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domingo, 13 de julho de 2014

O conflito árabe-israelense

 Uma nova onda de violência e morte teve início no oriente médio e mais uma vez a mídia trata o assunto de forma tendenciosa, como era de se esperar por sinal. Resolvi escrever sobre isso porque tenho visto que até mesmo líderes cristãos, pessoas que deveriam entender um pouco mais sobre a questão árabe-israelense, estão se deixando levar pelos noticiários mentirosos da TV.

Inúmeras vezes Israel é retratado como um país "malvado" que ataca e mata civis inocentes e criancinhas palestinas. Os jornais mais moderados dão a entender que os dois lados são igualmente culpados pela violência. Ambas as idéias são equivocadas. A verdade é que nenhum - repito - nenhum ataque israelense aconteceria se o Hamas, grupo terrorista que controla a faixa de Gaza, já não houvesse disparado, não dois ou três, mas centenas de foguetes do tipo M-75 contra o território israelense, colocando em risco a vida de milhares de pessoas.

Ao longo de toda sua história os judeus foram mortos, perseguidos, humilhados, desapropriados, expulsos de diversos países e quase dizimados. Quando o moderno estado de Israel foi fundado em 1948, dando novamente a esperança de um lar a esse povo tão sofrido, foram obrigados a lutar contra inimigos de todos os lados, inimigos mais fortes e mais numerosos e mesmo assim conseguiram sobreviver.
Pode-se dizer com absoluta certeza que nenhum povo, nenhum país neste mundo deseja tanto a paz como Israel. No seu anseio de conseguirem a tão sonhada paz, os governantes israelenses cometem erros perigosos para sua própria segurança como soltar terroristas perigosos, ceder território aos árabes da palestina (Na verdade NÃO EXISTE nenhum “povo palestino”, mas sobre esse assunto falaremos em outro momento), entregar a faixa de Gaza ao controle deles, etc... Tudo inútil. Nenhuma destas concessões vai aplacar o ódio que esses muçulmanos em geral tem dos judeus; O ódio é tanto que uma mãe palestina afirmou que ficaria orgulhosa se seu filho tivesse participado do sequestro e assassinato dos três adolescentes israelenses no mês passado. A verdade é que a razão da criação e da existência de grupos como o Hamas e outros de menor fama é justamente a luta pela destruição de Israel. Tudo isso fica muito claro a qualquer um que se der o trabalho de ler o estatuto de fundação do Hamas.

Mas qual o objetivo dos ataques?
Apesar dos foguetes M-75, fornecidos pela Síria e pelo Irã, terem um alcance maior e serem mais destrutivos do que os “Qassam” e “Grad” usados nos conflitos de 2012, qual a chance dos terroristas vencerem uma eventual guerra contra a nação de Israel, que possui um dos exércitos mais experientes e modernos do mundo, com essas armas tão imprecisas e obsoletas? Eles sabem que não podem derrotar o poderoso Tzahal Haganá (Forças de defesa de Israel), a intenção é outra! Não quero nem entrar no prisma espiritual desta questão agora, mas a intenção é bem diabólica: Criar um sentimento de rejeição a Israel na opinião pública mundial.

Os líderes do Hamas sabem que nenhum país, por mais pacífico que seja, vai permitir que seu povo conviva com o medo das bombas que podem cair do céu a qualquer momento e em qualquer lugar. Eles sabem que Israel vai reagir e retaliar e sabendo disto eles não tem escrúpulos em usar seu próprio povo como escudo humano para causar mais comoção ainda nos noticiários. E algumas manchetes chegam a ser repugnantes de tão tendenciosas como a da BBC Brasil que diz que Israel usa arsenal sofisticado contra armas obsoletas do grupo palestino, notícia descaradamente copiada por outros sites brasileiros.


Essa história de “reação desproporcional” não faz sentido nenhum. Ora se algum marginal te ataca com uma faca o que você preferia ter em mãos para se defender, outra faca ou uma arma de fogo? E a história que Israel “roubou” territórios palestinos também é falsa, pois a mesma resolução da ONU que criou o Estado de Israel após a 2ª Guerra Mundial previa a criação de um Estado palestino na região, ideia rejeitada por eles por não quererem dividir a terra com os judeus. Apesar das hostilidades tenha certeza, quando os “rockets” palestinos pararem de serem lançados sobre o território israelense a frágil paz na região voltará (pelo menos temporariamente). 

Infelizmente não é essa a tendência no momento. Muito pelo contrário, a aviação israelense intensifica os bombardeios aos alvos do Hamas e prepara uma ofensiva terrestre que, espero eu, seja eficiente para neutralizar os grupos terroristas da faixa de Gaza. Assim como todos, desejo a paz na região mesmo que por hora ela seja um sonho ainda distante.

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