Nosso mundo é um lugar cheio de mistérios e histórias fantásticas contadas pelas pessoas através dos tempos. Uma destas fascinantes histórias é o chamado caso das crianças verdes. Li sobre essa incrível história há vários anos atrás em uma revista e nunca mais esqueci.
Segundo contasse, o fato ocorreu no século XII no povoado de Woolpit, Inglaterra.
Imaginem a cena...
Durante a idade média, camponeses trabalhavam nas colheitas de um feldo, quando notaram um menino e uma menina caminhando perdidos e de mãos dadas no campo. Não seria nada de mais, se não fosse o fato de que, a roupa, o cabelo e a pele deles eram totalmente verdes!
Surpresos, os trabalhadores levaram as crianças até o dono do feldo, Sir Richard de Caines. Tentaram se comunicar, mas logo viram que eles não falavam inglês nem língua alguma conhecida. Indicaram através de sinais que estavam com fome. Estranhamente, apesar da fome, rejeitaram todos os manjares oferecidos, até finalmente conseguirem comer feijões novos. O menino não se adaptou e, fragilizado, morreu poucos meses depois. Já a garota, ao que parece, sobreviveu ainda por vários anos e com o tempo perdeu a coloração verde, se casou, teve filhos e viveu em Lynn, Norfolk até o final de sua vida.
Os cronistras e o relato das crianças...
Com o tempo, as crianças aprenderam Inglês e relataram a dois cronistas da época (Willian de Newburgh e o abade Ralph de Coggeshall) que vieram de um país chamado Terra de São Martin, onde o sol nunca era mais forte do que o amanhecer ou o entardecer da Inglaterra. Estavam cuidando das ovelhas de seu pai quando uma estranha luz atraiu-os e jogou-os na caverna onde se acharam na região de Woolpit cujo intenso sol as aturdia. No entanto, nunca mais conseguiram encontrar o buraco por onde saíram.
O que dizer desta história exótica?
Uma lenda medieval ou um incidente real? Bom, o manuscrito em latim de Willian de Newburgh realmente existe e está registrado com o número 3875 na coleção Harleian do museu britânico. Inclusive descreve detalhes da preocupação do abade Ralph com a conduta sexual da moça (...)
Mas se partimos do pressuposto de que foi um caso verídico, várias perguntas surgem:
De onde vieram aquelas crianças, porque elas eram completamente verdes? Porque tiveram dificuldades em se adaptar à ‘dieta’ dos camponeses?
É uma história tão antiga que muitos de seus detalhes se perdem no tempo, mesmo assim estudiosos levantaram várias hipóteses. Uma dessas hipóteses diz que, a cor verde das crianças se devia ao fato de serem obrigadas a trabalhar em ninas de extração de cobre, pois a exposição prolongada ao pó de cobre pode tornar a coloração da pele e do cabelo verdes. Elas poderiam ter fugido de uma destas minas e caminhado sem rumo pelo bosque até serem encontradas pelos camponeses de Woolpit. É... Pode ser!
Outros dizem que eram vítimas de aproveitadores que as tingiram de verde para exibi-las como atração bizarra e ganhar dinheiro e afortunadamente conseguiram fugir. Há ainda os teóricos mais místicos. Estes sustentam a tese de que eram seres intraterrestres vindos do interior do planeta e que encontraram, por acidente, uma saída para a superfície. Ressaltam que a própria afirmação das crianças de que vieram de um país “sem sol” provaria a antiga teoria de que uma civilização desconhecida habitaria uma região nebulosa no interior da terra. Não faltam também os que crêem que o casal de irmãos veio de outra dimensão e caíram em nosso plano através de um portal interdimensional.
Sei lá... Acho que a hipótese mais certa é mesmo a das minas de cobre, embora isso não explique porque elas falavam outro idioma, nem porque elas rejeitaram as comidas oferecidas.
A verdade é que este mistério provavelmente nunca será resolvido plenamente. E, para a maioria, continuará sendo apenas uma velha lenda medieval.
Segundo contasse, o fato ocorreu no século XII no povoado de Woolpit, Inglaterra.
Imaginem a cena...
Durante a idade média, camponeses trabalhavam nas colheitas de um feldo, quando notaram um menino e uma menina caminhando perdidos e de mãos dadas no campo. Não seria nada de mais, se não fosse o fato de que, a roupa, o cabelo e a pele deles eram totalmente verdes!
Surpresos, os trabalhadores levaram as crianças até o dono do feldo, Sir Richard de Caines. Tentaram se comunicar, mas logo viram que eles não falavam inglês nem língua alguma conhecida. Indicaram através de sinais que estavam com fome. Estranhamente, apesar da fome, rejeitaram todos os manjares oferecidos, até finalmente conseguirem comer feijões novos. O menino não se adaptou e, fragilizado, morreu poucos meses depois. Já a garota, ao que parece, sobreviveu ainda por vários anos e com o tempo perdeu a coloração verde, se casou, teve filhos e viveu em Lynn, Norfolk até o final de sua vida.
Os cronistras e o relato das crianças...
Com o tempo, as crianças aprenderam Inglês e relataram a dois cronistas da época (Willian de Newburgh e o abade Ralph de Coggeshall) que vieram de um país chamado Terra de São Martin, onde o sol nunca era mais forte do que o amanhecer ou o entardecer da Inglaterra. Estavam cuidando das ovelhas de seu pai quando uma estranha luz atraiu-os e jogou-os na caverna onde se acharam na região de Woolpit cujo intenso sol as aturdia. No entanto, nunca mais conseguiram encontrar o buraco por onde saíram.
O que dizer desta história exótica?
Uma lenda medieval ou um incidente real? Bom, o manuscrito em latim de Willian de Newburgh realmente existe e está registrado com o número 3875 na coleção Harleian do museu britânico. Inclusive descreve detalhes da preocupação do abade Ralph com a conduta sexual da moça (...)
Mas se partimos do pressuposto de que foi um caso verídico, várias perguntas surgem:
De onde vieram aquelas crianças, porque elas eram completamente verdes? Porque tiveram dificuldades em se adaptar à ‘dieta’ dos camponeses?
É uma história tão antiga que muitos de seus detalhes se perdem no tempo, mesmo assim estudiosos levantaram várias hipóteses. Uma dessas hipóteses diz que, a cor verde das crianças se devia ao fato de serem obrigadas a trabalhar em ninas de extração de cobre, pois a exposição prolongada ao pó de cobre pode tornar a coloração da pele e do cabelo verdes. Elas poderiam ter fugido de uma destas minas e caminhado sem rumo pelo bosque até serem encontradas pelos camponeses de Woolpit. É... Pode ser!
Outros dizem que eram vítimas de aproveitadores que as tingiram de verde para exibi-las como atração bizarra e ganhar dinheiro e afortunadamente conseguiram fugir. Há ainda os teóricos mais místicos. Estes sustentam a tese de que eram seres intraterrestres vindos do interior do planeta e que encontraram, por acidente, uma saída para a superfície. Ressaltam que a própria afirmação das crianças de que vieram de um país “sem sol” provaria a antiga teoria de que uma civilização desconhecida habitaria uma região nebulosa no interior da terra. Não faltam também os que crêem que o casal de irmãos veio de outra dimensão e caíram em nosso plano através de um portal interdimensional.
Sei lá... Acho que a hipótese mais certa é mesmo a das minas de cobre, embora isso não explique porque elas falavam outro idioma, nem porque elas rejeitaram as comidas oferecidas.
A verdade é que este mistério provavelmente nunca será resolvido plenamente. E, para a maioria, continuará sendo apenas uma velha lenda medieval.
1 comentários:
Muito bizarro esse relato, será que elas não foram abduzidas? Se fosse em Varginha, certamente seriam objetos de estudos e estariam famosas.
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