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segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Plantando secularismo, colhendo o terror

Uma nova onda de terrorismo tem se espalhado pelo mundo. A humanidade tem vivido dias atribulados de medo e de incertezas. Embora todos saibam que esse fenômeno não é nenhuma novidade (pois o plano de dominação islâmica é muito antigo), as pessoas nunca se sentiram tão inseguras como agora. Temos a sensação desagradável de que as bases do chamado “mundo livre” estão começando a ruir diante de nossos olhos e não sabemos o que virá em seguida.

Mas, como as coisas chegaram a esse ponto? São muitos os fatores que estão levando o mundo à beira de uma nova guerra global. Porém, neste pequeno artigo quero me ater a um ponto específico: A destruição da moral judaico-cristã no ocidente. Por incrível que pareça, é comum algumas pessoas associarem esse assunto a um governo religioso. Isso é um erro grotesco! Não se trata de unir Igreja e Estado, muito menos de fazer com que todos os cidadãos vão para a igreja. Quem faz essa associação ou possui baixa capacidade cognitiva ou é mal-intencionado mesmo. O importante aqui é preservar os princípios básicos sob os quais toda a cultura ocidental foi levantada.

Não entendam mal por favor; realmente o governo precisa ser laico e democrático para garantir a liberdade de crença e de opinião para todos. Mas precisamos entender uma coisa: Não existe esse negócio de “sociedade laica”. Governo laico e sociedade laica são duas coisas bem diferentes e as mudanças que estão ocorrendo na Europa são prova disso. Faz anos que ouço falar sobre o esfriamento da fé cristã neste continente, as centenas de igrejas que são fechadas todos os anos refletem isso. Os europeus optaram pelo secularismo e o que vemos agora é o islã ocupando os espaços deixados pela falta do cristianismo.

Velhos conceitos como Deus, pátria, família, coragem, respeito e justiça estão sendo abandonados ou relativizados, afim favorecer um conceito distorcido de tolerância. De fato seria muito bom se as pessoas respeitassem as diferenças umas das outras; mas o problema é que a maioria dos países islâmicos não estão NADA dispostos a promover essa “tolerância” dentro de seus próprios territórios. Um grande derramamento de sangue de cristãos e de diversos outros povos que não professam a fé muçulmana tem acontecido nessas nações. Os países ocidentais poderiam evitar os massacres e perseguições se impusessem uma lei de reciprocidade aos governos do Oriente médio, mas não o fazem. E na contramão desta passividade política os seguidores de Allah têm se aproveitado para ganhar terreno no “mundo livre”. Estamos cientes que essa gente detesta nossa cultura, abomina nosso estilo de vida, abomina a liberdade que temos para crer ou não crer em alguma coisa; então não resta dúvida que tentarão impor a lei islâmica (sharia) a força quando tiverem um número adequado de colaboradores. Aliás, já podemos ver isso acontecendo diante de nossos olhos até mesmo em pequenas cidades dentro dos Estados Unidos. Entenda que a linha que separa radicais e moderados é muito tênue, pois quem já leu o Alcorão sabe que os radicais só estão cumprindo os mandamentos "sagrados" do livro deles. E a imprensa irresponsável insiste na história de uma “minoria radical” manchando a imagem da "religião da paz".

O que esperar do futuro? Será que ainda podemos salvar nossa liberdade? Sou pessimista quanto a isso, pois parece que o bom senso e a lógica do ocidente estão entorpecidos pelo multiculturalismo e pelo politicamente correto. Não esboçam mais reação, nem mesmo para reverter a baixa taxa de natalidade entre as famílias europeias. Se não nascerem mais crianças a própria cultura do velho mundo corre o risco de desaparecer e ser substituída pela cultura muçulmana, tanto pela imigração em massa, quanto pela alta fertilidade dos imigrantes. Coisa que o próprio Muamar Kadhafi, ex-presidente da Líbia já havia previsto. 

Não se engane, apesar de aliados estarem bombardeando regiões controladas pelos terroristas na Síria, não há no horizonte nenhuma medida concreta para vencer a guerra cultural contra o islã. A única força capaz de fazer frente contra essa ideologia de morte é o cristianismo, mas este tem sido cada vez mais recusado pelos ocidentais. Muitos ateus e humanistas se alegram com o sumiço do cristianismo na Europa, mas quero ver até onde poderão aguentar o pesado julgo do islã, pois num confronto entre uma sociedade ateia e uma sociedade religiosa adivinha quem ganha?

Todos colhem o que plantam... A Europa e a América plantaram esse secularismo patético e agora tragicamente estão colhendo o terror.



sábado, 21 de novembro de 2015

Resenha: Defendendo sua fé – uma introdução à apologética

Vivemos em uma época em que o ambiente acadêmico tem se tornado cada vez mais hostil para aqueles que professam a fé cristã. A influência ateu-humanista, especialmente nas universidades e nas escolas públicas, tem iludido milhares de alunos todos os anos, fazendo-os pensar que nossas crenças são ingênuas e incultas. Tragicamente muitos jovens cristãos, por não receberem um ensino apologético adequado em suas comunidades, acabam se intimidando com essa pressão e silenciam, ou pior... Terminam por apostatar da fé para dar crédito a mentiras. Diante desta realidade, o estudo da apologética se mostra extremamente importante, inclusive como arma evangelística, pois muitas pessoas são simpáticas ao cristianismo, mas acham que fé e razão são antagônicas.

O livro “Defendendo sua fé – uma introdução à apologética” do professor R.C Sproul é uma ferramenta preciosa para todos que desejarem adquirir bons argumentos para defender sua fé e não ser humilhado, nem desacreditado por pseudo-intelectuais. A linguagem usada no livro é bem clara, simples de entender e ao mesmo tempo profunda, abordando dois temas essenciais: A existência de Deus e a autoridade da Bíblia.

O Dr. Sproul apresenta os quatro princípios fundamentais da epistemologia, o estudo de como se obtém o conhecimento, e faz uma explanação detalhada de cada um deles, a saber: 1- A lei da não contradição; 2 – A lei da causalidade; 3 – A confiabilidade básica (embora não perfeita) na percepção dos sentidos e 4 – O uso analógico da linguagem.  Essas premissas são indispensáveis para o conhecimento científico sólido e, ao contrário do que muitos pensam, são sustentadas pela Bíblia. O autor mostra, logo de início, como os mais famosos pensadores ateus, em seus argumentos contra o teísmo, acabam negando um ou mais desses princípios. Porém, um bom apologista cristão jamais deve abrir mão desses quatro pontos ao realizar sua defesa da fé, caso contrário certamente fracassará em um embate intelectual. Assim, durante cinco capítulos são abordados temas importantes como relativismo existencial; contradição x paradoxo; causalidade e positivismo lógico, citando o trabalho de importantes filósofos como Immanuel Kant e Hume.

O capitulo nove trata da relação entre a teologia natural e a ciência mostrando a importância do trabalho de Tomás de Aquino sobre o tema. Para nível de esclarecimento, a “teologia natural” discute como obter informações sobre Deus por meio da natureza. Outro tópico importante neste capítulo fala da ascensão do averroísmo, ou seja, a ideia de que uma premissa pode ser verdadeira em filosofia e falsa em teologia ao mesmo tempo (ou vice-versa). Essa linha de pensamento se espalhou rapidamente pelas universidades europeias do século XIII e ainda persiste em nossos dias. Apesar de popular, o averroísmo quebra pelo menos um dos princípios fundamentais mostrados anteriormente, a lei da não-contradição, e, portanto, deve ser refutado.

Temos também um estudo sobre a existência de Deus baseada nas quatro possibilidades básicas para explicar a realidade que nos cerca. Se uma das possibilidades é verdadeira as outras devem ser falsas. A primeira explicação possível sobre a realidade diz que nossas experiências são uma ilusão; a segunda é que a realidade foi auto-criada; a terceira é que é auto-existente (sempre existiu) e a quarta sustenta que o universo é criado por “algo” auto-existente. Não preciso dizer que a primeira possibilidade é desmanchada facilmente pelo filósofo René Descartes, pai do racionalismo moderno. Na segunda, existe uma impossibilidade lógica, logo o autor gasta pouco tempo com ela e dedica um tempo maior de estudo às últimas duas opções. Mas, resumindo, mostra basicamente que “se algo existe, então Deus existe”. O autor também desmistifica de forma espetacular o niilismo de Nietzche e a psicologia ateísta de Sigmund Freud.

Na parte VI e última parte do livro, Sproul defende a autoridade da Bíblia como palavra de Deus, mostrando toda sua coerência e simetria. A Bíblia é basicamente um documento histórico confiável e os achados arqueológicos confirmam constantemente a confiabilidade histórica das escrituras. Ainda nesta questão, o autor faz uma apologia à integridade do ensino de Jesus e do testemunho do Espírito Santo.

Enfim, apesar de ser apenas uma obra de introdução à apologética, esse livro cumpre a proposta do autor e pode ajudar bastante aos cristãos que desejam defender sua fé de maneira convincente e lógica contra um mundo cada vez mais arrogante e tolo. Sabemos que novos sistemas de pensamento sempre irão surgir para nos confrontar, mas não precisamos temer; pois, se a Palavra de Deus for verdadeira – e é – Ela sempre irá prevalecer. Filosofias alternativas vem e vão, mas o cristianismo ortodoxo sempre permanece.

No mais, que possamos seguir o conselho do apóstolo Pedro:
"Antes, santifiquem Cristo como Senhor no coração. Estejam sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer um que lhes pedir a razão da esperança que há em vocês."

(1 Pedro 3:15)

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

NASA avista algo saindo de um buraco negro.

Desde que foram descobertos, os buracos negros exercem fascinação sobre a humanidade e mexem com a nossa imaginação devido a sua natureza enigmática. Esses objetos celestes são dotados de uma gravidade tão poderosa que nada pode escapar de sua atração, nem mesmo a luz! Não se sabe onde vai parar toda essa matéria sugada pelos buracos negros quando desaparece no horizonte de eventos. Por isso ocasionalmente surgem teorias ligadas a “passagens” para outras dimensões e universos paralelos. E essa semana uma descoberta intrigou ainda mais os astrônomos...

A Agência Espacial Americana (NASA) avistou algo estranho saindo de um buraco negro supermassivo conhecido como Markarian 335. Um halo parece ter sido “lançado” no espaço, seguido por um pulso maciço de energia de raios-X. A observação foi realizada através do conjunto do telescópio espectroscópico nuclear (NUSTAR). Os cientistas ainda não sabem exatamente o que aconteceu e estão tentando descobrir o que seria este “algo”.

"Esta é a primeira vez que conseguimos conectar o lançamento do halo de uma labareda", disse Dan Wilkins, da Universidade de Saint Mary. "Isso vai nos ajudar a entender como os buracos negros supermassivos alimentam alguns dos objetos mais brilhantes do Universo." Fiona Harrison, pesquisadora do NUSTAR, observou que a natureza da fonte energética é misteriosa, mas acrescentou que a capacidade de registrar um evento como esse deve fornecer algumas pistas sobre o tamanho e estrutura do buraco-negro e novas informações sobre o papel dos buracos-negros no Universo.

Felizmente, para nós humanos, este buraco-negro está localizado a uma considerável distância de 324 milhões de anos-luz da terra. Então, não importa o quão estranho e devastador sejam estes fenômenos descobertos, eles não devem ter nenhum efeito sobre nosso cantinho da galáxia.


Fonte: Blastr

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