Esta
questão sobre a existência de doutrinação ideológica dentro das universidades é
antiga e já vem sendo denunciada pelos poucos grupos conservadores existentes
no Brasil há um bom tempo. Mesmo uma análise superficial da realidade na
educação brasileira mostra, não apenas uma mera tendência, mas um establishment muito bem estruturado,
capaz de pressionar social e psicologicamente cada aluno para aderir às
fileiras da militância esquerdista. Dificilmente um jovem de personalidade
fraca, mal informado ou carente de identidade é capaz de resistir ao assédio
desta “onda vermelha” e tragicamente acaba se prostrando ante a uma ideologia
assassina, responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas somente no
século XX.
Mas,
sejamos justos, apesar do jovem universitário, forte, disposto e cheio de
ideais ser o idiota útil perfeito da elite intelectual comunista, precisamos
entender que o processo de lavagem cerebral não começa nos campus das
universidades e sim muito antes, lá no início do ensino fundamental. Mesmo quem
foi alfabetizado antes da era PT, como eu, deve lembrar daqueles
professorezinhos estranhos fazendo polidos discursos em favor das “maravilhas do
socialismo” (sic) e contra o capitalismo opressor. E pior, tentando provar seus
argumentos esdrúxulos usando os livros do MEC!
Felizmente
o desenvolvimento de minhas capacidades cognitivas não se limitaram ao uso de
livros didáticos aparelhados ideologicamente, pois peguei gosto pela leitura
ainda na adolescência. E mesmo assim, acreditem, só fui começar a entender toda
a vigarice da esquerda dentro do sistema de educação bem tarde, por volta de
2010. Antes tarde do que nunca né.
Com
a chegada do PT ao poder, e até mesmo um pouco antes, o processo de degradação
de educação entrou em uma fase muito mais destrutiva do que a mera doutrinação
marxista. A coisa partiu para a direta imbecilização dos jovens, certamente
devido ao uso constante do chamado socioconstrutivismo nas escolas. Esse
medonho método, que teve Paulo Freire como principal entusiasta no Brasil,
defende a ideia de que o aprendizado se dá por observação do meio. Ou seja, o indivíduo
entra em contato com o que já foi descoberto e organiza o conhecimento com o
professor e a turma. Nessa realidade, o papel do professor é unicamente atuar
como mediador entre o aluno e os conhecimentos que este já possui do mundo. Essa
é a chamada interação sujeito-objeto.
Não
vou entrar em detalhes sobre o socioconstrutivismo neste artigo (que já deveria
ter postado na semana passada), mas é óbvio que esse sistema sofre de sérias
deficiências epistemológicas. E o desastre que essa ideia causou na educação
salta-nos a vista! Recentemente uma pesquisa revelou que quase metade dos
universitários brasileiros são analfabetos funcionais, ou seja, são incapazes
de entender o que leem e tem dificuldades até mesmo para raciocinar
logicamente. Não é por acaso que o Brasil ocupa sempre os piores lugares nos indicadores
de educação internacionais. Também não é por acaso que atualmente presenciamos o
surgimento de uma geração de jovens burros, violentos, egoístas e impulsivos,
pois o ensino de princípios éticos foi substituído pelo relativismo moral. E
triste afirmar isso, mas em um país onde os próprios professores ensinam que
“não existe certo ou errado” não devemos nos surpreender com o aumento da
violência e da corrupção.
O
que estou escrevendo aqui não se trata apenas de opinião ou mero achismo. Eu
mesmo posso observar com meus próprios olhos essa negativa mudança de
paradigmas na educação quando entro em contato com estudantes. Sejam eles de
nível fundamental ou universitário, nota-se que o espírito crítico dos alunos
está sendo seriamente afetado.
E
o que fazer diante de um quadro tão desalentador como este?
Sinceramente não sei... A destruição da cultura, da alta cultura e de tudo o que é belo parece ter entrado em níveis irreversíveis. Mas eu teimo em achar que nada está perdido. Se eu próprio posso correr atrás do tempo perdido, lendo muitos livros de diversos assuntos e exercitando meu intelecto, acredito que muitos outros podem fazer o mesmo! Também torço para que alguém com influência e poder político possa mudar os rumos da educação neste país. Mas até lá o negócio é remar contra a maré.
Sinceramente não sei... A destruição da cultura, da alta cultura e de tudo o que é belo parece ter entrado em níveis irreversíveis. Mas eu teimo em achar que nada está perdido. Se eu próprio posso correr atrás do tempo perdido, lendo muitos livros de diversos assuntos e exercitando meu intelecto, acredito que muitos outros podem fazer o mesmo! Também torço para que alguém com influência e poder político possa mudar os rumos da educação neste país. Mas até lá o negócio é remar contra a maré.
Não
tenho nenhum estudo muito profundo sobre métodos de educação, as constatações
que faço neste texto são empíricas. Então, para quem se interessar mais pelo
tema, sugiro que assistam o excelente vídeo abaixo
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