Olá pessoal! O texto abaixo foi escrito e editado por minha amiga, a blogueira e estudante de história Cassiani Martins. Vivemos uma época em que o diabólico movimento feminista tenta distorcer o papel e o valor da mulher na sociedade, muitas vezes acusando a Bíblia Sagrada de incentivar o machismo. Então achei muito interessante ela escrever esse artigo falando justamente sobre a importância das mulheres na Bíblia. Por isso estou compartilhando com os leitores do meu blog também.
Havia um tempo que eu queria escrever sobre isso, mas sempre acabava me ocupando em outras coisas, mas hoje, dia da mulher, não quis deixar passar em branco e resolvi desde cedo começar a escrever.
Havia um tempo que eu queria escrever sobre isso, mas sempre acabava me ocupando em outras coisas, mas hoje, dia da mulher, não quis deixar passar em branco e resolvi desde cedo começar a escrever.
Já vi muitos criticarem
a Bíblia alegando que seja machista e para isso citam textos isolados de seu
contexto. Essas pessoas têm um especial gosto por 1 Coríntios 14:34-35, que
diz: “as mulheres devem
ficar caladas nas reuniões de adoração. Elas não tem permissão para falar. Como
diz a Lei, elas não devem ter cargo nem direção. Se quiserem saber alguma
coisa, que perguntem em casa ao marido. É vergonhoso que uma mulher fale nas
reuniões da igreja.”
Ou ainda, 1 Timóteo
2:12-14:
“As mulheres devem
aprender em silêncio e com toda a humildade. Não permito que as mulheres
ensinem ou tenham autoridade sobre os homens; elas devem ficar em silêncio”
Primeiramente vamos olhar, em resumo, desde o princípio o que a Bíblia nos fala sobre mulheres.
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gênesis 2:18)
A primeira menção da
mulher na Bíblia. Percebemos claramente que o homem sentia falta de alguém para
estar com ele, que o homem por si só não estava completamente contente. Mas
aqui apenas menciono a primeira vez que falam de uma mulher na Bíblia.
Ao decorrer do tempo
bíblico conhecemos várias mulheres que foram reconhecidas como mulheres
valorosas que colaboraram na obra de Deus. Dentre as que se
destacaram encontramos Joquebede e Miriã, mãe e irmã de Moisés respectivamente.
Joquebede é o exemplo
de mãe guerreira. Em uma época quando os meninos hebreus deveriam ser mortos
por ordem do faraó, Joquebede escondeu seu filho por três meses até deixá-lo em
um cesto onde Moisés foi encontrado pela princesa. Nisso, Miriã, irmã
protetora, esteve o tempo todo observando e cuidando do irmão, e sua capacidade
de liderança e autonomia a fez instrumento de Deus, já que ela não se intimidou
e foi falar com a princesa sobre alguém que poderia cuidar do menino: a sua
própria mãe. Se essas duas mulheres não fossem capazes de manter seu espírito
inabalável, Moisés seria apenas mais uma criança morta como tantas outras no
tempo. Miriã, mais tarde, junto com seus irmãos Moisés e Arão, tornou-se líder
do povo de Israel conduzindo o povo na saída do Egito e da escravidão. Ela era
uma profetisa, uma mulher que falava perante o povo, ela cantava e liderava
outras mulheres em louvor.
Mais adiante, em
Números 27, lemos sobre as filhas de Zelofeade (Macla, Noa, Hogla, Milca e
Tirza). Mulheres que após a morte do pai buscaram seus direitos sobre a
herança; seus tios não estavam aceitando a ideia de mulheres herdeiras, mas
elas foram atrás do que buscavam e conseguiram.
“O que as filhas de
Zelofeade estão pedindo é justo. Você deve dar a elas uma propriedade entre os
parentes de seu pai. A herança do pai deve passar para elas. Diga para o povo
de Israel que, quando um homem morrer sem deixar um filho, a filha deverá
herdar a propriedade dele. E, se não tiver filhas, então a sua propriedade
deverá ser dada aos irmãos dele.”
(Números 27:7-9)
(Números 27:7-9)
Essas mulheres acabaram sendo o ponto de criação de uma nova regra dentro do povo: as mulheres poderiam sim, receber a herança.
Mais um exemplo de
mulher líder e forte, usada por Deus, é Débora.
“Débora, mulher de
Lapidote, era profetisa. Era também juíza dos israelitas naquele tempo. Havia
uma palmeira entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim. Débora
sentava-se debaixo dela, e os israelitas vinham até ali para que ela
julgasse as questões que eles traziam”
(Juízes 4:4,5)
(Juízes 4:4,5)
Para mim, o exemplo de
Débora é o mais tocante, pois ela era exemplo não apenas para mulheres, mas
também para homens. Todos os israelitas buscavam conselhos de uma mulher, pois
sua capacidade era reconhecida; inteligência, liderança, força de espírito e a
presença de Deus em sua vida, fizeram dela uma mulher diferente. Sob sua
liderança, Israel venceu muitas guerras. Lembrando que naquele tempo ser Juíz
era ter o maior cargo do povo, já que não haviam reis. No mesmo tempo de
Débora, em uma das guerras em que ela conduziu o povo, uma outra mulher, Jael,
também fez diferença.
“Porém Sísera fugiu
para a barraca de Jael, mulher de Héber, o queneu. Ele fez isso porque
Jabim, rei de de Hazor, estava em paz
com a família de Héber (…) Sísera estava muito cansado e caiu em sono profundo.
Aí Jael pegou um martelo e uma estaca da barraca, entrou de mansinho e fincou a
estaca na cabeça dele, na fronte. A estaca atravessou a cabeça e entrou na
terra. E ele morreu”
(Juízes 4:17-21)
(Juízes 4:17-21)
Em anos que o povo de
Israel era atormentado por estrangeiros, duas mulheres fizeram história: Débora
conduziu os soldados e Jael matou o comandante do exército inimigo. Duas
mulheres que fizeram valer a oportunidade que tiveram.
Rute, que deixou sua
família, seguiu com sua sogra e com sua humildade e simplicidade cabou
casando-se com um homem bom e que fazia tudo por ela, não apenas isso: ela
garantiu sua felicidade e seus descendentes foram reis.
Ana, mãe de Samuel que
não importou-se com o que diziam, mas chorou diante do altar buscando a Deus e
pedindo por um filho e depois cumpriu a promessa de deixá-lo no templo
aprendendo sobre as coisas do Céu.
Ainda no livro de
Samuel encontramos uma mulher que assim
como Jael protegeu seu povo:
“Havia na cidade uma
mulher muito esperta. Ela gritou do muro:
(…)
Então ela disse:
-Antigamente costumavam
dizer: ‘Vão e peçam conselhos na cidade
de Abel’; e era assim que resolviam os problemas. A nossa cidade é grande e uma
das mais pacíficas e leais de Israel. Por que você está tentando destruí-la?
Você quer arrasar o que pertence a Deus, o Senhor?
-Nunca- respondeu
Joabe- Eu nunca destruirei, nem arrasarei a sua cidade! O nosso plano não é
esse. Um homem da região montanhosa de Efraim, chamado Seba, filho de Bicri,
começou uma revolta contra Davi, o nosso rei. Entreguem só esse homem, e eu
irei embora.
-Nós jogaremos a cabeça
dele por cima da muralha para você!- disse ela.
Aí ela foi dar o seu
conselho ao povo da cidade. E eles cortaram a cabeça de Seba e a jogaram por
cima do muro para Joabe (…)”
Essa mulher cujo nome
não é revelado, fez uso de sua inteligência para que sua cidade não fosse
invadida; em tempo de guerra, se ela não ousasse fazer algo, o que poderia
acontecer se os soldados entrassem na cidade em busca do traidor? Mas ela não
ficou calada, ela levantou sua voz e se fez ouvir.
Tantos exemplos de
mulheres que ainda no Velho Testamento fizeram acontecer, cada uma com suas
particularidades, cada uma com um ministério diferente, profetisa, mãe, esposa,
líder, irmã, inteligentes, sempre guerreiras, amorosas e fiéis a Deus, em
nenhum momento deixaram de fazer o que deveriam alegando serem fracas ou
qualquer outra desculpa para não fazer o que lhes era proposto.
Por hoje, apresento
essas mulheres do Velho Testamento, o próximo post será sobre algumas mulheres
que se destacaram no Novo Testamento e sobre como Deus nos vê. Continue
acompanhando, e Feliz Dia da Mulher a todas, que Deus abençõe a cada uma!
Link para o original: cassimartins.blogspot.com
Link para o original: cassimartins.blogspot.com
1 comentários:
Fico feliz que tenha gostado, e obrigada por divulgar^^ Deus te abençõe
Postar um comentário