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sábado, 29 de dezembro de 2012

As pedras de ica, o ser humano foi testemunha dos dinossauros?

A história das pedras de Ica tem sua origem ainda no século XVI quando misteriosas rochas do tipo andesito foram descobertas em escavações no Peru e algumas pedras gravadas teriam supostamente sido levadas a Espanha. Mas foi em 1966 que elas ganharam popularidade quando o fotógrafo Felix L. Romero presenteou seu amigo, o médico peruano Javier Cabrera Darquea com algumas destas pedras. O doutor, impressionado com os desenhos gravados resolveu colecioná-las. 

Logo, descobriu que seu exótico presente fazia parte de uma imensa biblioteca de imagens com mais de 11 mil peças contendo os desenhos mais enigmáticos já relatados na arqueologia. 
Entre as inúmeras imagens curiosas podemos encontrar:
- Representações de dinossauros interagindo com seres humanos; 
- Homens montados em pássaros gigantescos;
- Transplantes de coração, rim e cérebro;
- Estranhos índios observando o céu com lunetas;
- Desenhos de constelações, nebulosas e do Sistema Solar; 
- Cirurgia de remoção de tumores; 
- Um parto cesariano; 
- Mapas da terra contendo continentes inexistentes (seria Lemúria e Atlântida?)
- Homens montados em animais bizarros perseguindo dinossauros;
- Animais como o estegossauro, o tricerátops e tiranossauro rex, entre outros; 
- Pirâmides, vôos espaciais e até a história de uma grande evacuação de pessoas da terra para outro planeta e a volta; 

Segundo Cabrera, as pedras foram vendidas a seu amigo fotógrafo por um fazendeiro da região, que afirmou ter encontrado milhares dessas rochas em desfiladeiros e cavernas a 300 Km de Lima, no Peru, não muito longe das famosas linhas de Nazca. A descoberta deu origem ao livro "A Mensagem das Pedras Gravadas de Ica", onde Cabrera discute suas teorias sobre as origens e sobre o significado das pedras. Que data elas tinham? Que povo desenhou tantas coisas sobre elas? Com que objetivo? O interesse popular foi tão grande que em 1996 Cabrera abandonou a antiga profissão de médico para abrir um museu, expondo milhares destas rochas. 

A ciência ortodoxa obviamente diz se tratar de uma fraude. De fato, o fazendeiro Basílio Uschuya admitiu em 1973 ter falsificado as pedras copiando desenhos que viu em revistas em quadrinhos e livros. No entanto, mais tarde ele próprio negou ter feito a falsificação e afirmou ter se obrigado a confessar para escapar da cadeia. Uschuya já tinha sido preso por vender as pedras a turistas, e a lei peruana proíbe a venda de descobertas arqueológicas. Em 1998, outro estudo feito pelo pesquisador Vicente Paris afirmou novamente se tratar de uma fraude. Paris afirma que a maioria as pedras foram encontradas em rios e lugares ao ar livre e não em túmulos antigos, logo as mesmas deveriam ter a nitidez das imagens comprometidas pelas intempéries e pelo passar dos séculos. Admitiu, no entanto, que é impossível dizer se todas elas são falsas. É bom lembrar que laboratórios na Alemanha autenticaram as incisões que compõem as esculturas nas rochas vulcânicas, um mineral muito duro que seria difícil o manejo dos detalhes artísticos com ferramentas primitivas. 





O número total de pedras encontradas ficou em torno de 15 mil, um número bem elevado! Particularmente, acho incrível que um fazendeiro, sem nenhum conhecimento paleontológico, possa ter passado várias décadas, trabalhando TODOS os dias unicamente para produzir uma mentira tão vasta. O mistério não foi totalmente solucionado, mas as pedras foram rotuladas como fraudes e esquecidas. 
Apesar da dúvida, os artefatos não deixam de ser bastante curiosos.

1 comentários:

Anônimo disse...

Aposto que esse vagabundo passou um tempão fazendo estes desenhos com uma caneta esferográfica só para vender para turistas burros e lesados u.u

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