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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Acredito na paz através da força

Acredito na paz através da força.
A princípio esta afirmação parece absurda, mas não é, e vou explicar por que.
Nos últimos anos tem crescido no Brasil, o número de demagogos e supostos defensores dos direitos humanos (ou seria direito dos manos?) que se dizem pacifistas, defendem o desarmamento total da população civil e querem que os apenados tenham punições mais brandas (mais ainda?). Justificam sua maneira de pensar de diversas formas, algumas absurdas e até ingênuas. E o pior é que a medida que estas idéias são implantadas, mais a criminalidade cresce nos tornando reféns do medo.
Ou seja, afrouxar a guarda com os opressores simplesmente não funciona. Várias concessões podem ser feitas, mas eles nunca ficarão satisfeitos!
Foi o que aconteceu na Europa na década de 1930, negociaram e cederam às vontades de Adolph Hitler, até que este se viu em condições de conquistar todo o continente europeu e chegou a pensar que poderia dominar o mundo, não dominou... Mas foi por pouco! Já imaginaram se os EUA e a Inglaterra não tivessem declarado guerra aos países do eixo? Não teria sobrado uma minoria para contar a história.

Um exemplo bem interessante foi o reinado de Salomão em Israel. Durante todo o seu reinado não houve uma única guerra, mas o livro dos reis diz que ele dominava do Eufrates ao norte até a fronteira do Egito ao sul e todos os reinos lhe eram sujeitos. Os registros bíblicos contam que ele possuía mil e quatrocentos carros de combate importados do Egito e um exército preparado de doze mil cavaleiros montados dos melhores garanhões (1Reis 10:26). Tinha ainda quarenta mil cavalos para seus carros em estrebarias espalhadas por todo o país (1 Reis 4:26). Isso sem contar a frota de navios. E apesar de todo seu poder bélico, seu reinado foi cercado de paz por todos os lados por quarenta anos!

Tenho ainda um exemplo bizarro e irônico: A chamada “guerra fria”. Depois que acabou a 2ª guerra mundial os EUA e a Rússia (na época era União Soviética) começaram a se rivalizar. Ambas as nações queriam a hegemonia mundial. Uma corrida armamentista como nunca houve antes na história foi iniciada. Milhares e milhares de ogivas nucleares foram fabricadas, o mundo conviveu durante anos com a tensão de que a vida na terra poderia ser varrida a qualquer momento por um holocausto nuclear. Mas isso não aconteceu, justamente porque se chegou a um ponto que ambas as nações seriam destruídas juntamente com o resto da humanidade. Logo, ninguém ousou ser o primeiro a puxar o gatilho... Felizmente!

Mais recentemente temos o caso da ocupação dos morros do Rio de Janeiro pela polícia e pelas tropas federais; morros que durante muito tempo foram dominados pelo tráfico. Todos nos sabemos da importância do trabalho das ONG’s; das igrejas; das associações de moradores e de outras instituições junto a estas comunidades, pois levam um pouco de cidadania e esperança às pessoas. No entanto, estes trabalhos jamais puderam expulsar os traficantes das favelas. Foi preciso a força bruta do estado para fazer frente a violência e o medo imposto pelo crime organizado. E hoje os moradores experimentam uma paz que chega a causar estranheza naqueles que já estavam acostumados a conviver com as regras dos bandidos.
É claro que o governo não vai conseguir acabar com o tráfico de drogas! Este é um mercado com muita demanda e desta forma ele automaticamente se fortalece. A erradicação exigiria uma mudança no comportamento da própria sociedade que consome os entorpecentes. E isso sim, está fora do alcance das armas do exército e da polícia. Mas, já imaginou se ninguém o “produto” que eles estão vendendo? O negócio deles faliria e esta atividade perderia o sentido!

Concluindo, será que depois destes exemplos a minha afirmação ainda parece tão absurda?! É possível sim, conseguir a paz, mesmo que temporária, através da força, caso contrário não existiriam as chamadas “forças de paz” da ONU.
Bem, se esta é a paz ideal, aí já é outra história... e apesar desta minha opinião, não acho que a famosa frase: “Violência gera mais violência” seja hipócrita ou ingênua, apenas não pode ser aplicada em todos os contextos.


"Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra."
Isaias 2:4

1 comentários:

Tom Coyot disse...

ora, eu me sinto em casa!!!

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