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sexta-feira, 13 de abril de 2018

Guerra na Síria: Aumentam as tensões entre EUA e Rússia!

A região da Síria, no Oriente Médio, se encontra em guerra civil desde janeiro de 2011 quando protestos populares explodiram em todo o país e logo evoluíram para um violento conflito armado que dura até hoje. Porém, um novo ataque com armas químicas realizado no último dia 7 de abril (2018) na cidade de Douma, o qual matou pelo menos 70 pessoas, fez com que as tensões na região aumentassem consideravelmente. 

Os Estados Unidos e a França acusam o regime de Bashar al-Assad de ser o responsável pelo ataque, este por sua vez nega com veemência e, com o apoio da Rússia, culpa os rebeldes que tentam derrubá-lo pelo incidente. Agora o tom subiu entre as nações envolvidas: O presidente Donald Trump, que na semana passada havia dito que era hora dos EUA sair da Síria, agora ameaça atacar esse país em retaliação ao ataque químico. A Rússia por sua vez adverte que não tolerará mais nenhum ataque contra seu aliado. 

Mas no dia 9 de abril, a base aérea síria de Homs foi atacada por uma série de 9 mísseis; alguns foram interceptados pelas baterias anti-aéreas russas, os outros atingiram os alvos matando cerca de 14 pessoas, incluindo soldados iranianos. A princípio a imprensa síria acusa os Estados Unidos já que estes haviam falado claramente sobre uma retaliação pelo ataque químico, mas diante das negativas de Washington e Paris as atenções caíram sobre Israel. O Estado judeu já declarou mais de uma vez que não vai tolerar movimentações de tropas ou instalação de equipamentos iranianos perto de suas fronteiras. Lembrando que o Irã é um arqui-inimigo de Israel que já prometeu inclusive sua destruição completa.

Nos últimos três dias o tom entre as potências que atuam na região aumentou ainda mais, pois apesar de terem negado o ataque a base síria os americanos ainda parecem dispostos a retaliar a Síria. Mesmo contra a vontade do presidente russo Vladimir Putin. Neste momento as coisas parecem bem incertas. Um porta-aviões americano está se dirigindo para a costa da Síria afim de se juntar a outros Destroyers que já se encontram na região. Também há notícia de movimentações de navios russos. Estarão todos tomando posições para um iminente confronto? 

Aguardemos os próximos dias, talvez AINDA não dê em nada.

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