens de
buracos coronais foram feitas em 1973 e 1974 por astronautas da Agência
Espacial Americana. O evento ocorre porque em certas regiões da corona (parte
mais externa do astro) o campo magnético do sol se estende para o espaço,
deixando grandes áreas mais escuras que, para um observador terrestre, tem a
aparência de buracos. As partículas que permanecem na superfície se aquecem e
por isso brilham como vemos na imagem.
Esta característica
típica do sol pode aparecer em várias regiões da estrela. Os buracos coronais
podem impactar diretamente nosso modo de vida moderno ao causar violentas
tempestades magnéticas. Caso atingissem a terra, estas tempestades solares
poderiam causar colossais estragos em todos os nossos sistemas de comunicação;
especialmente nos satélites que orbitam o planeta e nas fontes de alimentação
elétrica desde usinas até simples baterias, podendo fazer com que a humanidade
volte a viver como no século XVII. Na verdade, até mesmo nosso abastecimento de água, combustível e alimentos seriam afetados causando milhares mortes e desordem social inimagináveis.
Desta vez, ao que parece não nos afetou,
mas desde que tomei conhecimento destes fenômenos anos atrás, eu nunca tinha
visto uma mancha escura tão grande assim.
Assista ao vídeo!
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