Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Submissão voluntária à nova ordem mundial

Semanas atrás, acompanhei com admiração toda a mobilização dos franceses realizando protestos e greves contra a aprovação de um conjunto de leis que os sindicatos e a maioria das classes trabalhadoras consideram injusta e retrógrada. Estes protestos deixaram parte da França sem abastecimento por semanas e praticamente pararam o país.
Não sou anarquista e muito menos comunista marxista, mas achei sim, admirável a capacidade de mobilização do povo francês. Deixaram um recado claro para seu governo.
Eu fico pensando, como seria bom se nós brasileiros tivéssemos um pouco desta cultura de lutar pelo bem estar comum da sociedade, com o olhar voltado para o futuro. Com certeza teríamos um país bem melhor... Como a França! Não se trata de “sair quebrando tudo”, protestos pacíficos também são muito eficientes (Mahatma Gandhi que o diga!), nem quero dizer com isto que não existam movimentos sociais importantes por aqui, mas as ações realizadas ainda são tímidas, desorganizadas, fragmentadas e muitas vezes individualistas, atendendo a interesses de pessoas influentes e empresas. Não produzem resultados duradouros.

Uma elite poderosa faz o que bem entende com o povo e lamentavelmente já nos acostumamos com esse tratamento. Eu que sou um trabalhador comum e ordinário (pero no mucho!) sinto na pele o conformismo da nossa gente tão sofrida. Paira nas massas aquele sentimento de:
“- O que eu posso fazer?!”; “- As coisas são assim mesmo...” e o pior, o sentimento de covardia é contagioso. Lembram da história dos 12 espiões israelitas no deserto?
Olhem por exemplo, para o que se passa com a saúde no Brasil. Hospitais públicos totalmente lotados e mal equipados, onde pacientes mal acomodados jazem pelos corredores, parecendo até feridos e mutilados de uma guerra; Empresas nacionais e multinacionais cometem abusos trabalhistas; os serviços bancários são péssimos, confusos e cobram taxas absurdas; Parlamentares eleitos para, supostamente nos representar, criam e aprovam leis contra nós. Traficantes e bandidos impõem o medo em determinadas comunidades, etc.

Então fazemos perguntas: Porque não reagimos a tudo isso meu Deus? Porque as grandes massas aceitam submissamente um pesado jugo imposto pela vontade de uma minoria opressora? Porque somos tão passivos e coniventes diante de tamanha iniqüidade que nos cerca?
Bem, definitivamente eu não tenho a resposta para essa pergunta, mas suspeito que o problema esteja em nós mesmos. Como disse certa vez Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons”. É verdade que essa omissão ocorre em todas as partes do mundo, mas é particularmente mais grave entre os brasileiros do que entre os europeus. E isso, devido nossa própria cultura de ‘malandragem’. Muitos reclamam da corrupção, mas o que acontece é uma espécie de inveja, pois se estivessem no lugar dos atuais políticos muitos fariam as mesmas coisas erradas que estes fazem. O mesmo se passa com o tráfico de entorpecentes, mesmo que a polícia e o exército exterminassem todos os traficantes do país, logo surgiriam novos criminosos motivados pela demanda exigida pela própria sociedade. Pessoas ricas, atores, atrizes, cantores e anônimos que usam drogas precisam satisfazer seus vícios de alguma forma (Sendo assim, vejo com descrença a ‘faxina’ que o Estado está fazendo no Rio de Janeiro. A operação até é necessária para enfraquecer o domínio de terror, mas a real transformação só virá com uma profunda mudança na forma de pensar das pessoas).

Não tem nada de bíblico nesta aparente ‘submissão’ do povo. Essa atitude conivente serve muito mais aos obscuros propósitos da nova ordem mundial, seus idealizadores são especialistas em usar a conhecida regra de três: Criam um problema, divulgam e apresentam uma solução. Desta forma é possível com relativa facilidade, suprimir algum direito fundamental em troca de um benefício supostamente maior para todos. Ou seja, o próprio povo entrega voluntariamente o poder a uma minoria... Que geralmente é autoritária e violenta.
Abram os olhos, pois infelizmente a tendência é que as coisas piorem. Mesmo assim isto não é motivo para perder a esperança ou parar de clamar por justiça. O mundo precisa saber qual é a nossa posição. Somos chamados para fazer a diferença!

“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” MT 5:6

1 comentários:

Joeliton disse...

Chat da resistencia

é so add no msn...

Group1380813@groupsim.com

Template - Dicas para Blogs