A dificuldade de semear o evangelho e fazer com que o Reino de Deus cresça no Estado do Rio Grande do Sul é um fato bem conhecido das igrejas brasileiras. Alguns inclusive chamam a nossa terra (e especialmente a região metropolitana de Porto Alegre) de “cemitério de pastores”. Há inclusive casos de pastores que, não apenas fracassaram no ministério, mas chegaram ao ponto de apostatar da fé. Ou seja, se desviaram totalmente das verdades bíblicas! Apesar da triste realidade, tenho visto que esse assunto ainda é tabu entre as lideranças evangélicas do sul. Não sei, talvez por orgulho muitos pastores se recusam a aceitar esse fato, outros até admitem o problema, mas não se atrevem a ir mais fundo em busca de uma solução.
Não vejo o tradicionalismo gaúcho como um obstáculo em si mesmo, a questão não é meramente sociológica. No entanto, as raízes positivistas sob as quais o Estado se assenta influenciam negativamente nossa cultura e acabam por atrapalhar a difusão do evangelho por estas terras. Para quem não sabe, o positivismo é uma corrente filosófica de cunho ateísta que admite apenas o conhecimento científico como única forma de conhecimento verdadeiro, negando qualquer a veracidade de experiências sobrenaturais. Isso explicaria, em parte, a incredulidade e a resistência encontrada pelos evangelistas que proclamam o evangelho por aqui. Mas isso não é tudo...
A maçonaria também está fortemente presente em nossa história, como podemos ver até na simbologia da bandeira gaúcha. Aliás, o evento mais celebrado no Estado é a famosa guerra dos farrapos, conflito do período imperial que visava a separação do Rio Grande do Sul do resto do país. Os principais líderes deste conflito eram proeminentes maçons. Diferente do positivismo, a maçonaria possui um lado místico pouco conhecido da maioria das pessoas e, definitivamente, o “deus” venerado por essa sociedade não é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Então, tragicamente, a história mostra que nosso povo e nossos governantes sempre foram mais abertos às ideias incrédulas do positivismo e também – paradoxalmente – ao misticismo, em detrimento do evangelho. A prova disso é o grande número de casas de feitiçaria de matizes africanas. Dados do IBGE (2012) mostram que o Rio Grande do Sul tem proporcionalmente a maior concentração de adeptos da umbanda e do candomblé de todo o Brasil, superando até a Bahia.
Ponderei que o problema não era apenas sociológico, porque na verdade a questão aqui é seriamente espiritual. Acredito que forças ocultas antigas pairam sobre esse Estado influenciando o governo, a sociedade e até mesmo a Igreja. O resultado deste conflito no mundo espiritual é sentido no mundo físico, como: Resistência ao evangelho, orgulho, soberba, fofoca e divisões dentro das igrejas, vaidade entre os pastores, disputas por liderança, etc.
É claro que há exceções à regra... O evangelho também avança em alguns lugares e existem comunidades com um ensinamento consistente e com líderes equilibrados, mas eles são poucos em relação ao resto da nação. De forma que esse avanço é extremamente lento. OBS: A foto em preto e branco mostra meu avô, no início da década de 50, fazendo evangelismo entre os índios do interior do Estado. Um trabalho que, sem dúvidas, rendeu muitos frutos.
O que fazer?
Acredito que a única solução é um quebrantamento verdadeiro. Quando a Igreja se posicionar e parar de perder tempo com questões secundárias; quando a Igreja pedir perdão pelos próprios pecados e se arrepender da negligência e do orgulho; quando a Igreja mobilizar um grande movimento de oração e de reforma, então a realidade aqui no Sul vai começar a mudar. A transformação deve começar em nós mesmos, nas nossas famílias, nas nossas igrejas e por fim essa transformação atingirá toda a sociedade. Isso sim poderemos chamar de avivamento.
Oremos! Para que um dia os céus sobre o Rio Grande sejam abalados!
Não vejo o tradicionalismo gaúcho como um obstáculo em si mesmo, a questão não é meramente sociológica. No entanto, as raízes positivistas sob as quais o Estado se assenta influenciam negativamente nossa cultura e acabam por atrapalhar a difusão do evangelho por estas terras. Para quem não sabe, o positivismo é uma corrente filosófica de cunho ateísta que admite apenas o conhecimento científico como única forma de conhecimento verdadeiro, negando qualquer a veracidade de experiências sobrenaturais. Isso explicaria, em parte, a incredulidade e a resistência encontrada pelos evangelistas que proclamam o evangelho por aqui. Mas isso não é tudo...
A maçonaria também está fortemente presente em nossa história, como podemos ver até na simbologia da bandeira gaúcha. Aliás, o evento mais celebrado no Estado é a famosa guerra dos farrapos, conflito do período imperial que visava a separação do Rio Grande do Sul do resto do país. Os principais líderes deste conflito eram proeminentes maçons. Diferente do positivismo, a maçonaria possui um lado místico pouco conhecido da maioria das pessoas e, definitivamente, o “deus” venerado por essa sociedade não é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Então, tragicamente, a história mostra que nosso povo e nossos governantes sempre foram mais abertos às ideias incrédulas do positivismo e também – paradoxalmente – ao misticismo, em detrimento do evangelho. A prova disso é o grande número de casas de feitiçaria de matizes africanas. Dados do IBGE (2012) mostram que o Rio Grande do Sul tem proporcionalmente a maior concentração de adeptos da umbanda e do candomblé de todo o Brasil, superando até a Bahia.
Ponderei que o problema não era apenas sociológico, porque na verdade a questão aqui é seriamente espiritual. Acredito que forças ocultas antigas pairam sobre esse Estado influenciando o governo, a sociedade e até mesmo a Igreja. O resultado deste conflito no mundo espiritual é sentido no mundo físico, como: Resistência ao evangelho, orgulho, soberba, fofoca e divisões dentro das igrejas, vaidade entre os pastores, disputas por liderança, etc.
É claro que há exceções à regra... O evangelho também avança em alguns lugares e existem comunidades com um ensinamento consistente e com líderes equilibrados, mas eles são poucos em relação ao resto da nação. De forma que esse avanço é extremamente lento. OBS: A foto em preto e branco mostra meu avô, no início da década de 50, fazendo evangelismo entre os índios do interior do Estado. Um trabalho que, sem dúvidas, rendeu muitos frutos.
O que fazer?
Acredito que a única solução é um quebrantamento verdadeiro. Quando a Igreja se posicionar e parar de perder tempo com questões secundárias; quando a Igreja pedir perdão pelos próprios pecados e se arrepender da negligência e do orgulho; quando a Igreja mobilizar um grande movimento de oração e de reforma, então a realidade aqui no Sul vai começar a mudar. A transformação deve começar em nós mesmos, nas nossas famílias, nas nossas igrejas e por fim essa transformação atingirá toda a sociedade. Isso sim poderemos chamar de avivamento.
Oremos! Para que um dia os céus sobre o Rio Grande sejam abalados!