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sexta-feira, 20 de maio de 2016

Existe doutrinação ideológica nas universidades?

Esta questão sobre a existência de doutrinação ideológica dentro das universidades é antiga e já vem sendo denunciada pelos poucos grupos conservadores existentes no Brasil há um bom tempo. Mesmo uma análise superficial da realidade na educação brasileira mostra, não apenas uma mera tendência, mas um establishment muito bem estruturado, capaz de pressionar social e psicologicamente cada aluno para aderir às fileiras da militância esquerdista. Dificilmente um jovem de personalidade fraca, mal informado ou carente de identidade é capaz de resistir ao assédio desta “onda vermelha” e tragicamente acaba se prostrando ante a uma ideologia assassina, responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas somente no século XX.

Mas, sejamos justos, apesar do jovem universitário, forte, disposto e cheio de ideais ser o idiota útil perfeito da elite intelectual comunista, precisamos entender que o processo de lavagem cerebral não começa nos campus das universidades e sim muito antes, lá no início do ensino fundamental. Mesmo quem foi alfabetizado antes da era PT, como eu, deve lembrar daqueles professorezinhos estranhos fazendo polidos discursos em favor das “maravilhas do socialismo” (sic) e contra o capitalismo opressor. E pior, tentando provar seus argumentos esdrúxulos usando os livros do MEC!
Felizmente o desenvolvimento de minhas capacidades cognitivas não se limitaram ao uso de livros didáticos aparelhados ideologicamente, pois peguei gosto pela leitura ainda na adolescência. E mesmo assim, acreditem, só fui começar a entender toda a vigarice da esquerda dentro do sistema de educação bem tarde, por volta de 2010. Antes tarde do que nunca né.


Com a chegada do PT ao poder, e até mesmo um pouco antes, o processo de degradação de educação entrou em uma fase muito mais destrutiva do que a mera doutrinação marxista. A coisa partiu para a direta imbecilização dos jovens, certamente devido ao uso constante do chamado socioconstrutivismo nas escolas. Esse medonho método, que teve Paulo Freire como principal entusiasta no Brasil, defende a ideia de que o aprendizado se dá por observação do meio. Ou seja, o indivíduo entra em contato com o que já foi descoberto e organiza o conhecimento com o professor e a turma. Nessa realidade, o papel do professor é unicamente atuar como mediador entre o aluno e os conhecimentos que este já possui do mundo. Essa é a chamada interação sujeito-objeto.

Não vou entrar em detalhes sobre o socioconstrutivismo neste artigo (que já deveria ter postado na semana passada), mas é óbvio que esse sistema sofre de sérias deficiências epistemológicas. E o desastre que essa ideia causou na educação salta-nos a vista! Recentemente uma pesquisa revelou que quase metade dos universitários brasileiros são analfabetos funcionais, ou seja, são incapazes de entender o que leem e tem dificuldades até mesmo para raciocinar logicamente. Não é por acaso que o Brasil ocupa sempre os piores lugares nos indicadores de educação internacionais. Também não é por acaso que atualmente presenciamos o surgimento de uma geração de jovens burros, violentos, egoístas e impulsivos, pois o ensino de princípios éticos foi substituído pelo relativismo moral. E triste afirmar isso, mas em um país onde os próprios professores ensinam que “não existe certo ou errado” não devemos nos surpreender com o aumento da violência e da corrupção.

O que estou escrevendo aqui não se trata apenas de opinião ou mero achismo. Eu mesmo posso observar com meus próprios olhos essa negativa mudança de paradigmas na educação quando entro em contato com estudantes. Sejam eles de nível fundamental ou universitário, nota-se que o espírito crítico dos alunos está sendo seriamente afetado.

E o que fazer diante de um quadro tão desalentador como este? 
Sinceramente não sei... A destruição da cultura, da alta cultura e de tudo o que é belo parece ter entrado em níveis irreversíveis. Mas eu teimo em achar que nada está perdido. Se eu próprio posso correr atrás do tempo perdido, lendo muitos livros de diversos assuntos e exercitando meu intelecto, acredito que muitos outros podem fazer o mesmo! Também torço para que alguém com influência e poder político possa mudar os rumos da educação neste país. Mas até lá o negócio é remar contra a maré.

Não tenho nenhum estudo muito profundo sobre métodos de educação, as constatações que faço neste texto são empíricas. Então, para quem se interessar mais pelo tema, sugiro que assistam o excelente vídeo abaixo







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