Primeiramente, acho que
vale dizer que eu não sou nenhum fã do trabalho musical do Charlie Brown Jr, e
chamá-lo de “poeta” é um exagero comedido por uma galera que nunca deve ter
lido poetas de verdade. Apesar disso gostava de algumas de suas músicas, e como
(quase) todo mundo, também fiquei triste pela morte dele, nem tanto pela morte
em si – Afinal, todos nós vamos morrer – mas pela miséria existencial e
espiritual que sua vida se encontrava no momento de sua partida. Nossa vida é
baseada nas escolhas que fazemos, e infelizmente Chorão escolheu a pior parte. Queria que a história fosse diferente... sério.
Quando li a notícia
pela primeira vez, imaginei que causaria grande comoção nas redes sociais,
especialmente no Twitter e no Facebook. Normal isso. O que eu não esperava é
que toda essa lamentação se estenderia também a muitos jovens evangélicos e
alguns comentando coisas quase histéricas como “luto eterno”, “Estamos órfãos de
um grande poeta”, Pff...
Tudo bem ficar triste,
há mesmo o que lamentar, especialmente estando ele em condições tão degradantes
naquele apartamento bagunçado. Machucado e na solidão (Já tive depressão e sei
o quando ela pode ser perigosa). Mas queridos jovens cristãos vamos manter a
postura, pois assim parece que o negócio está pendendo para a idolatria. Por
isso eu faço questão de lembrar o que o apóstolo São João disse: “Filhinhos,
guardai-vos dos ídolos. Amém” (l João 5:21) e mais “Não amei o mundo e nem as
coisas que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (l
João 2:15).
O que temos que fazer
mesmo é lutar para afastar nossos amigos das malditas drogas que levaram esse
músico talentoso e tem levado muitos outros jovens mundo afora. Ah quem dera se
Alexandre Magno Abrão, o Chorão,
tivesse tido a mesma atitude do Rodolfo Abrantes que anos atrás estava chegando
ao seu limite, mudou de vida e hoje é um cara feliz e vivo.
Sobre esse assunto é isso pessoal fiquem com Deus.
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