O chamado incidente
‘Passo Diatlov’ aconteceu na noite de 02 de fevereiro de 1959; Uma escabrosa
tragédia na costa leste da montanha Kholat Syakhl, na Rússia, que deixa até
hoje muitas pessoas de cabelo em pé.
Tudo começou quando um grupo composto por nove experientes montanhistas resolveram alcançar uma montanha chamada Otorten ao norte dos montes Urais. O grupo liderado por Igor Diatlov começou bem, apesar das severas temperaturas de até -30cº negativos!
Tudo começou quando um grupo composto por nove experientes montanhistas resolveram alcançar uma montanha chamada Otorten ao norte dos montes Urais. O grupo liderado por Igor Diatlov começou bem, apesar das severas temperaturas de até -30cº negativos!
Durante o complicado
avanço do grupo, uma mudança climática repentina os obrigou a seguir por uma
rota alternativa rumando para uma montanha até então inexplorada chamada Kholat
Syakhl onde acamparam. Apesar do clima rigoroso, o grupo estava alegre e muito
confiante. Brincavam, tiravam fotos e registravam em seus diários suas proezas
naquelas regiões inóspitas e geladas; Todos jantaram e foram descansar para
continuar a jornada do dia seguinte.
Mas a noite algo
sinistro aconteceu. No meio da madrugada, todos os expedicionários deixaram o
acampamento ao mesmo tempo, correndo apavorados. O pânico causado por alguma
coisa desconhecida foi tanto que eles chegaram a rasgar as barracas pelo lado
de dentro para facilitar a fuga. Tudo ficou para trás inclusive os equipamentos
de escalada e as grossas roupas feitas para suportar o frio; Tamanho foi o
desespero que nem mesmo as botas colocaram, correndo descalços na neve foram
acometidos por uma hipotermia que supostamente teria causado a morte de todos
os integrantes da expedição.
A volta estava prevista
para o dia 12 de fevereiro, mas a data passou e como atrasos neste tipo de
expedição eram comuns nada foi feito. Depois que familiares dos viajantes
exigiram uma operação de resgate, uma equipe de buscas formada por voluntários foi
enviada em 20 de fevereiro. Em seguida o exército e a polícia também entraram
nas operações com aviões e helicópteros.
Em 26 de fevereiro, as
equipes encontraram o acampamento abandonado na misteriosa Kholat Syakhl. As
barracas estavam destruídas, no entanto um conjunto de pegadas levou o resgate
até a margem de um bosque próximo. Ali na beira do bosque gelado, debaixo de um
grande pinheiro acharam os restos de uma fogueira e os dois primeiros corpos,
descalços e usando somente a roupa debaixo. Em seguida outros três corpos foram
encontrados entre o acampamento e a floresta. Os outros quatro só foram
encontrados após mais dois meses de buscas, em 04 de maio, debaixo de vários
metros de neve.
Obviamente um inquérito
foi aberto para investigar o que aconteceu naquela noite. A primeira coisa que
se descobriu através dos exames nos corpos é que não foi só a hipotermia que
dizimou o grupo; vários deles tinham ferimentos fatais espalhados pelo corpo,
dois deles apresentaram fraturas cranianas e dois tiveram extensas fraturas no
tórax, causada por uma força extremamente alta. Estranhamente os corpos não
traziam ferimentos externos, como se tivessem sido esmagados por alguma coisa
com alto nível de pressão. Um deles, no entanto, tinha um ferimento que deixou
os legistas intrigados: estava sem a língua. A análise feita nas roupas
detectou elevado nível de radiação nas mesmas.
A princípio
especulou-se que um povo indígena chamado MANSI teria atacado o grupo por
invadir seu território, mas essa hipótese foi logo descartada, pois a natureza
das mortes descartou tal conjectura; Aliás, nem sequer sinais de um combate
corpo-a-corpo foram encontrados nos pobres montanhistas. Então, por “ausência
de parte culposa” o inquérito foi encerrado em maio do mesmo ano (1959).
Em 1990, Lev Ivanov, o
chefe da investigação do caso, disse em uma entrevista que, entre fevereiro e
março de 1959 diversas testemunhas, inclusive meteorologistas e militares, haviam
relatado o avistamento de “esferas voadoras brilhantes” pairando sobre as
montanhas. Moradores locais também viram as luzes brilhantes em certa noite,
bem como sons estranhos e gritos, além de permanecerem sem energia elétrica durante
toda a noite. O veredicto final concluiu simplesmente que o grupo foi morto por
uma "força incontrolável desconhecida". Há quem afirme que os pobres
montanhistas foram vítimas de experiências extraterrestres. Os documentos do
caso vieram a público ainda na década de 90, mesmo assim com diversas páginas
faltando. Esse caso alimenta a imaginação até mesmo das pessoas mais céticas.
Especialmente depois que os soviéticos proibiram o acesso ao local onde tudo
aconteceu.