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quinta-feira, 18 de maio de 2017

Mini glossário geopolítico (Parte 1)

Vivemos em uma época bastante conturbada. Apesar disso, a grande maioria das pessoas não está muito preocupada em entender os rumos que o mundo está tomando. Para quem passa quase todo o tempo alternando a rotina entre trabalho, sono e um pouco de lazer, sobra pouco tempo mesmo para meditar sobre nossa complexa realidade (antes de tirar conclusões). E assim, geralmente o povo em geral acaba deixando apenas para filósofos e historiadores a tarefa de se atormentar com essas questões.

Tudo bem... Ninguém é obrigado a aprender nada. O problema é que nas redes sociais, todo mundo quer ter razão no que não conhece ou não estudou. Muitos têm verdadeira obsessão por ‘estarem certos’ e assim ficam brigando na Internet o tempo todo, defendendo suas opiniões como se fossem times de futebol. Entendo isso como uma perca desnecessária de tempo e energia. Por outro lado, é importante que as pessoas entendam, pelo menos o básico dos termos que chegam até nos através das notícias. Principalmente das notícias provenientes da Internet, já que a mídia tradicional tem feito o papel de desinformar mais do que qualquer outra coisa.

Foi pensando nisso que elaborei um mini glossário geopolítico explicando resumidamente alguns dos conceitos geopolíticos mais importantes da atualidade. É um resumo muito pequeno mesmo, mas espero que seja útil de alguma forma, e ao menos incentive os leitores a buscar mais informações. Postarei em duas etapas para o artigo não ficar muito comprido. Vamos a eles então...

Nova Ordem Mundial – O principal conceito da nossa lista é também o mais controverso e difícil de ser explicado. Durante muito tempo a Nova Ordem Mundial (NOM) foi classificada por alguns como uma teoria da conspiração maluca, onde uma poderosa elite secreta trabalha para subjugar o mundo e estabelecer um governo mundial totalitário. Essa conspiração de fato existe e se tornou mais evidente a partir dos anos 2010. Qualquer um que estude o cenário mundial com um pouco de atenção pode identificar três grupos brigando atualmente pela hegemonia global. São eles: Os globalistas ocidentais; O bloco Eurasiano (Russo-Chinês) e o Islamismo. 

Para outros, no entanto, a N.O.M é simplesmente o plano geopolítico internacional das correlações de poder e força entre os Estados Nacionais após o final da Guerra Fria. Ou seja.... O mundo “bipolar” do pós-guerra deu lugar ao conceito de “unipolaridade”, sob o ponto de vista militar, pois os EUA assumem a soberania absoluta nesta área. Outra ideia que passou a ser usada após a guerra fria é a “multipolaridade”, já que o poder militar deixou de ser o principal critério para determinar uma potência mundial. O foco passa a ser o poder econômico. É neste ponto que os EUA deixam de ser hegemônicos e encontram importantes rivais como: Japão, China e União Europeia. Segundo o autor Alexandre Costa, a definição de N.O.M seria: Um conjunto de iniciativas que visam a implantação de um governo mundial estruturado em camadas, mas centralizada em uma entidade global (Livro ‘Introdução a Nova Ordem Mundial, página 21).

Globalismo Ocidental – O Globalismo (ou Globalismo ocidental) é certamente a faceta mais conhecida do que chamamos de Nova Ordem Mundial. Ao mencionar essa palavra logo vem à mente sociedades secretas, banqueiros internacionais, poderosas organizações como a ONU, a Comissão Trilateral, o Clube Bilderberg entre outras. Trata-se de um movimento perigosíssimo financiado pelas elites que detém o poder econômico no ocidente, e que procuram remover barreiras legais (leia-se leis nacionais) e culturais em todos os países, afim de assumir o controle mundial. Não é um movimento democrático, está muito longe de ser isso! O Globalismo, também chamado de “Socialismo Fabiano”, tem sido responsável pela lenta agonia da civilização ocidental.

George Soros –  Magnata húngaro-americano e um dos homens mais ricos do mundo. É conhecido por apoiar causas progressistas e liberais. Não são poucos os que o acusam de promover revoluções e protestos esquerdistas em vários países causando instabilidade social e caos. É tido como um dos principais financiadores da Nova Ordem Mundial, mas como seu nome está sempre em evidência na mídia não acredito que ele seja o “topo da pirâmide”. Existem vários outros iguais a ele por trás deste movimento.

Metacapitalismo – Muitos não entendem porque figuras bilionárias como George Soros e os Rockfeller financiam o socialismo se enriqueceram através do capitalismo clássico. A resposta, segundo Olavo de Carvalho, é bem simples: Os metacapitalistas são sujeitos que já enriqueceram tanto com o capitalismo que já não querem mais estar submetidos a livre concorrência, então tentam se apossar do Estado para se tornar uma espécie de “classe aristocrática”. É MUITO importante não confundir capitalismo com Metacapitalismo. 

O capitalismo é na realidade o movimento natural da economia na sociedade, é como chamamos o livre mercado. Diferente do metacapital, que é algo formado por grandes corporações que se aliam ao governo para criar monopólios e cartéis que acabam prejudicando os pequenos e médios empreendedores e, por conseguinte, o livre mercado. Os socialistas desejam maior controle do Estado sobre a sociedade e é exatamente por isso que os metacapitalistas se associam aos grupos de esquerda. Logo, não há nenhum paradoxo aqui, apenas lógica. Temos no Brasil o exemplo claro da empresa Odebretch, envolvida até o pescoço em esquemas de corrupção. Assista esse vídeo.

CONTINUA EM BREVE...

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